PENSAMENTOS, DEVANEIOS E INQUIETAÇÕES

CRÔNICAS DO COTIDIANO, DO PONTO DE VISTA FEMININO,ARTÍSTICO, FILOSÓFICO, EMOCIONAL E SOCIOLÓGICO.

QUEM SOU EU...

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São Paulo, SP, Brazil
SOCIÓLOGA,HISTORIADORA, EDUCADORA E ARTISTA PLÁSTICA. Sou buscadora e curiosa por natureza. Sou bruxa, sem poções e crendices infundadas, observo e me integro à terra e aos seus movimentos. Amo a vida, os animais, plantas e a natureza. Solitária por vocação, pois nela busco forças e encontro repouso. Avessa aos ritos impostos e às convenções sociais, procuro a minha verdade. Sou arisca e desprezo dogmas, eles são a perdição da humanidade. Sou humana e falível. Busco o melhor de cada crença. deletando as manipulações. Amo o silêncio, a força da natureza e o equilíbrio cósmico, acho que sou inqualificável... Sou real e palpável, mas também sei ser etérea e indecifrável, se me convier. Amo o conhecimento, o mistério, as brumas da sensibilidade. Se quiser me conhecer melhor, siga-me...

BEM VINDOS!!!!!!

Sintam se à vontade nesse pequeno espaço onde compartilho minhas idéias, pensamentos, denuncio injustiças, lanço questionamentos, principalmente em relação ao universo feminino e toda a sua complexidade.
Minhas postagens são resultados de pesquisas na internet, caso houver algum artigo sem os devidos crédito, por favor me notifiquem para que eu possa corrigir uma eventual falta.
Obrigada por sua visita.

04 junho, 2010

DONA BEJA- A FEITICEIRA DE ARAXÁ


Ana Jacinta de São José, conhecida como Dona Beja (Formiga1800 — Bagagem1873) foi uma personalidade influente no século XIX na região de AraxáMinas Gerais. Ela chegou a Araxá com os avós em 1805. À medida que se tornava moça, a beleza de Ana ia causando inveja nas outras mulheres. Durante toda a vida, Dona Beija, como ficou conhecida, irritou as mulheres e encantou os homens. Apaixonada pelo fazendeiro Manoel Fernando Sampaio, Ana Jacintha tornou-se sua noiva. O noivo lhe deu o apelido de “Beija” por compará-la à doçura e à beleza da flor “beijo”.
Em 1815, a bela jovem é raptada pelo ouvidor do Rei, Joaquim Inácio Silveira da Motta, que fica fascinado com sua beleza.Por dois anos, Beija viveu como amante do ouvidor na Vila do Paracatu do Príncipe.Depois disso, ele retorna para Portugal e Ana Jacinta retorna a Araxá assim que recebe a notícia que seu ex-amor Antônio havia casado com outra.
Ao chegar a Araxá, ela encontrou um ambiente hostil. A conservadora sociedade local não a via como vítima, mas como uma mulher sedutora de comportamento duvidoso. Entretanto, as mulheres da cidade, consideravam-na um grande risco para os valores éticos da época e sendo assim, tornou-se uma pessoa indesejada e marginalizada pela sociedade.
Para vingar-se de Antônio,por ele ter casado com outra,Ana Jacinta resolveu prostituir-se e tornar-se amante de todos os homens que estavam casados com as mulheres que a condenaram.
Ajudada por seus amigos, construiu uma magnífica casa de campo, com o intuito de ali instalar um luxuoso bordel, conhecido como a “Chácara do Jatobá”. Dona Beija, como passou a ser conhecida, deitava a cada noite, com um homem diferente se este lhe pagasse bem, mas à condição de poder decidir com quem dormir. Ela se tornou célebre, atraindo os homens das regiões mais remotas, para conhecer os seus encantos: esses a cobriram de dinheiro, jóias e pedras preciosas. A lenda conta a existência de uma “Fonte da Jumenta”, água miraculosa, que concedia juventude, saúde e beleza a Dona Beija e onde ela banhava-se todos os dias. Conta-se que Dona Beija jamais esqueceu Antonio e que permaneceu sempre o seu grande amor. Uma noite, movido pela embriaguez, invadiu a “Chácara do Jatobá” e D. Beija terminou por escolhê-lo, dormiu com ele, engravidou e deu luz a uma menina.
Dona Beija quem ordenou para que matassem Antonio, afim de vingar-se da família de Antônio que era contra o caso amoroso entre o seu filho e Dona Beija, . Ela, por causa disso, foi à justiça, mas seria libertada com a ajuda dos seus fiéis amigos.
Beija decidiu partir de Araxá com a filha em meados de 1853, num cortejo formado por carroças bem talhadas,afim de transformar sua vida,se mudando para Bagagem (hoje Estrela do Sul).
Ela passou a morar numa casa grande com uma senzala nos fundos onde ficavam os escravos. Dona Beija também chegou a tocar garimpo e ganhou muito dinheiro com os diamantes que encontrou.
Pouco antes de morrer, dona Beija deixou-se fotografar. Doente, se pôs de pé, apoiada numa cadeira. Em 20 de dezembro de 1873, diz a lenda que, ela faleceu com tuberculose devido a intoxicação com metais utilizados no garimpo.Ela foi enterrada sem caixão, envolta em tecidos de linha, conforme pedira em seu testamento.

MARQUESA DE SANTOS


Marquesa imperial brasileira nascida em São Paulo, SP, a mais famosa amante de D. Pedro I, à qual concedeu os títulos nobiliárquicos de viscondessa e, depois, de marquesa de Santos. Filha de um coronel reformado, João de Castro Canto e Melo, primeiro visconde de Castro, e de Dona Escolástica Bonifácio de Toledo Ribas, casou-se (1813) com o alferes Felício Pinto Coelho de Mendonça (1789-1833). Mudou-se para Vila Rica, onde nasceram seus dois primeiros filhos, Francisca e Felício. Deixou o marido e voltou para a casa dos pais, depois que violento alferes esfaqueou-a (1815), apesar de estar grávida de seu 3º filho. Deu a luz a uma criança batizada com o nome de João e que faleceu poucos meses depois. O casamento foi anulado por interferência real (1819). Pouco antes da proclamação da independência, numa viagem a São Paulo, o príncipe regente conheceu-a e a levou-a para a corte, onde ela viveria por sete anos (1822-1829) junto ao paço de São Cristóvão, num palacete que imperador lhe deu de presente, adaptado e decorado pelo artista Francisco Pedro do Amaral. Recebeu o título de viscondessa de Santos (1825) e marquesa (1826). Dessa ligação nasceram cinco filhos, dos quais só duas filhas chegaram à idade aduklta. Isabel Maria Alcântara Brasileira, nascida no Rio de Janeiro RJ, em 23 de maio (1824), que recebeu o título de duquesa de Goiás, a preferida de D. Pedro, que recomendou-a em testamento aos cuidados da imperatriz Maria Amélia. Essa filha teve educação esmerada em colégios em Paris e Munique, casou-se (1843) com Ernesto Fichler, conde de Treuberg, e deixou numerosa descendência. Maria Isabel II de Alcântara Brasileira (1830-1896) só teve o reconhecimento da paternidade às vésperas de sua morte do Imperador. O relacionamento foi rompido (1829) mas com um grande patrimônio, ela voltou para São Paulo e passou a viver maritalmente com Rafael Tobias de Aguiar, um dos homens mais ricos da região e destacado político liberal, com quem teve seis filhos e posteriormente se casou (1842). Viúva (1857) e muito rica, dedicou-se na velhice a obras de beneficência. Faleceu vítima de enterocolite e foi sepultada no Cemitério da Consolação, cujas terras tinham sido doadas por ela

Dadá, a “Sussuarana do Cangaço”




Sérgia Ribeiro da Silva  vulgo Dadá (Belém (Pará), ,25 de abril de 1915 -23 Salvador (Bahia) fevereiro de 1994), foi uma cangaceira,  única mulher a pegar em armas no bando deLampião. Nasceu em Belém onde viveu seus primeiros anos de vida e teve algum contato com índios. A família muda-se para a Bahia onde, aos treze anos, é raptada porCorisco (Cristino Gomes da Silva Cleto) - o "Diabo Loiro", de quem seria prima. Cabocla bonita, esbelta, conheceu o homem da sua vida de forma violenta, em meio a caatinga árida por onde vivia errante o bando de cangaceiros. Consta que seu defloramento provocara-lhe tantahemorragia que por pouco não faleceu. A relação, que começara instintiva, transforma-se com o tempo. A vida nômade, seguindo o companheiro, que era o segundo homem, na hierarquia do bando, a chegada dos filhos, fez com que mais que uma amante Dadá se tornou a companheira de Corisco, com quem, ainda no meio das lutas veio a se casar. Tiveram sete filhos, que eram ocultamente deixados em casas de parentes para serem criados. Destes, apenas três sobreviveram. O bando de Lampíão dividia-se, como forma de defesa, em partes menores, a mais importante delas era justamente a chefiada por Corisco. A esposa tinha uma pistola, que ele dera, para sua defesa pessoal, e também lhe ensinou a ler, escrever e contar. Num dos ataques feitos pelasvolantes (em outubro de 1939, na fazenda Lagoa da Serra emSergipe), o Diabo Louro é ferido em ambas as mãos, perdendo a capacidade para atirar. Dadá, então, torna-se a primeira e única mulher a tomar parte ativa - e não meramente defensiva - nas lutas do cangaço. Se o marido era temido como um dos mais violentos bandoleiros, consta que muitas pessoas tiveram sua vida poupada graças à intervenção de sua companheira. Dada tambem era chamado "Sussuarana do Cangaço".Tendo Lampião sido executado em 1938, Corisco, que estava em Alagoas com parte do bando, empreendeu feroz vingança. Como seus companheiros tiveram as cabeças decepadas, e expostas noMuseu Nina Rodrigues de criminologia, na capital baiana, Corisco também cortou a cabeça de muitas vítimas, então. O cangaçodefinhava, sobretudo pela disparidade de armamentos: os volantes tinham uma arma que os cangaceiros nunca conseguiram obter: a metralhadora. A própria Justiça passa a oferecer vantagens para os bandoleiros que se rendessem. A 25 de maio de1940 Corisco e seu bando é cercado em Brotas de Macaúbas, pela volante do tenente Zé Rufino. Dissolvera o bando, e abandonara as vestes típicas, procurando passar por simples retirantes. Uma rajada da metralhadora rompe os intestinos de Corisco. Dadá é ferida na perna direita. O último líder do cangaço morre dez horas depois do ataque, sendo enterrado em Jeremoabo e, dez dias após, exumado e a cabeça decepada é enviada ao Museu, junto às demais do bando. Dadá, colocada em condições infectas, tem seu ferimento agravado para uma gangrena, que restou-lhe, na prisão, à amputação quase total da perna. Por essa situação, o célebrerábula baiano Cosme de Farias, representa Dadá na Justiça, pleiteando sua libertação, em 1942. Dadá passou a viver em Salvador, lutando para ver a legislação que assegura o respeito aos mortos fosse cumprida - e a tétrica exposição do Museu Nina Rodrigues tivesse fim. Só a 6 de fevereiro de 1969, no governoLuiz Viana Filho, foi que os restos mortais dos cangaceiros puderam ser inumados definitivamente - tendo, porém, o museu feito moldes para expor, em substituição. Por sua luta e representatividade feminina, Dadá foi, na década de 80, homenageada pela Câmara Municipal de Salvador. Na Bahia, que tivera Gláuber Rocha e tantos outros a retratar o cangaço nas artes, Dadá era a última prova viva a testemunhar o cotidiano de lutas, dificuldades e, também, de alegrias e divertimentos. Deu muitas entrevistas, demonstrando sua inteligência e desenvoltura. 

MARIA BONITA


A primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros. Assim foi Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita. Nascida em 8 de março de 1911 (não por acaso o Dia Internacional da Mulher!!) numa pequena fazenda em Santa Brígida, Bahia e filha de pais humildes Maria Joaquina Conceição Oliveira e José Gomes de Oliveira, Maria Bonita casou-se muito jovem, aos 15 anos. Seu casamento desde o início foi muito conturbado. José Miguel da Silva, sapateiro e conhecido como Zé Neném vivia às turras com Maria. O casal não teve filhos. Zé era estéril.

A cada briga do casal, Maria Bonita refugiava-se na casa dos pais. E foi, justamente, numa dessas “fugas domésticas” que ela reencontrou Virgulino, o Lampião, em 1929. Ele e seu grupo estavam passando pela fazenda da família. Virgulino era antigo conhecido da família Oliveira. Esse trajeto era feito com freqüência por ele. Era uma espécie de parada obrigatória do cangaceiro.

Os pais de Maria Bonita gostavam muito do “Rei do Cangaço”. Ele era visto com respeito e admiração pelos fazendeiros, incluindo Maria. Sem querer a mãe da moça serviu de cupido entre ela e Lampião. Como? Contando ao rapaz a admiração da filha por ele. Dias depois, Lampião estava passando pela fazenda e viu Maria. Foi amor à primeira vista. Com um tipo físico bem brasileiro: baixinha, rechonchuda, olhos e cabelos castanhos Maria Bonita era considerada uma mulher interessante. A atração foi recíproca. A partir daí, começou uma grande história de companheirismo e (por que não!) amor.

Um ano depois de conhecer Maria, Lampião chamou a “mulher” para integrar o bando. Nesse momento, Maria Bonita entrou para a história. Ela foi a primeira mulher a fazer parte de um grupo do Cangaço. Depois dela, outras mulheres passaram a integrar os bandos.

Maria Bonita conviveu durante oito anos com Lampião. Teve uma filha, Expedita, e três abortos. Como seguidora do bando, Maria foi ferida apenas uma vez. No dia 28 de julho de 1938, durante um ataque ao bando um dos casais mais famosos do País foi brutalmente assassinado. Segundo depoimento dos médicos que fizeram a autópsia do casal, Maria Bonita foi degolada viva.



Maria Bonita
Maria Bonita

Maria Bonita, uma mulher de força e presença.
Nome completoMaria Gomes de Oliveira
Nascimento8 de Março de 1911
GlóriaBahia (atual Paulo Afonso)
Morte28 de Julho de 1938 (27 anos)Poço RedondoSE
NacionalidadeBrasil brasileira
Ocupaçãocangaceira


Maria Gomes de Oliveira, vulgo Maria Bonita (Glória8 de março de 1911 — 28 de julho de 1938) foi a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros.

Maria Bonita
Nascida no sítio Malhada da Caiçara, do município de Paulo Afonso, na época município gloriense, na Bahia.
Depois de um casamento frustrado, em 1929 tornou-se a mulher de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, conhecido como o "Rei do Cangaço". Continuou morando na fazenda dos pais, mas um ano depois foi chamada por Lampião para fazer efetivamente parte do bando de cangaceiros, com quem viveria por longos oito anos.
Com o cangaceiro, Maria Bonita teve uma filha de nome Expedita e Ananias Gomes de Oliveira, assim como nasceram mais dois filhos, sendo natimortos. Morreu em 28 de julho de 1938, quando foi degolada ainda viva pela polícia armada oficial (conhecida como "volante"), assim como Lampião e outros nove cangaceiros.

A VIÚVA NA INDIA




"Minha mãe ficou viúva aos 37 anos. Rapidamente, ela juntou os filhos e pertences e deixou a Índia, indo trabalhar na Austrália. Quarenta anos depois, a família dela ainda não se recuperou da perda e eu acho que eles nunca pararam de culpá-la pelo abandono. Quando eu perguntei a ela porque fez tal mudança drástica naquele tempo, quando uma mulher não tomava esse tipo de atitude, ela simplesmente respondeu que ela não queria ser uma viúva na Índia."
Uma rápida olhada nas estatísticas é suficiente para entender o que significava aquela atitude. Minha mãe foi educada em uma família de classe média bastante unida. Ela pertencia a uma minoria de sorte, mas achava que as restrições culturais impostas eram suficientes para querer deixar o país.
Dote de Nargis
Pense na vida de uma mulher como Nargis, que mora numa pobre vila no Oeste de Bengala. Ela foi casada aos dez anos com um homem que tinha tuberculose. Seus pais não puderam economizar para dar um bom dote, então aceitaram a primeira oferta de casamento que tiveram para a filha. O marido dela morreu alguns anos mais tarde, deixando-a viúva com filhos aos vinte anos. Atualmente, ela se mantém com seu filho mais jovem trabalhando em casas de família.
Ainda não são dez da manhã, mas o sol e a umidade fazem o simples ato de sentar um esforço. "Acabo de chegar de algumas casas", diz ela cansada, enquanto o filho calado olha para a reportagem. Quando chega do trabalho, essa jovem mãe come com o filho uma vez ao dia. Eles vivem com a família do marido dela, que ofereceu um pequeno quarto para os dois, mas são pobres demais para ajudar de outra maneira. Então, Nargis tem de se encarregar da alimentação e das vestimentas dela e do filho.
Vida sati
Dez por cento da população feminina da Índia, totalizando quarenta milhões, são viúvas. A maioria delas tem uma "vida sati". Isso incluía, no passado, a prática de queima das viúvas, agora proibida.
Somente 28% das viúvas na Índia têm direito a pensão. Apesar disso, somente 11% delas recebem esses pagamentos. Se uma mulher não é independente financeiramente, depende de seus parentes ou dos parentes do esposo.
As viúvas hindus enfrentam uma série de tabus sociais. Geralmente, quando maior for a casta, maiores restrições irão encontrar. Tradicionalmente, quando um homem morre, espera-se que sua esposa renuncie aos prazeres da vida.
As viúvas não podem se enfeitar, e devem utilizar um sari branco o resto da vida. Quando seus maridos morrem, elas quebram seus braceletes e não usam mais jóias ou o sindhoor – pó vermelho que as mulheres usam em festas e no alto da cabeça para mostrar o status de casada.
Espera-se que uma viúva ortodoxa corte seu cabelo ou até mesmo raspe a cabeça. Uma viúva do sul da Índia não deve sequer usar uma blusa embaixo do sari.
Dieta restritaA dieta de uma viúva indiana também é restrita. Não pode comer carne, peixe, nem ovos, nem nada tocado por mãos muçulmanas. Como tradicionalmente as padarias são administradas por muçulmanos, pães, biscoitos e bolos são banidos da dieta delas. Os hindus mais ortodoxos também proíbem alimentos como cebola e alho porque "esquentam o sangue e são impuros". Espera-se que elas jejuem diversas vezes por mês e algumas vezes não se alimentem com nada além de frutas.
Viúvas são chamadas, às vezes, de "pram", ou criatura, porque somente a presença de seus maridos dá a elas o status de humanas. Em algumas línguas indianas, uma viúva é apontada como coisa e não como uma pessoa. Em outras, a nomeação é dúbia, com pouca diferença da palavra prostituta.
Pecado grande
Moitri Chatterjee batalha pelos direitos das viúvas há tempos. Originária de uma tradicional família hindu de Bengala, ela vivenciou o sofrimento que muitas mulheres enfrentavam quando seus maridos morriam. No mundo em que ela cresceu, ela viu como a família podia colocar no ostracismo quem não aderia às restrições impostas às viúvas. "Lavadores de roupas não podiam cuidar das roupas delas, comerciantes não podiam vender nada a elas. Elas não podiam participar de rituais e, se o fizessem, eram consideradas grandes pecadoras."
Para completar, uma viúva era considerada inauspiciosa, não podendo estar presente em rituais e celebrações que integram a vida na Índia, como um casamento, ou comemoração de nascimento. Em alguns casos, até a sombra delas era considerada poluição ou ofensa para membros "limpos" da sociedade.
Tradições nupciaisTradicionalmente, Bengala tem sido muito cruel no tratamento às viúvas, especialmente quando o casal tem tradição de casamento entre crianças na região. Copiando o mito de que o deus Shiva se casou com Parvati quando ela tinha somente oito anos, garotas são casadas com a mesma idade. Como o hinduísmo permitia a poligamia, um homem podia ter diversas esposas.
Meninas casadas podiam ficar com seus pais até a puberdade. Somente depois disso, o marido podia ficar com ela. Era comum essas meninas ficarem viúvas ainda crianças, e enfrentarem as restrições. Se os parentes dos maridos não as quisessem, elas tinham que ficar na casa dos pais fazendo os serviços domésticos, sem contrapartida, ou poderiam ser enviadas para "cidades de viúvas", como Varanasi ou Vrindavan.
Estas cidades ainda atraem viúvas. São cheias de sujas hospedarias e locais de oração onde viúvas desnutridas e abandonadas vão tentar arrastar a existência até a morte. É comum o abuso sexual de jovens viúvas nesses locais. É também comum idosas ficarem próximas aos templos em ruas movimentadas esmolando.
AS PALAVRAS FORAM INVENTADAS COM UMA ÚNICA FINALIDADE: ESCONDER OS PENSAMENTOS.
DANUSA LEÃO

MARIA ANTONIETA



Maria Antonieta Josefa Joana de Habsburgo-Lorena (em francêsMarie Antoinette Josèphe Jeanne de Habsbourg-LorraineViena2 de novembro 1755 - Paris16 de outubro 1793), arquiduquesa da Áustria e rainha consorte de França de 1774 até a Revolução Francesa, em 1789. Maria Antonieta era a filha mais nova de Maria Teresa de Habsburgo e de Francisco Estêvão de Lorena, respectivamente, imperadora e imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Casou-se em 1770, aos catorze anos de idade, com o delfim francês Luís Augusto de Bourbon, que, em 1774, tornou-se o rei de França, com o nome de Luís XVI. Maria Antonieta era tia-avó da primeira imperatriz do Brasil Maria Leopoldina da Áustria.

Francisco Estevão de Lorena legara a Maria Antonieta uma forte dose dsangue francês. A mãe de Francisco Estevão, Isabel Carlota d'Orléans, fora princesa real da França e era neta do rei Luís XIII de França.Maria Antonieta foi a décima quinta filha da Sacro Imperadora Maria Teresa de Habsburgo e do Sacro Imperador Francisco I de Lorena, sendo neta de Carlos VI de Habsburgo, Sacro Imperador Romano-Germânico. Como o dia em que nasceu é o grande dia de Finados para aIgreja Católica, seu aniversário não era comemorado nesta data sombria onde se lembram os mortos. A comemoração era na véspera, dia de Todos os Santos, e também no dia 13 de junho, dia do seu padroeiro, Santo Antônio. A mãe de Maria Antonieta estava com trinta e oito anos e desde o seu casamento há vinte anos, produzira quatro arquiduques e e dez arquiduquesas (das quais sete ainda viviam em 1755). Ela orgulhava-se da elevadíssima taxa de sobrevivência da família imperial, pelos padrões de mortalidade infantil da época.

infância de Maria Antonieta teve como cenário a corte de Viena. Ainda é conhecido hoje em dia o seu noivado com Mozart, o grande compositor, que, sendo então apenas uma criança de 5 anos, acreditava ingenuamente estar noivo da formosa filha dos soberanos do Sacro Império Romano-Germânico. Sua formação foi católica conservadora rígida.
Sua mãe, a Sacro Imperadora e arquiduquesa Maria Teresa, seguindo a prática dos soberanos da época, colocou o casamento dos seus filhos ao serviço da sua política externa. Sua filha Maria Cristina, regente dos Países Baixos desde 1681, pôde casar por amor com Alberto de Saxe, em 1776, mas tal não aconteceu com as outras filhas: Maria Amélia (1746-1804) casou-se com Fernando I, duque de Parma (1751-1802); Maria Carolina (1752-1814) casou-se com Fernando I, rei de Nápoles e das Duas-Sicílias (1751-1825). O casamento de Maria Antonieta com o delfim de França, Luís Augusto de Bourbon, futuro Luís XVI, foi o corolário de uma política que visava a reconciliação da Casa de Habsburgo com a Casa de Bourbon, limitando assim as ambições da Prússia e Inglaterra.

A vida de delfina

Sendo filha da Imperatriz da Áustria, Maria Antonieta estaria vocacionada a exercer alguma influência política na França. Casou em 1770, com apenas catorze anos, tornando-se rainha-consorte, com dezoito anos, ou seja, quatro anos depois, quando o seu marido foi coroado rei Luís XVI.
No início da sua vida em Versalhes, num piscar de olhos, Maria Antonieta usou sua nova posição para criar uma certa "fantasia". Dispensou boa parte das damas de companhia, e povoou a corte de gente jovem e elegante. A Rainha adorava organizar corridas de cavalo, e se divertia em passeios de carruagem. Estas, por ordem dela, corriam a toda velocidade.
O que mais fascinava Maria Antonieta, entretanto, eram as festas das noites parisienses, e a animação das mesmas. Freqüentava óperas, teatros, e participava de bailes. Nestes, as mulheres compareciam mascaradas. Assim, podia se misturar com plebeus, sem ser, no entanto, reconhecida. Luís XVI não se incomodava em deixá-la ir se divertir sem ele. Maria Antonieta teve várias amigas, como a princesa de Lamballe e a duquesa de Polignac. Maria Antonieta, também, interessou-se pela filosofia política, história, e literatura, subsidiando autores como Mercier, um dos primeiros dramaturgos e teóricos do teatro romântico em França. O período antes da revolução foi de grande actividade literária, sem qualquer censura. Em1788, a tortura foi abolida.

A vida de rainha e mãe

Em 1774, com a morte de Luis XV, seu marido, Luís Augusto foi coroado como Luís XVI. O povo a amava e a admirava, mas ainda sentia-se extremamente pressionada a gerar um filho. Entretanto, em 1778, Maria Antonieta teve sua primeira filha, Maria Teresa Carlota. O nascimento de uma menina foi considerado na Áustria o puro" infortúnio doméstico ", mas as primeiras palavras registradas de Maria Antonieta para a filha são tocantes em sua reflexão inconsciente sobre o destino de uma princesa em uma sociedade patriarcal: "Pobre menininha, não és o que se desejava, mas não é por isso que me és menos querida. Um filho seria propriedade do Estado. Será minha, terás o meu carinho indiviso; dividirá comigo toda minha felicidade e aliviarás os meus sofrimentos..." Finalmente, em 1781, Maria Antonieta deu á luz a um delfim, um herdeiro meio Habsburgo, meio Bourbon. Ela finalmente conseguira, o que, como princesa estrangeira fora enviada para fazer. Levar onze anos e meio para o nascimento do pequeno Luis José. A rainha não soubera o sexo do bebê pelas damas que a acompanhavam no trabalho de parto. Foi o Rei em pessoa quem deu a notícia. Foram estas as palavras como ele as registrou: "Madame, realizastes os nossos desejos e os da França, sois mãe de um delfim". Fora do quarto de dormir, o mundo enlouquecera, as cenas em Versalhes foram quase religiosas. Centravam-se na adoração de uma criancinha que chegara como salvador. Em 2 de novembro de 1783, a Rainha sofreu um aborto violento em seu aniversário de 28 anos. O nascimento do terceiro filho da rainha aconteceu em 27 de março de 1785, domingo de Páscoa. A Rainha ficara tão grande que prepararam duas fitas azuis da Ordem do Espírito Santo, para o caso de nascerem príncipes gêmeos. Mas na verdade era um único menino saudável, que recebeu o nome de Luís Carlos em seu batismo instantâneo meia hora depois e, também imediatamente foi promovido a Duque da Normandia. A pequena Sofia, nasceu em 9 de julho de 1786, e morreu algumas semanas antes de seu primeiro aniversário. O bebê nunca crescera e nem se desenvolvera, e sua morte trouxe enorme sofrimento à Rainha. Enquanto isso, o delfim sofria de tuberculose óssea da coluna, o que lhe causara febres constantes e fraqueza pela curvatura angulosa produzida pelo esmagamento gradual das vértebras. Luis José foi enviado ao Château de Meudon, por seu ar considerado terapeutico. Os esforços foram em vão e o delfim morreu nos braços da mãe em 4 de junho de 1788.

A vida no Petit Trianon

Ao ter sua primeira filha, Luis XVI, seu esposo, deu-lhe de presente o célebre Petit Trianon, um palácio de pequenas dimensões nas imediações de Versalhes, o qual denominou "novo refúgio". Existindo, afinal, uma "mini-villa" campestre, onde havia vários animais do campo, uma horta e, obviamente, criados para a manutenção do espaço, Maria Antonieta tornou-se mais simples, algo notável nas suas roupas, que se tornavam agora menos complexas e luxuosas. Supostamente, ali terá conhecido o conde Fersen, com quem manteve um romance. Porém este tempo de paz veria o fim brevemente, após diversos escândalos do interior do palácio que viraram manchetes políticas, e de um Inverno rigoroso, que destronou a produção agrícola e emergiu a população num autêntico morticínio, devido à escassez de alimentos e ao frio e, consequentemente, à fome. Estava prestes a começar o declínio de Maria Antonieta.

O declínio

Tendo desautorizado as reformas financeiras propostas por Turgot e Necker, os seus inimigos apelidaram-na de "a austríaca" ou "madame déficit". O escândalo provocado pelo caso do colar de diamantes e a campanha de panfletos denegrindo a sua imagem levou-a a um certo isolamento, deixando de receber audiências de nobres e literatos, o que a afastou ainda mais da alta sociedade francesa.
Atribui-se, a Maria Antonieta, uma famosa frase: "Se não têm pão, que comam brioches", que teria sido proferida a uma de suas camareiras certa vez que um grupo de pobres foi ao palácio pedir pão para comer. No entanto, é consenso entre os historiadores que a rainha nunca disse a frase, que acabou sendo usada contra ela durante a Revolução Francesa. Há versão dizendo que essa frase teria sido dita na mesma época por Madame Sofia, cunhada de Maria Antonieta, quando seu irmão Luís de Bourbon foi cercado por multidão que pedia "pão". Outra versão é que a frase é de um livro de Voltaire. Os registros históricos mostram, claramente, que, na época de sua coroação, Maria Antonieta se angustiava com a situação dos pobres. Em uma de suas cartas à mãe, ela chega a comentar o alto preço do pão. Diz, também, o seguinte: "Tendo visto as pessoas nos tratarem tão bem, apesar de suas desgraças, estamos ainda mais obrigados a trabalhar pela felicidade deles".

A Revolução

Em 1789, a família real foi detida no palácio de Versailles e levada pelos revolucionários para o Palácio das Tulherias. Ficou aí detida com seu marido e filhos, até que, em 1792, com o auxílio do conde Axel Fersen, foi tentada uma fuga, mas foram reconhecidos e detidos quando passavam em Varennes. Esse episódio ficou conhecido como a "Noite de Varennes".
Durante a revolução, os seus inimigos alegavam que ela recusava as possibilidades de acordo com os moderados, procurando que o rei favorecesse os extremistas para inflamar mais a batalha. Depois da fuga e prisão em Varennes, alegavam também que ela procurava romper um conflito bélico entre França e Áustria, esperando a derrota francesa.
Durante o processo de Luis XVI , ele foi chamado de Luís Capeto , sobrenome de seus ancestrais e não o seu . A condenação era evidente e ele foi guilhotinado em janerio de 1793 . Depois da execução de Luís XVI, Maria Antonieta ficou conhecida como "Viúva Capeto", sendo condenada à morte por traição, morrendo na guilhotina em 16 de Outubro de 1793

O julgamento , morte e sucessão

Maria Antonieta sentou-se sobre um assento de madeira. Dois meses de Conciergerie haviam feito daquela rainha de 38 anos uma velha. Seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar, com hemorragia e os seus cabelos loiros ficaram brancos. O presidente procedeu o interrogatório. Quando lhe foi perguntado seu nome, a acusada respondeu, com voz alta e clara: "Maria Antonieta da Áustria e da Lorena, trinta e oito anos, viúva do rei da França."
As perguntas sucederam-se de modo desordenado, algumas sem a menor importância. De repente, houve o testemunho sensacional de um sapateiro, um certo Simon: Maria Antonieta, durante seu cativeiro, teria submetido seu jovem filho a atos incestuosos. A acusada ficou pálida e visivelmente emocionada: "A natureza se recusa a permitir tal acusação feita a uma mãe", gritou ela: "Eu apelo a todas as mães que porventura aqui estiverem". Esse tom sofrido produziu sobre todos uma forte impressão. As pessoas recusaram-se a acreditar em tamanha monstruosidade.
Em seguida, foi a vez das testemunhas. Quarenta e uma pessoas desfilaram por ali, sem fazer qualquer contribuição útil ao processo. No interrogatório, ela foi acusada de ser a instigadora da Guerra Civil. Depois veio a defesa e, então, Maria Antonieta foi condenada à morte e foi guilhotinada no dia 16 de outubro de 1793, em Paris, na praça, hoje denomidada, "Place de La Concorde". Ela foi ao suplício numa gaiola, (Luis XVI teve um carrossel). Seu corpo com a a cabeça cortada foi levado sem cerimoniais para o cemitério da rue d'Anjou , onde Luis XVI fora enterrado nove meses e meio antes.
A reação do povo da França à morte da ex-rainha foi de êxtase, mas quando se espalhou pelas prisões a notícia da grandeza e coragem de Maria Antonieta em seu final, os monarquista se reconfortaram. Duas pessoas não souberam da morte da Rainha: Madame Isabel, sua cunhada e fiel companheira, só teve conhecimento momentos antes de sua própria execução, em 1794. E Maria Tereza, sua filha que após a morte da tia protetora ficou então sozinha na prisão, isolada e esquecida. Não viu mais o irmão proclamado pelos monarquistas como Luis XVII, até a morte dele em 1795, provavelmente de tuberculose.
O anúncio da morte do menino fez com que o Conde de Provença, no exílio pudesse finalmente reivindicar o título de Rei da França, como Luis XVIII. As negociações para libertar Maria Tereza em troca de prisioneiros revolucionário na Áustria tiveram êxito em dezembro de 1795, quando ela estava com dezessete anos. Com a libertação houve uma breve discussão entre os Bourbon e os Habsburgos sobre o possível noivo entre os primos-irmãos para a órfã da Torre. Luis XVIII ganhou e Maria Teresa se casou com o sobrinho dele, tornando-se Duquesa d' Angouleme. Ela não teve filhos, tornou-se uma pessoa infeliz e de aparencia pouco atraente.
Com a morte de Luis XVIII, ascendeu ao trono o pai de Angouleme, como Carlos X. A abdicação dele em 1830 tornou seu filho Rei e Maria Tereza Rainha da França pelo tempo necessário para que ele também abdicasse. Os pretendentes franceses ao trono hoje em dia, encabeçados pelo Conde de Paris, não descendem de Maria Antonieta, e sim de sua irmã Maria Carolina através de sua filha Rainha Amelie. Ela tornou-se rainha quando Luis Felipe substitiui como monarca o Conde d'Artois, último irmão sobrevivente de Luis XVI, e tomou-lhe o título .

Preservação da Memória

Quando ocorreu a restauração da monarquia na França, após a derrota de Napoleão, o Rei Luis XVIII transferiu seus restos mortais para Basílica de Saint-Denis, perto de Paris, local de sepultura dos reis franceses. Por ordem dele foram erigidas duas capelas: a primeira, na Praça Luis XVI, foi projetada como um mausoléu e marcou o lugar onde os restos mortais de Luis XVI e Maria Antonieta foram originalmente enterrados. A segunda capela é a cela de Maria Antonieta na Conciergerie, onde, na parede estão escritos os nomes dos três mártires reais: Luis XVI, Maria Antonieta e Madame Isabel.
Há também a transcrição de um trecho do testamento de Maria Antonieta, no qual ela lembra aos filhos o que disse seu esposo Luis XVI, sobre perdoar a todos pelo mal que fizeram à sua família.

O testamento

Uma carta de Maria Antonieta à uma irmã, escrita na Conciergerie, é considerada seu testamento. Nela, a Rainha diz

Eu fui educada na religião católica, apostólica e romana, naquela de meus pais, e nela eu cresci e sempre professei; não tendo (agora) nenhuma consolação espiritual a esperar, não sabendo se existem aqui (na França) ainda padres desta religião, e mesmo (se existisse ainda padres) o lugar (a prisão) onde eu estou os exporia muito a riscos, se eles me falassem, ainda que fosse só uma vez; Eu peço sinceramente perdão a Deus por todas as faltas que eu cometi desde que nasci. Eu peço perdão a todos aqueles que conheço, e a Vós, minha irmã, em particular, de todos os sofrimentos que, sem o querer, poderia lhe ter causado; eu perdôo a todos os meus inimigos pelo mal que me têm feito. Adeus! Minha boa e terna irmã. Possa esta carta chegar até você. Pense sempre em mim. Eu te abraço

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