PENSAMENTOS, DEVANEIOS E INQUIETAÇÕES

CRÔNICAS DO COTIDIANO, DO PONTO DE VISTA FEMININO,ARTÍSTICO, FILOSÓFICO, EMOCIONAL E SOCIOLÓGICO.

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São Paulo, SP, Brazil
SOCIÓLOGA,HISTORIADORA, EDUCADORA E ARTISTA PLÁSTICA. Sou buscadora e curiosa por natureza. Sou bruxa, sem poções e crendices infundadas, observo e me integro à terra e aos seus movimentos. Amo a vida, os animais, plantas e a natureza. Solitária por vocação, pois nela busco forças e encontro repouso. Avessa aos ritos impostos e às convenções sociais, procuro a minha verdade. Sou arisca e desprezo dogmas, eles são a perdição da humanidade. Sou humana e falível. Busco o melhor de cada crença. deletando as manipulações. Amo o silêncio, a força da natureza e o equilíbrio cósmico, acho que sou inqualificável... Sou real e palpável, mas também sei ser etérea e indecifrável, se me convier. Amo o conhecimento, o mistério, as brumas da sensibilidade. Se quiser me conhecer melhor, siga-me...

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25 maio, 2010

A DANÇA DO VENTRE


dança do ventre é uma famosa dança praticada originalmente em diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia Meridional. De origem primitiva e nebulosa, datada entre 7000 e 5000 a.C,] seus movimentos aliados a música e sinuosidade semelhente a uma serpente foram registrados noAntigo EgitoBabilôniaMesopotâmiaÍndiaPérsia e Grécia, e tinham como objetivo preparar a mulher através de ritos religiosos dedicados a deusas para se tornarem mães. Com a invasão dos árabes, a dança foi propagada por todo o mundo. A expressão dança do ventre surgiu naFrança, em 1893.No Oriente é conhecida pelo nome em árabe raqṣ sharqī (رقص شرقي, literalmente "dança oriental"), ou raqs baladi (رقص بلدي, literalmente "dança do país", e, por extensão, "dança popular"), ou pelo termo turco çiftetelli (ou τσιφτετέλι, em grego).
É composta por uma série de movimentos vibrações, impacto, ondulações e rotações que envolvem o corpo como um todo. Na atualidade ganhou aspectos sensuais exóticos, sendo excluída de alguns países árabes de atitude conservadora.A origem é controversa. É comum atribuir a origem a rituais oferecidos em templos dedicados à deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina e às cheias do rio Nilo, as quais representavam fartura de alimentos para a região; embora a Egiptologia afirme que não há registros desta modalidade de dança nos papiros - as danças egípcias possuíam naturezaacrobática. É possível que alguns dos movimentos, como as ondulações abdominais, já fossem conhecidos no Antigo Egito, com o objetivo de ensinar às mulheres os movimentos decontração do parto. Com o tempo, foi incorporada ao folclore árabe durante a invasão moura no país, na Idade Média. Não há, contudo, registros em abundância da evolução naAntiguidade.

Origens

Por possuir elementos corporais e sexuais femininos, acredita-se que sua origem remonta ao Período Matriarcal, desde o Neolítico, cujos movimentos revelam sensualidade, de modo quea forma primitiva era considerada um ritual sagrado. A origem está relacionada aos cultos primitivos da Deusa Mãe, Grande Deusa ou Mãe Cósmica:provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos do cerimonial (Portinari, 1989). As mais antigas noções de criação se originavam da idéia básica do nascimento, que consistia na única origem possível das coisas e esta condição prévia do caos primordial foi extraída diretamente da teoria arcaica de que o útero cheio de sangue era capaz de criar magicamente a prole. Acreditava-se que a partir do sangue divino do útero e através de um movimento, dança ou ritmo cardíaco, que agitasse este sangue, surgissem os "frutos", a própria maternidade. Essa é uma das razões pelas quais as danças das mulheres primitivas eram repletas em movimentos pélvicos e abdominais.
As manifestações primitivas, cujos movimentos eram bem diferentes dos atualmente executados, tiveram passagem pelo Antigo EgitoBabilôniaMesopotâmiaÍndiaPérsia e Grécia, tendo como objetivo através ritos religiosos, o preparo de mulheres para se tornarem mães.

Evolução técnica: 

Ao longo dos anos, sofreu modificações diversas, inclusive com a inclusão dos movimentos do ballet clássico russo em 1930.
Dentre os estilos mais estudados estão os estilos das escolas:
  • Egípcia: manifestações sutis de quadril, domínio de tremidos, deslocamentos simplificados adaptados do Ballet Clássico, movimentos de braços e mãos simplificados;
  • Norte-americana: manifestações mais intensas de quadril, deslocamentos amplamente elaborados, movimentos do Jazz, utilização de véus em profusão, movimentos de mãos e braços mais bem explorados;
  • Libanesa: com shimmies mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito simplificados.
No Brasil a prática revela uma tendência de copiar os detalhes de cada cultura, para fins de estudo e aumento de repertório. O estilo brasileiro tem se revelado ousado, comunicativo, bem-humorado, rico e claro no repertório de movimentos.






Evolução histórica: aspectos gerais

Tendo sido influenciada por diversos grupos étnicos do Oriente, absorveu os regionalismos locais, que lhe atribuíam interpretações com significados regionais. Surgiam desta forma, elementos etnográficos bastante característicos, como nomes diferenciados, geralmente associados à região geográficaem que se encontrava; trajes e acessórios adaptados; regras sobre celebrações e casamentos; elementos musicais criados especialmente para a nova forma; movimentos básicos que modificaram a postura corporal e variações da dança. Nasce então, a Dança Folclórica Árabe.
A dança começou a adquirir o formato atual, a partir de maio de 1798, com a invasão de Napoleão Bonaparte ao Egito, quando recebeu a alcunha Danse du Ventre pelos orientalistas que acompanhavam Napoleão. Porém, durante a ocupação francesa no Cairo, muitas dançarinas fogem para o Ocidente, pois a dança era considerada indecente, o que leva à conclusão de que conforme as manifestações políticas e religiosas de cada época, era reprimida ou cultuada: o Islamismo, o Cristianismo e conquistadores como Napoleão Bonaparte reprimiram a expressão artística da dança por ser considerada provocante e impura.
Neste período, os franceses encontraram duas castas de dançarinas:
  • As Awalim (plural de Almeh), consideradas cultas demais para a época, poetizas, instrumentistas, compositoras e cantoras, cortesãs de luxo da elite dominante, e que fugiram do Cairo assim que os estrangeiros chegaram;
  • As Ghawazee (plural de Ghazeya), dançarinas populares, ciganas de origem indiana descendentes dos Sinti, que passavam o tempo entretendo os soldados.
As Ghawazee descobriram nos estrangeiros, clientes em potencial e foram proibidas de se aproximarem das barracas do exército. No entando, a maioria não respeitava as novas normas estabelecidas, e como conseqüência, quatrocentas Ghawazee foram decapitadas e as cabeças foram lançadas ao Nilo.
Originalmente a dança possuía um aspecto religioso nos cultos à deusa mãe, não se sabe ao certo como foi a ligação com a idéia da prostituição, mas acredita-se que tudo tenha começado no período de transição do matriarcado para o patriarcado, quando as danças femininas passam a ser vistas como ameaça ao novo domínio político.
história dá um salto, e em 1834, o governador Mohamed Ali, proíbe as performances femininas no Cairo, por pressões religiosas. Em 1866, a proibição é suspensa e as Ghawazee retornam ao Cairo, pagando taxas ao governo pelas performances.
No início da ocupação britânica em 1882, clubes noturnos com teatros, restaurantes e music halls, já ofereciam os mais diversos tipos de entretenimento.
cinema egípcio começa a ser rodado em 1920, e usa o cenário dos night clubs, com cenas da música e da dança regional. Hollywoodpassa a exercer grande influência na fantasia ocidental sobre o Oriente, modificando os costumes das dançarinas árabes. Surgem bailarinas consagradas, nomes como Nadia Gamal e Taheya Karioca, entre muitos outros ainda hoje estudados pelas praticantes daDança Oriental. O aspecto cultural da prostituição relacionada à dança passa a ser dicotomizado: criam-se bailarinas para serem estrelas, com estudos sobre dança, ritmos árabes e teatralidade.
No Brasil a dança foi difundida pela mestra síria Shahrazad e mestra Saamira Samia.
Na década de 1990, a dança do ventre teve o maior impulso durante a exibição da novela O Clone, pela Rede Globo de Televisão, produção a qual tinha por tema as peripécias de uma muçulmana marroquina em terras brasileiras. Contudo, o término da exibição da telenovela não arrefeceu o interesse, existindo atualmente diversas escolas e espaços de dança dedicados à "Raks Sharqi".
Dança do Ventre, por não ter sido, em origem, uma dança moldada para o palco, não apresenta regulações quanto ao aprendizado. Os critérios de profissionalismo são subjetivos, tanto no ocidente quanto nos países árabes, embora já comecem a ser discutidos no Brasil.Na passagem para o formato de palco, determinados elementos cênicos foram incorporados, principalmente no Ocidente:


  • Espada: A origem é nebulosa e não necessariamente atribuída á cultura egípcia ou árabe, sendo explicada por várias lendas e suposições.





    • O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, precisa demonstrar calma e confiança ao equilibra-la em diversas partes do corpo;
    • Pontos de equilíbrio mais comuns: cabeça, queixo, ombro, quadril e coxa;
    • Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo durante a música;


  • Punhal: Variação da dança com a espada, também sem registro de uso nos países árabes.





    • O desafio para a bailarina nesta dança não é a demonstração de técnica, mas sim a de sentimentos;


  • Véus: Ao contrário do que se pensa, é uma dança de origem ocidental norte-americana, tendo sido, portanto, criada há pouco tempo, ao contrário das danças folclóricas.





    • Hoje é uma dança extremamente popular, e mesmo os leigos na Dança do Ventre costumam entende-la e apreciá-la.
    • Fonte: Wikipedia

SIBILAS



Profetizou a idade de Ouro
... Conhecer o futuro... desvendar entre tantos e tantos caminhos que nos aponta o Destino, aquele que nos leve ã felicidade (eterno anseio do coração), aquele que nos conduza aos páramos divinos (anseio eterno da alma). Interrogar, pesquisar...
E desta humana, desta insaciável curiosidade, devem ter nascido, num remotíssimo passado, os oráculos que eram divulgados por diversos modos, por várias formalidades tais como jejuns e sacrifícios.
Contavam-se, então, em grande número os oráculos: o de Delphos, o de Claros, o de Didymo e, talvez o mais célebre, o de Cumes, regido, se assim podemos dizer, por uma grande Pitonisa.
Davam os gregos o titulo de Pitonisa ou Pythia a todas às mulheres às quais haviam os deuses outorgado o poder da adivinhação. Isto porque Apolo, filho de Júpiter e Latona,nasceu na ilha de Delfos, onde exterminou a serpente Python; foi com à pele do réptil que se recobriu o tripode sobre o qual se sentava a Pitonisa para desvendar os segredos do futuro.
Sibila é também, o nome dado às mulheres versadas na difícil, tão difícil arte de adivinhar, sendo à denominação aplicada a um grande número de profetisas. Como acima dissemos, é a eterna ansiedade humana neste caminhar pelas confusas terrenas sendas. E assim, vemos até hoje, neste crepúsculo de um fim de Ciclo "apodrecido e gasto", neste pobre mundo de tal modo estraçalhado e vivendo apenas da esperança de uma Nova Aurora que muito não tardara a raiar vemos, dizíamos, à mesma angustiosa busca de saber o amanhã, correndo homens e mulheres a consultar adivinhos e cartomantes que em nada - nada mesmo - se poderão assemelhar às Pitonisas, aos Magos ou Sibilas de antanho.
As Sibilas, pois, cujo nome em grego dórico significa "vontade de Júpiter", eram originariamente apenas sacerdotisas desse deus que é tido pelos poetas, o rei dos deuses e dos homens e que, lã do Olimpo, agita o universo com um simples mover de sua cabeça...
Mais tarde, porém, transformaram-se de simples sacerdotisas em famosas profetisas, e o dom da adivinhação espalhou-se pelos países distantes da Grécia.
Entre todas elas, Pythias ou Sibilas, a mais decantada até os nossos dias, à mais célebre, é à Sibila de Cumes (ligadas aliás ã Historia da nossa Obra), onde o deus da música, da poesia, da eloqüência, da medicina, das artes e dos augúrios, tem o seu trono. Num santuário que se ocultava em certo antro quase tão misterioso quanto o de Delfos, tinha ela o seu trípode. Formosa entre as formosas, rezam às lendas, a Sibila de Cumes após banhar-se numa fonte sagrada, jejuava durante três dias, mascando apenas folhas de loureiro. Terminados os ritos preparatórios, era ela conduzida pelos sacerdotes ao trípode junto ao qual chamas crepitavam. Então, entre transportes quase frenéticos, como que possuída por alguma divindade, desempenhava suas misteriosas funções: o desvendar do véu dos Tempos...
Uma vez proclamado o oráculo, tombava a jovem num sono profundo que podia durar dias e dias.
A escolha das Pitonisas ou SibiIas era feita pelos sacerdotes, igualmente encarregados de interpretar os oráculos.
Essas adivinhas deviam ter nascimento legitimo, possuir uma educação rudimentar, de hábitos singelos. Tudo quanto representasse artifícios e luxo feminino lhes era vedado. Geralmente escolhidas nas classes pobres, eram mantidas na ignorância das coisas mundanas, das humanas misérias.
Bastava que soubesse falar o suficiente para repetir o que ditava o oráculo.
Em 12 é contado o número de SibiIas que, através das eras e das épocas, vem a arte imortalizando. Na Catedral de Aix-en-Provence, por exemplo, ostenta-se gracioso grupo de Pythias; pelo "grave" fato de não terem sido... batizadas, colocadas estão no pórtíco externo daquela igreja. São vistas ainda nas esculturas dos batistérios na catedral de Autun e também em Auxerre.
Em Samos, profetizaram a descida â Terra de um deus desconhecido... A Sibila de Ionie falava em transe da miraculosa maternidade de uma virgem... Devido a esta última e outras profecias, à Igreja as admitiu ao Iado dos Profetas chegando até mesmo a introduzi-las num cântico litúrgico: o Dies Irac.
0 costume de consultar a Pythia, parece remontar aos tempos heróicos da Grécia.

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