PENSAMENTOS, DEVANEIOS E INQUIETAÇÕES

CRÔNICAS DO COTIDIANO, DO PONTO DE VISTA FEMININO,ARTÍSTICO, FILOSÓFICO, EMOCIONAL E SOCIOLÓGICO.

QUEM SOU EU...

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São Paulo, SP, Brazil
SOCIÓLOGA,HISTORIADORA, EDUCADORA E ARTISTA PLÁSTICA. Sou buscadora e curiosa por natureza. Sou bruxa, sem poções e crendices infundadas, observo e me integro à terra e aos seus movimentos. Amo a vida, os animais, plantas e a natureza. Solitária por vocação, pois nela busco forças e encontro repouso. Avessa aos ritos impostos e às convenções sociais, procuro a minha verdade. Sou arisca e desprezo dogmas, eles são a perdição da humanidade. Sou humana e falível. Busco o melhor de cada crença. deletando as manipulações. Amo o silêncio, a força da natureza e o equilíbrio cósmico, acho que sou inqualificável... Sou real e palpável, mas também sei ser etérea e indecifrável, se me convier. Amo o conhecimento, o mistério, as brumas da sensibilidade. Se quiser me conhecer melhor, siga-me...

BEM VINDOS!!!!!!

Sintam se à vontade nesse pequeno espaço onde compartilho minhas idéias, pensamentos, denuncio injustiças, lanço questionamentos, principalmente em relação ao universo feminino e toda a sua complexidade.
Minhas postagens são resultados de pesquisas na internet, caso houver algum artigo sem os devidos crédito, por favor me notifiquem para que eu possa corrigir uma eventual falta.
Obrigada por sua visita.

26 maio, 2010

HATSHEPSUT


Faraó egipcia (1473-1458) nascida e morta em local ignorado, que governou como faraó o Egito no séc.XV a. C. Era filha de Tutmés I, ou Tutmósis I, e da rainha Ahmose, e casada como seu meio irmão, Tutmés II. Como não tinha irmãos homens, após a morte do faraó, subiu ao trono o seu irmão ilegítimo, que adotou o nome de Tutmés II e que para ser legitimado no trono foi obrigado a casar-se com ela, rainha e meia-irmã. Além disso, era costume os faraós casarem-se com irmãs, ou outros membros da família, com o intuito de preservar a pureza da casta. Viúva após a morte de seu marido, possivelmente envenenado, o herdeiro mais próximo, Tutmés III, tinha apenas cinco anos e ela assumiu o trono. A princípio como regente, pouco a pouco tomou por completo o domínio do poder. Conta-se que sempre foi apaixonada pelo grande escultor e arquiteto Senmut, sendo sua amante desde os tempos de casada, e este tornou-se seu homem de maior confiança, ajudando-a a governar como uma verdadeira faraó. Inclusive, cita-se que ele construiu em louvor à sua amada o mais belo monumento do Vale das Rainhas, o templo de Dier-el-Bahari, onde seu nome pode ser lido em uma rara e formosa inscrição. Tornou-se a primeira governante a usar a Dupla Coroa, ou seja, assumir a soberania sobre as duas regiões do Alto e Baixo Egito, ao mesmo tempo que acreditava ter o poder de divindade e realeza. Como faraó procurou a pacificação e fez seu povo voltar a atividades pacíficas, tais como a construção de grandes monumentos e manutenção das rotas de comércio com o exterior, fechadas durante o domínio dos hicsos. Durante seu reinado valorizou a expressão artística, produziram-se novos tipos de escultura e iniciou-se a prática de escrever os textos funerários em papiros, o Livro dos Mortos. Realizou expedições comerciais à terra de Punt, um país situado na costa da África, ao qual se chegava pelo Mar Vermelho, provavelmente ao norte da Somália. Por causa de sua forte personalidade e competência, conseguiu a façanha de controlar por mais de 15 anos, o grande Tutmés III, o futuro criador do império egípcio, seu enteado e sobrinho e verdadeiro herdeiro do trono. Finalmente (1458), o poder da mulher em uma sociedade totalmente dominada por homens, sucumbiu a inteligência, visão e energia do sobrinho, deixando na história do antigo Egito o inapagável registro da passagem de uma personagem extraordinariamente importante, apesar de Tutmósis III, durante seu reinado, ter apagado diversos traços de sua regente e seu principal colaborador, Senmut, como bustos, afrescos e interrompido algumas das obras da antecessora. Em função de sua condição feminina, uma das mais famosas rainhas do Egito, também foi representada sem seios e com barbas nas pinturas e nas estátuas erguidas em sua honra. Assim como sua mãe, apenas uma de suas filhas sobreviveu à idade adulta: Neferure. Embora tenha construído um templo com uma câmara funerária no Vale das Rainhas, a mais poderosa das governantes egípcias foi enterrada no Vale dos Reis, mas ainda não há consenso a respeito do achado de sua múmia.

A SENHORA DO NILO


Hatshepsut foi rainha-faraó da 18ª dinastia doEgito. Quinto governante dessa dinastia, ela reinou, aproximadamente, de 1479 a. C. a 1457 a. C. Governou com o nome de Maatkara Hatshepsut. O nome Hatshepsut, com o qual ela se tornou conhecida, era, na verdade, um título cuja tradução quer dizer "a primeira das nobres senhoras".

Ignora-se a data exata do nascimento de Hatshepsut, mas supõe-se que ela tenha nascido na cidade de Tebas, no final do reinado de Amenotepe 1º. Como este não possuía descendência, o sucessor designado foi Tutmósis 1º, pai de Hatshepsut.


Intrigas


Tutmósis 1º expandiu de maneira nunca antes vista o império egípcio, chegando às margens do rio Eufrates, na Mesopotâmia. Quando faleceu, Hatshepsut era a única sucessora direta, pois todos os seus irmãos estavam mortos. Há suposições, inclusive, de que o próprio pai a teria nomeado sua herdeira. 

Intrigas palacianas, contudo, impediram Hatshepsut de assumir o trono, colocando no poder Tutmósis 2º - filho de uma esposa secundária de Tutmósis 1º - e obrigando Hatshepsut a casar com o novo faraó. 

Ela se tornou, assim, esposa de seu meio-irmão, o que representou um duro golpe para o seu orgulho, afinal, Hatshepsut era descendente direta dos grandes faraós. Lentamente, no entanto, ela se rodeou de servidores fiéis, e aumentou seu poder dia a dia, até se tornar uma oponente perigosa para os que a haviam traído quando seu pai morreu.

Tutmósis 2º faleceu jovem, deixando dois filhos que ainda estavam na primeira infância, ambos de esposas secundárias. Como ocorrera na geração anterior, Hatshepsut, a esposa real, havia dado à luz apenas uma menina. Mais uma vez os servidores do alto escalão agiram no sentido de controlar a sucessão, mas Hatshepsut os derrotou, assumindo a regência, enquanto Tutmósis 3º ainda não alcançara a maioridade.



Logo nos primeiros anos como regente, ela afastou seus oponentes da cena política e nomeou pessoas de confiança para os principais cargos. E quando se sentiu suficientemente forte, proclamou a si mesma faraó, tornando-se a terceira rainha-faraó de que se tem notícia na história do Egito. Assumiu, então, todos os atributos masculinos do seu cargo, menos o título de todo-poderoso.

A idéia mais genial de Hatshepsut, no entanto, foi a de se proclamar primogênita do próprio deus Amon, além de sua substituta na Terra. Para validar essa filiação e garantir seu status, ela certamente teve de pagar um altíssimo preço aos sacerdotes, que, por sua vez, lhe asseguraram um reinado sem dissidentes. 

Hatshepsut dedicou a maior parte de seu período como governante máxima do Egito a embelezar o país e restaurar os templos. O centro de suas atividades foi a capital, Tebas, mas também edificou a famosa Capela Vermelha do templo de Amon, em Karnak. Na cidade de Tebas, seu arquiteto favorito, Senemut (ou Sen-en-Mut), que alguns pesquisadores consideram como seu provável amante, desenhou e comandou a construção de um templo funerário que se tornaria uma das mais belas jóias do Antigo Egito: o Dyeser-Dyeseru (o sublime dos sublimes).

Ainda que Hatshepsut tenha passado à história como uma governante pacífica, a verdade é que ela realizou várias campanhas militares: contra a Núbia, para proteger postos fronteiriços no norte e também para atacar a cidade de Gaza, na Palestina. 

No 15º ano do reinado de Hatshepsut, Tutmósis 3º começou a lutar para recuperar seu poder. Não se conhecem as razões, mas em um único ano morreram os principais servidores da rainha-faraó. Logo depois, faleceu a filha de Hatshepsut, Neferura. Lentamente, a rainha-faraó se afastou do poder. 

Hatshepsut morreu em seu palácio, na cidade Tebas, abandonada por todos, depois de um reinado de 22 anos. Sua tumba encontra-se no Vale dos Reis.


Enciclopédia Mirador Internacional

A VIRGEM DE GUADALUPE



No dia 9 de dezembro de 1531, na cidade do México, Nossa Senhora apareceu ao nobre índio Quauhtlatoatzin — que havia sido batizado com o nome de Juan Diego — e pediu-lhe que dissesse ao bispo da cidade para construir uma igreja em sua honra. Juan Diego transmitiu o pedido, e o bispo exigiu alguma prova de que efetivamente a Virgem aparecera. Recebendo de Juan Diego o pedido, Nossa Senhora fez crescer flores numa colina semi-desértica em pleno inverno, as quais Juan Diego devia levar ao bispo. Este o fez no dia 12 de dezembro, acondicionando-as no seu manto. Ao abri-lo diante do bispo e de várias outras pessoas, verificaram admirados que a imagem de Nossa Senhora estava estampada no manto. Muito resumidamente, esta é a história, que foi registrada em documento escrito. Se ficasse só nisso, facilmente poderiam os céticos dizer que é só história, nada há de científico.
Os problemas para eles começam com o fato de ter-se conservado o manto de Juan Diego, no qual está impressa até hoje a imagem. Esse tipo de manto, conhecido no México como tilma, é feito de tecido grosseiro, e deveria ter-se desfeito há muito tempo. No século XVIII, pessoas piedosas decidiram fazer uma cópia da imagem, a mais fidedigna possível. Teceram uma tilma idêntica, com as mesmas fibras de maguey da original. Apesar de todo o cuidado, a tilma se desfez em quinze anos. O manto de Guadalupe tem hoje 475 anos, portanto nada deveria restar dele.
Uma vez que o manto (ou tilma) existe, é possível estudá-lo a fim de definir, por exemplo, o método usado para se imprimir nele a imagem. Comecemos pela pintura. Em 1936, o bispo da cidade do México pediu ao Dr. Richard Kuhn que analisasse três fibras do manto, para descobrir qual o material utilizado na pintura. Para surpresa de todos, o cientista constatou que as tintas não têm origem vegetal, nem mineral, nem animal, nem de algum dos 111 elementos conhecidos. “Erro do cientista” — poderia objetar algum cético. Difícil, pois o Dr. Kuhn foi prêmio Nobel de Química em 1938. Além do mais, ele não era católico, mas de origem judia, o que exclui parti-pris religioso.
No dia 7 de maio de 1979 o prof. Phillip Serna Callahan, biofísico da Universidade da Flórida, junto com especialistas da NASA, analisou a imagem. Desejavam verificar se a imagem é uma fotografia. Resultou que não é fotografia, pois não há impressão no tecido. Eles fizeram mais de 40 fotografias infravermelhas para verificar como é a pintura. E constataram que a imagem não está colada ao manto, mas se encontra 3 décimos de milímetro distante da tilma. Para os céticos, outra complicação: verificaram que, ao aproximar os olhos a menos de 10 cm da tilma, não se vê a imagem ou as cores dela, mas só as fibras do manto. Convém ter em conta que ao longo dos tempos foram pintadas no manto outras figuras. Estas vão se transformando em manchas ou desaparecem. No caso delas, o material e as técnicas utilizadas são fáceis de determinar, o que não acontece com a imagem de Nossa Senhora.

Os olhos da imagem

Talvez o que mais intriga os cientistas sobre o manto de Nossa Senhora de Guadalupe são os olhos dela. Com efeito, desde que em 1929 o fotógrafo Alfonso Marcué Gonzalez descobriu uma figura minúscula no olho direito, não cessam de aparecer as surpresas. Devemos primeiro ter em vista que os olhos da imagem são muito pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda menores. Nessa superfície de apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada menos de 13 figuras! O cientista José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da Universidade de Cornell e especialista da IBM no processamento digital de imagens, dá três motivos pelos quais essas imagens não podem ser obra humana:
• Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho humano, salvo a figura maior, de um espanhol. Ninguém poderia pintar silhuetas tão pequenas;
• Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan Diego;
• Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos dois olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem. Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao descobrir que, assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante dela, os olhos de uma das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua vez a figura do índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da Virgem. Qual o tamanho desta imagem? Um quarto de mícron, ou seja, um milímetro dividido em quatro milhões de vezes. Quem poderia pintar uma figura de tamanho tão microscópico? Mais ainda, no século XVI...

Tentativa de apagar o milagre

O anarquista espanhol Luciano Perez no dia 14 de novembro de 1921 colocou ao lado da imagem um arranjo de flores, dentro do qual havia dissimulado uma potente bomba. Ao explodir, tudo o que estava perto ficou seriamente danificado. Uma cruz metálica, que ficou dobrada, hoje se conserva no templo como testemunha do poder da bomba. Mas a imagem da Virgem não sofreu dano algum. E ainda ela está hoje ali, no templo construído em sua honra...

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