PENSAMENTOS, DEVANEIOS E INQUIETAÇÕES

CRÔNICAS DO COTIDIANO, DO PONTO DE VISTA FEMININO,ARTÍSTICO, FILOSÓFICO, EMOCIONAL E SOCIOLÓGICO.

QUEM SOU EU...

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São Paulo, SP, Brazil
SOCIÓLOGA,HISTORIADORA, EDUCADORA E ARTISTA PLÁSTICA. Sou buscadora e curiosa por natureza. Sou bruxa, sem poções e crendices infundadas, observo e me integro à terra e aos seus movimentos. Amo a vida, os animais, plantas e a natureza. Solitária por vocação, pois nela busco forças e encontro repouso. Avessa aos ritos impostos e às convenções sociais, procuro a minha verdade. Sou arisca e desprezo dogmas, eles são a perdição da humanidade. Sou humana e falível. Busco o melhor de cada crença. deletando as manipulações. Amo o silêncio, a força da natureza e o equilíbrio cósmico, acho que sou inqualificável... Sou real e palpável, mas também sei ser etérea e indecifrável, se me convier. Amo o conhecimento, o mistério, as brumas da sensibilidade. Se quiser me conhecer melhor, siga-me...

BEM VINDOS!!!!!!

Sintam se à vontade nesse pequeno espaço onde compartilho minhas idéias, pensamentos, denuncio injustiças, lanço questionamentos, principalmente em relação ao universo feminino e toda a sua complexidade.
Minhas postagens são resultados de pesquisas na internet, caso houver algum artigo sem os devidos crédito, por favor me notifiquem para que eu possa corrigir uma eventual falta.
Obrigada por sua visita.

06 junho, 2010

CASAMENTO-UMA HISTÓRIA DE ENCONTROS E DESENCONTROS





Casamento do faraó Menkaura com sua irmã Khamerenebti II
O Casamento sempre esteve ligado a uma história feliz e romântica.
Quem vai casar partilha alegremente a notícia à família, amigos e aos mais próximos.
Organiza uma festa à escala do gosto e possibilidades e simultaneamente firma-se um contrato.
Com o passar dos tempos o casamento foi envolvendo aspectos jurídicos, religiosos , sociais, afectivos e tambem mundanos, sendo portanto uma celebração muito completa,
rica de avaliações.
Os costumes são inventados ou seguem tradições. O casamento é tambem ele um costume que tem um pouco de ambas as coisas.Seguem-se mitos e ritos mas vão-se sempre acrescentando novidades. Para isso devemos estar preparados.

A sua história tem evoluido ao longo dos tempos conforme costumes, estéticas e éticas dos diferentes países e culturas.
Afrodite, deusa protectora dos casamentos


Na Civilização ocidental, nos tempos primordiais a vida passava-se em público. A noção de privacidade que hoje existe, chegou mais tarde. No que respeita ao Casamento, a benção do leito núpcial era costume. Vinha o povo visitar os noivos na noite de núpcias, já deitados, e à volta deles fazia grande algazarra, ritual que não escandalizava o povo. Havia vários direitos sobre a intimidade do casal.
As Bodas de Canãa - Veronese
Nesse tempo era outra a noção de privacidade. Todos viviam juntos, as casas eram lugares públicos, as portas estavam abertas à indiscrição das visitas, enfim a noção de família era diferente de hoje.
Os Esponsais da Virgem - Rafael

Foi nos meados do século XVIII para XIX o sentimento familiar mudou. A sociabilidade e a diferença entre privado e público, passou a alargar-se a todas as classes para alem dos aristocratas e burgueses.A Família passou a ser mais do que era nos tempos em que só contava a realidade material, transmissora de património e tambem de nome.

O rapto das Sabinas - Jean-Louis David

Surgiu o sentimento de familia que chegou até hoje , vigorando laços de intimidade e privacidade alem de desejo de conforto. Assim foi transmitido pela educação uma nova ética, com influência do cristianismo. Família e sociabilidade deixaram de coincidir.

Se remontarmos a tempos muito antigos saberemos que os casamentos das famílias influentes no Egipto eram feitos, se necessário com familiares próximos , nomeadamente irmãs, que se transformavam em esposas ou concubinas para manter heranças do Trono, como no caso dos faraós. O incesto não era questão.
John of Gaunt e Dom João I negociando o casamento de Filipa de Lancaster com o Rei de Portugal em Ponte de Mouro, Monção
Casamento de Filipa de Lancaster com Dom João I de Portugal na Sé do Porto

Na Grécia Antiga, os pais combinavam os casamentos das crianças de 1 e 13 anos. Faziam-se celebrações à deusa Afrodite, em altares em que os noivos eram coroados com folhas de loureiro. As mulheres tinham um papel social muito restrito
A aristocracia romana por sua vez tinha costumes como por exemplo, os maridos cederem as suas mulhres a hóspedes e amigos íntimos como forma de honraria.

Romântico enlace de Abelardo e Heloísa - Jean Vignaud
Havia diferentes formas de consumar o matrimónio dos filhos que muitas vezes não eram naturais mas adoptados, era pela coabitação durante um ano e um dia, o que se chamava Usus, por contrato de união de património , com rituais de celebração aos deuses e tambem por rapto.
Após a cristianização no Império Romano e na época medieval que se seguiu, os filhos eram levados a casar por escolhas e acordos entre os pais, sem consentimento dos nubentes.

Casamento dos Arnolfini - Van Dyck


O casamento por amor é uma conquista do século XVIII. Surge então o sonho do amor romântico que antes não era tido em consideração, assim se sabe através dos livros embora tenha sido de facto no séculoXII em França nos tempos da Cavalaria que se popularizou o amor cortês, no seio dos domínios feudais. Esse sentimento amoroso e até poético , do culto divinizado da mulher, foi difundido pelos Cruzados provenientes de França, nas sua digressões, influenciando as diferentes realidades sociais da Europa por onde andaram mas foi apenas um começo. Só mais tarde o amor se tornou um sentimento corrente e reconhecido.

Papa Nicolau I

O Papa Nicolau I, ainda em tempos mais remotos , no século IX, terá decidido que no matrimóniodevia have o consentimento dos jovens . Foi um triunfo e um avanço na época embora na prática os casamentos não tivessem deixado de ser um instrumento de poder das famílias reais e burguesas que os negociavam a seu belo prazer através da união dos filhos.

Henrique VIII de Inglaterra e suas mulheres

No século XVI as teses do protestantismo defendidas por Lutero levaram a polémica a debate sobre a jurisdição que a Igreja tinha sobre o casamento . Nessa altura se separaram cristãos católicos de cristãos protestantes. Para muitos europeus que deixaram de obedecer ao Papa, o casamento não foi mais um Sacramento mas um acto civil, a Igreja apenas faria o acompanhamento espiritual do casal. O caso histórico de Henrique VIII e seus divórcios, é deste facto um marco histórico.

Primeiro Código Civil

No século XVIII a Revolução Francesa secularizou o casamento em França, em nome da liberdade. O casamento passou assim a ser um contrato com direitos e deveres, celebrado na presença dum funcionário público em lugar dum sacerdote.

Noivado de Dom Carlos I de Portugal e Amélia de Orleans, Cannes, 1862

No século XIX , o Código Civil surgiu ocupando-se do Direito da Família. As relações entre o Estado e a Igreja foram objecto dum documento regulador , a Concordata.O Concílio Vaticano II, concluido nos anos 60 do século XX, reforça o casamento católico como um Sacramento, portanto uma união indissoluvel. A indissolubilidade do casamento marca a Igreja Católica que determina que tudo o que Deus uniu o Homem não separa.
Casar é hoje um acto de conformidade social que se obtem por meio de uma licença legal, criada para ser ter filhos com honorabilidade, dentro da legalidade, no caso dos haver.
A cerimónia religiosa não dispensa o acto civil na Conservatória.
Para a Doutrina Social da Igreja, o casamento é o fundamento da Família.
Apesar da indissolubildade deste, muitos são os que se divorciam da parte civil, podendo voltar a casar-se neste mesmo regime sendo este considerado a parte contratual. Admitido por alguns que o casamento é amar por contrato foi todavia o que de melhor se inventou para expandir a função da reprodução, trazendo a segurança e cumplicidade necessárias.

Neste breve olhar sobre a história do casamento ao longo dos tempos, as principais mudanças de hoje devem-se ao novo papel da mulher na sociedade que apartir dos anos 60 do século XX passou a partilhar com o homem o fardo conjugal, sendo uma espécie de sócia. Todavia é ela que tem a propriedade do mecanismo da reprodução. Por mais modelos familiares que surjam, dela dependerá sempre a continuidade da espécie, o que lhe dá maior responsabilidade.

Muitas referências se perderam mas a pressão dos símbolos, das ritualizações, a oficialização dos actos continua a ter adeptos.

Para os filhos, o casamento, seja qual for a ideologia ou religião é uma garantia de equilibrio pelo que é uma necessidade.
O modelo familiar reproduz-se para os que têm filhos e para a sociedade em que se integram. A função é reproduzir o modelo.
O casamento é uma relação estável e promotora de estabilidade pois é a declaração pública de compromisso
As condições de nascimento determinam a história das gerações. Os filhos são refens do cenário que os pais proporcionam e mais tarde serão seus actores involuntários no papel que aprenderam. Existe uma pressão social para ritualizar as relações para validar a existência dos filhos, o que oficilizou os actos.

As evoluções científicas e tecnológicas causaram impacto na noção de futuro. A globalização atingiu os conceitos de sexualidade, casamento e família.



A família tradicional pode estar ameaçada de mudança pela ruptura com o passado mais recente sobretudo devido à ideia de tolerância em relação a outras emergentes noções de família e tambem pelos novos modelos de quotidiano exibidos pelos Media.
Instalou-se a ideia de risco sendo o futuro uma ameaça. Faz lembrar a ideia de destino mágico dos antigos. Será uma nova fonte de energia e riqueza?
Perante as novas identidades perderam-se valores culturais e tradicionalmente conquistados.
Deixará de se confiar na tradição e na religião?

Casamento de Diana com o Príncipe de Gales

A tradição é uma espécie de verdade, um marco de acção de que o mundo não se libertará pois ela é necessária à continuidade da vida.
Casamento e Familia abandonaram os vínculos da tradição e entraram na insegurança de um novo ambiente moral esquecendo muitas vazes que as relações humanas se baseiam em dar e receber, e o casamento não pode escapar a essa lógica
Assiste-se a novas tendências, novos riscos, filosofias de vida. Mas a tradição pode ser o motor de uma espécie de verdade, uma base de acção, uma continuidade do sagrado. Podemos viver num mundo em que nada seja sagrado? O sagrado dá estabilidade. Os costumes ou se retomam ou se inventam.

CATARINA HOWARD



Catarina era filha de Edmundo Howard e de Joyce Culpepper. Era também sobrinha de Thomas Howard, Duque de Norkolk e prima deAna Bolena. Durante a sua infância, o pai foi o governador de Calais e Catarina cresceu na casa de sua avó, a Duquesa de Norfolk, que não lhe deu a atenção necessária, permitindo que ela desenvolvesse algumas relações amorosas. Em 1539, Catarina tornou-se aia deAna de Cleves, futura rainha consorte de Henrique VIII. O rei, no entanto, encantou-se por ela e não pela mulher, o que precipitou o divórcio. A 28 de Julho de 1540 celebrou-se o casamento e Catarina tornou-se rainha de Inglaterra.
Apesar da paixão que o rei lhe tinha e dos presentes luxuosos com que a cobria, Catarina não encontrou felicidade no casamento e tomou como favorito Tomás Culppeper, um cortesão. A verdadeira natureza desta relação continua por ser esclarecida, mas o certo é que ambos trocaram correspondência considerada incriminatória. Enquanto rainha, Catarina chamou à corte alguns dos seus antigos amigos, nomeadamente Francisco Dereham, que tinha alegadamente sido seu amante em Norfolk e que se tornou no seu secretário particular. As companhias da rainha e o seu passado começaram a levantar suspeitas em 1541. De início, Henrique VIII recusou-se a acreditar nas evidências, mas quando as cartas de Culpeper e Catarina apareceram mandou colocá-la sob prisão na Abadia de Middlesex. Catarina perdeu o título de rainha e foi repudiada. Em Dezembro, Culpeper e Dereham foram executados. Em Janeiro de 1542, Catarina começou a ser julgada por adultério, o que numa rainha era equivalente a traição. Considerada culpada, Catarina foi executada na Torre de Londres a 13 de Fevereiro de 1542. Diz-se que passou os últimos dias a ensaiar a sua execução.
Os historiadores da dinastia Tudor continuam a debater se Catarina foi ou não culpada de adultério, ou se foi incriminada pelos inimigos da sua família. Todos concordam que de qualquer forma, Catarina foi uma mulher fútil.

LADY GODIVA



Descendente de anglo-saxónicos foi considerada como patrona das artes e excelente amazona, mas ficou conhecida pelo seu protesto a nu contra os impostos.
Lady Godiva  
O seu nascimento está registrado na história como tendo acontecido em 1040 e a sua morte em 1080. Ainda jovem casou com Leofric, um homem de religião, mas com interesses muito obscuros que acabou por conseguir ser edil de Conventry, uma pequena vila em crescimento acelerado. 

Godiva era a sua dedicada esposa, mas que, apesar do papel quase oculto das mulheres nesses tempos, não deixava de fazer, ou tentar, ver os problemas dos camponeses e a miséria em que estes viviam assim como outros assuntos similares.

A determinada altura das suas vidas, o casal resolveu criar uma abadia para receber pessoas que tivessem recebido a chamada da religião e que funcionava ainda como um centro cultural. O exterior da abadia foi escolhido pelos aldeões para as suas actividades de diversão, o que não pareceu aborrecer muito o casal, porque o que interessava era que estes estivessem entretidos e contentes. A abadia foi dedicada a Santa Eunice de Saxmundham, uma das primeiras mártires a morrer às mãos dos romanos.

Instalado na propriedade de Conventry, Leofric assumiu um papel crescente no governo e organização dos assuntos públicos da pequena vila. Ao mesmo tempo ficou com a responsabilidade dos assuntos financeiros devido ao crescimento desta. E surgiu-lhe a ideia de organizar esses assuntos com a ajuda de dinheiros públicos.

Entretanto, Godiva tinha-se tornado uma experiente amazona e adquirido o gosto por festas, artes e conhecimento.
Nos seus passeios equestres foi conhecendo melhor a vida dos camponeses e teve pena da sua existência miserável em prol de meia dúzia de ricos proprietários. E foi desta forma que se apercebeu de que a maior parte da vida destas pessoas era dedicada ao esforço para conseguirem o seu sustento, algo para vestir e formas de se protegerem sob um teto de que material fosse. Antes de perceber a dura realidade, Godiva tentou levar às massas o gosto pela beleza e pela arte, sem muito sucesso, através da abadia que fundara com o marido. 
A acrescentar a todos os problemas dos camponeses estavam os impostos que Leofric cobrava na sua megalomania de fazer mais e melhor por Conventry. Os impostos eram colocados sobre tudo o que ele pensasse, chegando ao ponto de existir mesmo um sobre o esterco vendido e usado nos campos.
Godiva decidiu então que os impostos teriam de baixar para melhorar a vida dos camponeses e para lhes poder proporcionar o acesso às artes. Mas a conversa que manteve com o marido acerca do assunto não lhe correu muito bem e este não aceitou a ideia de diminuir essa fonte de rendimentos. E para castigar a mulher, decretou ainda um imposto sobre todas as obras de arte, a maior parte pertença de Godiva, do qual apenas ficaram livres as igrejas.
Para castigá-lo por sua vez, Godiva começou uma guerra de sexo, e Leofric acabou por capitular e conceder algumas alterações e reduções nos impostos. Mas para isso, Lady Godiva teria de mostrar o máximo da arte de Deus, ou seja, o seu corpo nu nas ruas da vila, por onde desfilaria a cavalo em pleno meio-dia. Para sua surpresa ela aceitou desde que tivesse a sua permissão para fazê-lo. Estupefacto com a sua coragem, Leofric decidiu ainda que se ela levasse esse ato em frente, levantaria todos os impostos sobre Conventry.
Foi escolhido um dia  toda a população aguardava em expectativa o corajoso ato. 
Lady Godiva surgiu então, acompanhada a cavalo por duas criadas, estas vestidas normalmente, uma de cada lado da dama. Atravessando o mercado, Godiva mantinha a postura de sempre, relaxada e confiante. Não usava qualquer jóia ou ornamento exceto o seu longo cabelo que lhe escondia o corpo. Todos os que a viram diriam mais tarde que ela apresentava-se decente, e ninguém pensou jamais que estaria despida sob os cabelos. Esta é a versão da história considerada real que terá tido lugar a 31 de Maio de 1057, contada por Roger of Wendover na sua Crónica e que providencia inúmeros pormenores acerca do assunto. 
Outra versão, mais tardia da história, conta que os seus seguidores terão pedido à população para não estar nas ruas quando ela passa-se e estes cumpriram o seu desejo, excepto um homem que se atreveu a espreitar por uma janela e ficou cego mal pousou os olhos em Godiva.
E os impostos foram retirados, aliviando o jugo dos mais pobres. Leofric manteve a sua palavra e apenas ficou a ser cobrado um imposto sobre os cavalos que já existia antes da sua direcção.
A população de Conventry não esqueceu a sua patrona e dedicou-lhe uma estátua a lembrar a todos a sua cavalgada pelo povo. 


05 junho, 2010

APEDREJAMENTO - PUNIÇÃO HEDIONDA








A origem da morte por apedrejamento, questão reavivada com a condenação da nigeriana Amina Lawal, é remota — a prática já existia há milhares de anos, em muitos lugares, mas especialmente no Oriente Médio. Com a sua origem exata desconhecida, a condenação de adúlteros (homens e mulheres) à morte por apedrejamento, está, por exemplo, na Torá, livro sagrado dos judeus.

“Quando for encontrado um homem deitado com uma mulher que tenha marido, morrerão ambos, e eliminarás o mal de Israel. Quando houver uma moça virgem desposada com algum homem, e um outro homem a achar na cidade, e se deitar com ela, tirareis a ambos à porta da cidade, e os apedrejareis, e morrerão; e eliminarás o mal do meio de ti” (Deuteronômio, 22, 22).
Evidentemente, a prática não era freqüente entre os judeus da Antiguidade. Um Sinédrio (tribunal composto por sacerdotes, anciãos e escribas) que, em setenta anos, condenasse mais de duas pessoas à morte, por qualquer motivo, era considerado sanguinário e visto com reprovação (porque da mesma forma que as leis eram severas, aplicá-las com moderação era um imperativo). Com a diáspora, e o contato com outras culturas, a prática, abandonada, passou a ser apenas uma referência histórica.
Muitos vêem no cristianismo uma “evolução” do judaísmo, mas ele não é: são realidades distintas, paralelas e, há dois mil anos, simultâneas. Dito isto, há também nos Evangelhos uma referência ao apedrejamento de adúlteros, mas para condená-lo. Está em João, 8, 3. Como que para testar Jesus, um grupo de escribas e fariseus o interroga: “Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante delito de adultério. Na Lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. Tu, pois, que dizes?” Jesus demora a responder, mas dá o veredicto: “Quem dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro a lhe atirar uma pedra!”. Como todos se afastaram, Jesus conclui: “Nem eu te condeno. Vai, e, de agora em diante, não peques mais.”
O leitor pode notar que Jesus não revoga a lei. Ele poderia aceitar a provocação e dizer que não concordava com ela. Mas prefere reformá-la, mantendo-a de tal maneira que aplicá-la é uma impossibilidade: como somos todos pecadores, nenhuma pedra pode ser atirada. Mas, obviamente, não se trata de um endosso ao adultério. Isso fica ainda mais claro quando nos lembramos de outro trecho dos Evangelhos: “Ouvistes o que foi dito: não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo: todo aquele que olha para uma mulher com desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu coração. Caso o teu olho direito te leve a pecar, arranca-o e lança-o para longe de ti, pois é preferível que se perca um dos seus membros do que todo o seu corpo seja lançado na geena” (Mateus, 5, 27).
O islamismo segue a tradição judaico-cristã, respeita os Livros anteriormente revelados, mas faz deles uma releitura, por considerar que nenhum chegou sem deturpações aos tempos do profeta Maomé. A interdição de certos alimentos, como carne de porco, é comum a judeus e muçulmanos, assim como a circuncisão e outros mandamentos. Na época do Profeta, adúlteros eram punidos com o apedrejamento até a morte, porque acreditavam que esta era a lei de Deus. Mas um episódio da vida do Profeta também mudou radicalmente a interpretação dessa lei, e tornou a sua aplicação quase impossível.
Toda vez que Maomé saía em campanha, levava uma de suas esposas. Certa vez, levou Aisha, uma jovem muito bonita. À noite, com todos acampados, Aisha, assim como todas as esposas, dormia em seu palanquim (uma espécie de liteira coberta), no chão; de manhã, para seguir viagem, o palanquim era posto em cima de um camelo. Um dia, ao alvorecer, ela saiu do palanquim para fazer suas necessidades bem longe do acampamento, já que ela era ali a única mulher. Ao voltar, notou que havia perdido o seu colar e voltou para procurá-lo. Demorou-se. O Profeta acordou e mandou levantar acampamento. Os condutores de Aisha, pensando que ela estivesse no palanquim, levantaram-no, puseram-no no camelo e seguiram viagem. Não perceberam a ausência de Aisha, porque ela era leve, explicam as tradições. Quando Aisha voltou, viu-se sozinha, mas acreditou que logo dariam por falta dela. Minutos depois, porém, um dos homens da comitiva de Maomé, que se atrasara na retaguarda para resolver algum problema, viu a esposa do Profeta, inteirou-se do que ocorrera, e decidiu levá-la em seu camelo em direção à caravana. Aisha foi devolvida.
Ao chegar em casa, Aisha caiu doente e logo começaram rumores de que ela traíra o Profeta com o homem que lhe dera carona; a história do colar não passaria de um ardil. A pena para o adultério era o apedrejamento. O que faria o Profeta? O drama durou um mês, mas Maomé, mesmo sabendo de tudo, nada decidiu. Magoado com Aisha, porém, passou a tratá-la tão friamente que esta lhe pediu para ser cuidada na casa dos pais. Como estava doente, pouparam-na dos boatos. Quando Aisha soube de tudo, desesperou-se com a injustiça. Chorou de tal modo, que o Profeta foi até ela e disse que Deus acabaria por tornar conhecida a inocência dela, se este fosse o caso, mas que ela também poderia confessar-se culpada, porque seria perdoada se estivesse arrependida de coração.
Aisha então disse que nada falaria. Maomé não era o Mensageiro de Deus? Pois ela esperaria que Deus se manifestasse. Em minutos, Maomé desfaleceu, seu rosto tornou-se pálido e suado. Ao despertar, Maomé disse que Deus tinha- lhe revelado que Aisha era inocente, que seus detratores eram gente da pior espécie e que, dali em diante, alguém só poderia ser condenado à morte por adultério se confessasse o crime ou se fosse pego em flagrante por quatro testemunhas oculares e simultâneas do ato adúltero. E estabeleceu 80 chibatadas a quem praticasse falso testemunho.
Com isso, é praticamente impossível alguém ser condenado, a menos que decida trair o cônjuge em praça pública. Assim, mesmo nos países que adotam a Sharia (a lei islâmica), não são conhecidos casos de apedrejamento de adúlteros.
Na Nigéria, os fanáticos condenaram Amina com base numa confissão, que ela depois disse que lhe foi tirada à força, (perdendo, portanto, a validade) e por estar grávida. O islamismo permite que uma mulher peça o divórcio se o marido não estiver sustentando a família, deixar de protegê-la ou até mesmo se não estiver dando prazer à mulher. Mas impõe que a divorciada se abstenha de sexo por três períodos menstruais, para que não haja dúvida em relação à paternidade. Amina teria confessado que engravidou neste período. Com base nisso, os fanáticos quiseram puni-la, esquecendo-se da lição de tolerância dada pelo Profeta.
Mas por que tais fatos só têm acontecido em países islâmicos, se há fundamentalistas em todas as religiões? Certamente há a miséria e a ignorância. Mas me parece que o principal motivo é outro: é nos países muçulmanos que a fé tem sido usada com mais freqüência como motor para se chegar ao poder. E, uma vez no poder, é através da religião, deturpada por toda sorte de radicalismos, que se procura manter o controle sobre o povo. Fundamentalista sem poder político é um leão sem dentes: não apedreja, não fere, não mata; apenas prega a sua visão estreita do mundo.
Esses fanáticos dizem querer defender a pureza da religião. Eles parecem não perceber, no entanto, que em cada homem-bomba, em cada ato de terror, em cada mulher condenada a morrer apedrejada, a verdadeira vítima é o próprio Islã, uma palavra árabe que tem a mesma raiz da palavra paz, mas que, por obra desses fanáticos, tem sido vista como o oposto do que é: uma religião bárbara e violenta. A pedra não atingiria apenas Amina, mas, principalmente, o islamismo cuja pureza eles dizem defender.
ALI KAM


A Somália é um dos países mais pobres e violentos da África. Depois que seu ditador foi deposto em 1991, diversas milícias entraram em guerra para controlar o país. O governo oficial não funciona bem e quase todas as instituições públicas estão em colapso.

Neste cenário Aisha Ibrahim Duhulow, de 13 anos, deu queixa de ter sido estuprada por três homens. A milícia islâmica que controla a região decidiu condená-la por adultério. A pena? Ser apedrejada atá a morte em um estádio para que todos possam 
assistir.

Assim foi feito. No dia 27 de outubro, na cidade portuária Kismayo, em um estádio com cerca de mil espectadores dezenas de homens apedrejaram Aisha até a morte.

Mesmo que a mídia local tenha dito que ela tinha 23 anos, a Anistia Internacional e o pai da garota confirmara a idade de 13 anos. "A criança teve uma morte horrível nas mãos dos grupos armados de oposição que controlam atualmente Kismayo", afirma David Copeman que trabalha na região para a Anistia Internacional.

Infelizmente o poder de grupos islâmicos armados está crescendo na região, principalmente por causa da ajuda enviada por militantes maiores como a al-Qaida.

JEZABEL





Jezabel (também Jezebel) foi uma princesa fenícia casada com o rei Acab de Israel.
Jezabel era filha do rei dos Sidónios Etbaal, tendo o seu casamento com Acab sido o resultado de uma aliança que tinha como objectivo fortalecer as relações entre Israel e a Fenícia. A sua história é conhecida através do Primeiro Livro de Reis do Antigo Testamento.
Jezabel continuou a adorar os deuses fenícios, mas não se limitou a isso, pois combateu o Deus de Israel. Recorreu ao dinheiro do tesouro público para sustentar os 450 profetas (ou sacerdotes) do deus Baal e os 400 profetas da deusa Achera (deusa fenícia da fertilidade). No palácio real seria mesmo construído um templo dedicado a Baal. Aparentemente o seu próprio marido sentiu-se atraído pelo culto destes deuses, relegando Javé para segundo plano. Os sacerdotes e profetas israelitas foram eliminados ou então tiveram que se exilar no deserto devido à perseguição promovida pela rainha.
A resistência local contra esta política religiosa foi encabeçada pelo profeta Elias. Numa espécie de concurso religioso levado a cabo no Monte Carmelo, Elias derrotou todos os profetas de Baal, que morreram, pretendendo desta forma o Livro de Reis mostrar como o Deus de Israel era a única divindade. Quando Jezabel soube disto ficou furiosa, pretendendo mandar matar Elias, que teve fugir paraJudá.
Mulher determinada e independente, Jezabel não olhava a meios para conquistar os seus objectivos. Acab desejava a vinha de Nabot, contígua ao palácio de Jezrael, mas este recusou-se a vendê-la. Sabendo-se disto, Jezabel envolveu-se na questão, enviando cartas em nome de Acab aos chefes de Jezrael. O conteúdo das cartas ordenava a detenção de Nabot por blasfémia contra Deus e contra o rei e a execução deste por apedrejamento sob denúncia de duas falsas testemunhas. Segundo a lei da época, a propriedade de alguém que tivesse cometido estas acções passaria para o rei. Nabot foi executado e Jezabel presenteou o marido com a vinha. Quando Elias soube desta acção profetizou que cães devorariam Jezabel no campo de Jezrael.
Um comandante chamado Jeú liderou uma revolta contra a família real, na qual matou o filho de Jezabel, Jorão. Quando Jezabel soube da revolta pintou os olhos e adornou a cabeça, desafiando Jeú da janela do palácio. Este ordenou aos eunucos da rainha que a atirassem da janela (defenestração): Jezabel morreu, tendo o seu sangue atingido as paredes e os cavalos. Uns cães que por ali passavam devoraram o corpo da rainha.
Depois de ter feito uma refeição no palácio, Jeú ordenou que a Jezabel fosse sepultada, dado que se tratava da filha de um rei. De acordo com o Segundo Livro de Reis, os servos do palácio apenas encontraram o crânio, os pés e as mãos da rainha.

RAINHA VITORIA



Vitória I
Rainha do Reino Unido
Imperadora da Índia
Queen victoria.jpg
Vitória I
Reinado20 de Junho de 183722 de Janeiro de1901
Nascimento24 de Maio de 1819
Palácio de KensingtonLondres Reino Unido
Morte22 de Janeiro de 1901 (81 anos)
Osborne House, East Cowes,  Reino Unido
AntecessorGuilherme IV
SucessorEduardo VII
ConsorteAlberto de Saxe-Coburgo-Gota
Casa RealCasa de Hanôver
Casa de Saxe-Coburgo-Gota
DinastiaHanôver
PaiEduardo, Duque de Kent
MãeVitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld


Vitória I do Reino Unido (Londres24 de Maio de 1819 – East Cowes22 de Janeiro de 1901), oriunda da Casa de Hanôver, foi rainha do Reino Unido de 1837 até a morte, sucedendo ao tio o rei Guilherme IV. A incorporação da Índia no Império Britânico em 1877 conferiu a Vitória o título de Imperatriz da Índia.
O reinado de Vitória foi o mais longo, até à data, da história do Reino Unido e ficou conhecido como a Era Vitoriana. Este período foi marcado pela revolução Industrial e por grandes mudanças a nível económico, político, cultural e social.


Em 
1817, a princesa Carlota Augusta de Gales morreu ao dar à luz um natimorto, causando uma crise de sucessão no Reino Unido. Carlota era a única filha do Príncipe Regente (futuro Jorge IV, filho mais velho de Jorge III do Reino Unido, que agia como regente devido à doença do pai) e da esposa renegada, Carolina de Brunswick. O nascimento fora tido como milagroso visto que alegadamente os pais não tinham tido relações sexuais mais de três vezes durante o casamento, daí que o nascimento de um eventual outro filho do príncipe Jorge fosse, no mínimo, improvável.
Antecedentes

Assim, a linha directa de sucessão ao trono britânico foi subitamente extinta. Jorge III tinha 12 filhos, mas nenhum neto legítimo que pudesse herdar a coroa. As cinco filhas eram solteiras ou estéreis e nenhum dos filhos era casado, à excepção do segundo, Frederico, Duque de York, que também não tinha filhos.
Este acontecimento provocou uma "corrida" ao casamento por parte dos príncipes solteiros. O terceiro filho, Guilherme, Duque de Clarence casou com a Princesa Adelaide de Saxe-Meiningen. Deste matrimónio resultaram duas filhas, Carlota (1819) e Isabel (1820), ambas mortas antes dos dois anos, e vários abortos espontâneos, o último de gémeos em 1821, depois do qual se tornou óbvio que não teriam mais filhos.
O quarto filho do Jorge III, Eduardo, Duque de Kent casou por sua vez com Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld, viúva do duque de Leiningen e mãe de dois filhos, Carlos e Feodora, que era também irmã de Leopoldo de Saxe-Coburgo-Gota, viúvo da Princesa Carlota Augusta. Deste casamento nasceu em 1819 uma menina, baptizada Alexandrina Vitória. Depois das sucessivas mortes das primas Clarence, do pai apenas alguns meses depois e já em 1830 de Jorge IV, Vitória tornou-se herdeira presuntiva do trono britânico.

Primeiros anos

Vitória era filha do príncipe Eduardo, Duque de Kent e da princesa Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld, sendo neta do rei Jorge III do Reino Unido por parte do pai. Baptizada com o nome Alexandrina Vitória, a família tratava-a informalmente como Drina. A então princesa Vitória de Kent tornou-se politicamente relevante com a morte em 1830 do tio Jorge IV, sucedido por Guilherme IV também sem filhos. Em 1837sucedeu a Guilherme IV no Reino Unido, mas não em Hanôver onde vigorava a lei sálica que não permite que mulheres ascendam ao trono.Era descrita como ruiva e com marcantes olhos azuis.

Casamento e descendência


Retrato de Vitória por altura do Jubileu de Ouro.
Conta-se que Vitória estava apaixonada pelo primo, o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, e assim tomou a iniciativa de pedi-lo em casamento (visto que na época, ninguém poderia fazer tal pedido a uma rainha). Ele aceitou. Foi a primeira vez que se teve notícias de alguém casar por amor. Vitória era ousada e acrescentou ao traje nupcial algo proibido para uma rainha na época - um véu. Nascia aí um costume que atravessaria o tempo e daria a Vitória o reconhecimento de trazer para a nossa época o amor, para unir um homem e uma mulher.
Em 10 de Fevereiro de 1840, Vitória casou-se com o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, o primo-irmão. Da união nasceram os seguintes filhos:
Nome do filho(a)Data de nascimentoData de morteNora/Genro
Vitória, Princesa Real do Reino Unido21 de Novembro de18405 de Agosto de 1901Imperador Frederico III da Alemanha (1858).
Eduardo VII do Reino Unido9 de Novembro de18416 de Maio de 1910Princesa Alexandra da Dinamarca (1863).
Princesa Alice do Reino Unido25 de Abril de 184314 de Dezembro de1878Luís IV, Grão-duque de Hesse e do Reno (1862).
Alfredo, Duque de Saxe-Coburgo-Gota6 de Agosto de 184431 de Julho de 1900Grã-Duquesa Maria Alexandrovna da Rússia (1874).
Princesa Helena do Reino Unido25 de Maio de 18469 de Junho de 1923Príncipe Cristiano de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Augustenburg (1866).
Princesa Luísa do Reino Unido18 de Março de 18483 de Dezembro de1939John Douglas Sutherland Campbell, 9° Duque de Argyll (1871).
Príncipe Artur, Duque de Connaught e Strathearn1 de Maio de 185016 de Janeiro de 1942Princesa Luísa Margarida da Prússia (1879).
Príncipe Leopoldo, Duque de Albany7 de Abril de 185328 de Março de 1884Princesa Helena de Waldeck e Pyrmont (1882).
Princesa Beatriz do Reino Unido14 de Abril de 185726 de Outubro de1944Príncipe Henrique de Battenberg (1885).

Hemofilia

Vitória foi a primeira transportadora conhecida de hemofilia na realeza. Uma vez que os seus ascendentes não eram hemofílicos, ela foi muito possivelmente um exemplo de mutação espontânea, que representa cerca de 30% do total de hemofilia A e 20% de hemofilia B. O aparecimento súbito de hemofilia nos seus descendentes levou a sugestões de que seu pai verdadeiro não era o Duque de Kent, mas um hemofílico. Essa crença é julgada pelos geneticistas, que consideram que é mais provável que a mutação surgiu porque o pai da rainha Vitória era idoso (a hemofilia surge com maior frequência em crianças do que em pais mais velhos). Não há provas documentais de que um homem hemofílico se tenha relacionado com a mãe de Vitória, bem como que os transportadores do sexo masculino sempre sofreram da doença; mesmo se esse homem tivesse existido teria sido gravemente doente. Tudo indica que a rainha Vitória passou o gene da hemofilia para os seus filhos e netos, como um exemplo Alexei Nikolaevich Romanov bisneto de Vitória

Viuvez de Vitória

O príncipe consorte morreu de febre tifóide em 14 de dezembro de 1861, devido às precárias condições sanitárias do Castelo de Windsor. Sua morte devastou Vitória, que ainda estava abalada pela morte da sua mãe Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld, em março daquele mesmo ano. Vitória estava profundamente ligada ao seu marido e ela caiu em depressão depois de ele morrer, com apenas 42 anos, pois ela havia perdido um marido dedicado e seu principal conselheiro confiável em assuntos de Estado. Ela guardou luto e usou preto até o fim de sua vida. Ela evitou aparições públicas e raramente pôs os pés em Londres, no ano seguinte. Sua solidão lhe valeu o nome de "Viúva de Windsor". No ano seguinte ela criou a Real Ordem de Vitória e Alberto para reverenciar seu casamento e seu falecido marido, o Príncipe Alberto.
Até o final de 1860, ela raramente aparece em público, embora ela nunca negligenciasse sua correspondência oficial, e continuou a dar audiências a seus ministros e os visitantes oficiais, ela estava relutante em retomar uma plena vida pública.
Seguindo um costume que manteve ao longo de sua viuvez, Vitória passou o Natal de 1900 na Osborne House, na Ilha de Wight. Morreu lá, devido à degradação da sua saúde, na terça-feira, dia 22 de janeiro de 1901, às seis e meia da noite, com 81 anos de idade. No leito da sua morte, ela estava acompanhada de seu filho, o futuro rei Eduardo VII, e seu neto mais velho, o imperador alemão Guilherme II.
Como ela desejava, seus próprios filhos ergueram o caixão. Ela estava vestida com um vestido branco e o véu do casamento. Seu funeral foi realizado no sábado, 2 de fevereiro, e após dois dias, ela foi enterrada ao lado do Príncipe Albeto no Mausoléu Frogmore, no Windsor Great Park.
Vitória já reinava há 63 anos, sete meses e dois dias, o mais longo reinado de uma monarca britânico até então, tendo ultrapassado o seu avô, Jorge III.
A morte de Vitória pôs fim ao poder da Casa de Hanôver no Reino Unido. Como o marido dela pertencia à Casa de Saxe-Coburgo-Gota, seu filho e herdeiro Eduardo VII foi o primeiro monarca britânico desta nova casa.

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