PENSAMENTOS, DEVANEIOS E INQUIETAÇÕES

CRÔNICAS DO COTIDIANO, DO PONTO DE VISTA FEMININO,ARTÍSTICO, FILOSÓFICO, EMOCIONAL E SOCIOLÓGICO.

QUEM SOU EU...

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São Paulo, SP, Brazil
SOCIÓLOGA,HISTORIADORA, EDUCADORA E ARTISTA PLÁSTICA. Sou buscadora e curiosa por natureza. Sou bruxa, sem poções e crendices infundadas, observo e me integro à terra e aos seus movimentos. Amo a vida, os animais, plantas e a natureza. Solitária por vocação, pois nela busco forças e encontro repouso. Avessa aos ritos impostos e às convenções sociais, procuro a minha verdade. Sou arisca e desprezo dogmas, eles são a perdição da humanidade. Sou humana e falível. Busco o melhor de cada crença. deletando as manipulações. Amo o silêncio, a força da natureza e o equilíbrio cósmico, acho que sou inqualificável... Sou real e palpável, mas também sei ser etérea e indecifrável, se me convier. Amo o conhecimento, o mistério, as brumas da sensibilidade. Se quiser me conhecer melhor, siga-me...

BEM VINDOS!!!!!!

Sintam se à vontade nesse pequeno espaço onde compartilho minhas idéias, pensamentos, denuncio injustiças, lanço questionamentos, principalmente em relação ao universo feminino e toda a sua complexidade.
Minhas postagens são resultados de pesquisas na internet, caso houver algum artigo sem os devidos crédito, por favor me notifiquem para que eu possa corrigir uma eventual falta.
Obrigada por sua visita.

30 maio, 2010

MARIE-LOUISE ELIZASABET VIGEÉ-LEBRUN




Marie-Louise-Élisabeth Vigée-Lebrun (Paris16 de abril de 1755 - Louveciennes30 de março de 1842). Foi a pintora francesa mais famosa do século XVIII.
Nasceu na cidade de Paris. Foi filha de um retratista do que recebeu suas primeiras lições, ainda que ela se beneficiou mais dos conselhos de Gabriel François DoyenJean-Baptiste GreuzeJosé Vernet e outros maestros do período. Durante seu adolescencia, pintava já retratos de maneira profissional. Quando seu estudo foi embargado por pintar sem licença, procurou afiliarse à Académie de Saint Luc, que exibiu seu trabalho voluntariamente em seu salão. O 25 de outubro de 1774 foi feita membro da Academia Francesa.
Em 1776 contraiu nupcias com Jean-Baptiste-Pierre Lebrun, que era pintor e comerciante de arte. Pintou os retratos de muitos dos membros da nobreza francesa e conforme ao avanço em sua carreira, convidou-se-lhe a Versalles para pintar à rainha María Antonieta. Ficou a rainha tão comprazida com o trabalho de Vigée Lebrun, que recebeu o encarrego de pintar mais retratos dela, bem como dos príncipes e de numerosos nobreFoi bem-vinda de volta na França durante o reinado de imperador Napoleón I. Solicitada pela elite da Europa, viajou a Inglaterra a princípios do século XIX e pintou os retratos de vários notáveis britânicos incluindo a Lord Byron. Em 1807 viajou a Suíça e foi feita membro honorario da Societe pour l'Avancement dês Beaux-Arts de Genebra.Depois da detenção da família real durante a revolução francesa Vigée Lebrun fugiu da França e viveu e trabalho em alguns anos na Itália,Áustria e Rússia, onde sua experiência em tratar com clientes da aristocracia lhe resultou útil. Em Roma suas pinturas foram acolhidas com grande aclamación e foi recebida na Academia dei San Luca. Na Rússia pintou a numerosos membros da família de Catalina a Grande. Durante sua estadia Vigée Lebrun foi feita membro da Academia de Belas Artes de San Petersburgo.
A instâncias de uma amiga, a condesa Dolgoruki, Vigée Lebrun publicou suas memórias em 1835 e 1837, em onde mostra uma interessante perspectiva da formação dos artistas ao fim do período dominado pelas academias reais.
Ainda sendo activa em sua pintura adquiriu uma casa em LouveciennesÎle-de-France. Viveu nela até que o exército prusiano a tomou durante a guerra de 1814. Viveu em Paris até sua morte o 30 de março de 1842. Seu corpo foi levado de volta a Louveciennes onde foi enterrado em um cemitério cerca de seu antigo lar.
Em seu lápida lê-se o epitafio "Ici, enfin, je repouse..." (Aqui, ao fim, descanso...)
Vigée Lebrun é considerada a mais importante artista do século XVIII. Deixou de mais de 660 retratos e 200 paisagens.

JEANNE HÉBURTERNE


Jeanne Hébuterne (Paris6 de abril de 1898 — 25 de janeiro de 1920) foi uma pintorafrancesa.
De família católica e conservadora, sempre foi uma bela moça e desde cedo voltada para as artes. Afiliou-se à comunidade artística em Montparnasse por seu irmão André Hébuterne(1894-1992), que queria ser pintor. Entretanto, querendo prosseguir uma carreira nas artes, e com muito talento, escolheu estudar na Academia Colarossi. Foi retratada diversas vezes por Léonard Fujita Tsuguharu(1886-1968) pintor francês de descendência japonesa. Autora de obras como "A suicida" e "A morte", de traço simples e explicativo.
Em 1917 Jeanne conheceu o pintor Amedeo Modigliani. Embora Modigliani fosse judeu e quatorze anos mais velho do que ela, era um homem muito considerado e charmoso. Começaram a se encontrar imediatamente e acabaram se apaixonando. Em 29 de novembro de 1918 dá a luz a uma menina,que recebe o mesmo nome da mãe,e é reconhecida como filha por Modigliani.
Em julho de 1919, descobre estar grávida novamente, mostrando desapontamento. É renunciada de sua família, por escolher viver com Modi. Logo fica comprometida de se casar com o pintor, que registrara seu nome errado no documento de matrimônio para invalidar a relação, que para ele era apenas carnal. A vida do casal não era um mar de rosas e Modigliani tinha a saúde debilitada devido a uma tuberculose mal curada e ao consumo excessivo de álcool e drogas. Ele morre no Charité de Paris no dia 24 de janeiro de 1920. Jeanne, companheira devotada e grávida de nove meses do segundo filho, sobrevive apenas uma noite, atirando-se do quinto andar do prédio onde morava.
Seu corpo foi velado e sepultado ás escondidas, pelos pais, no cemitério de Bagneux. Sua filha foi criada pelas irmãs de Modigliani, e cresceu sem saber o que ocorrera com os pais. Apenas dez anos depois, Jeanne e seu filho que não nasceu foram transferidos para o cemitério do Père Lachaise, para descansarem ao lado de Modigliani.
Seus trabalhos foram guardados por seu irmão André, a sete chaves, e apenas em 2000 foram mostrados ao público, numa exposição na Itália, com uma sala reservada apenas para obras do casal.

CAMILLE CLAUDEL






     O Romantismo, nascido em fins do Século 18, não foi um estilo, foi mais uma atitude existencial e uma reação ante a ditadura racionalista imposta pelo chamado Século das Luzes.

     Para os românticos, junto com o culto ao onipresente, se impõe os valores intrínsecos da subjetividade: a emoção, o sentimento e a imaginação.

     Ao festival industrialista de sua época, se opuseram o culto à natureza – e o culto aos antigos deuses – e perfilaram, involuntariamente a chamada consciência desventurada. Ser infeliz era ser digno. Somente um indigno podia ser feliz ante um mundo que avançava em busca da própria perdição.

     Nesse bloco de desventurados que se inclui a escultora Camille Claudel, irmã do poeta Paul Claudel, revelando a profundidade do romantismo sofrido, tanto em sua obra como em sua vida.

Amor da perdição

     A artista, nascida em 1864, é mais conhecida por sua vida atribulada que por seu trabalho. Aos 19 anos, conhece Auguste Rodin, 24 anos mais velho que ela, escultor já consagrado, que se torna seu mestre e amante.

     Um amor ardente e secreto se prolongará por dez anos, muito embora Rodin nunca abandonará sua primeira amante, Rose Beuret, com a qual finalmente se casará em 1917.

     Camille vive certa efêmera fama, graças ao apoio de Rodin, expondo em salões e participando de tertúlias em casa de Mallarmé e de Jules Renard, admiradores de seu trabalho.

     Quando Rodin retorna em definitivo e totalmente ao seu antigo amor, começa a tragédia de Camille, que se fecha em seu estúdio e se entrega a uma solidão obsessiva, caracterizada pela pobreza e pela ruína física e mental. Só sai às noites.

A dor do abandono

     Sua vida está relacionada à de Rodin até 1898, ano em que se separaram. A partir de 1906, arremete contra sua obra, destruindo grande parte de sua produção, numa espécie de exorcismo, como uma forma de livrar-se daquilo que ainda a vinculava ao homem amado e com a obsessiva dor do abandono, gravado em uma de suas esculturas.

     Rodin tenta ve-la, mas é rechaçado, transformando-se num inimigo perseguidor, dentro do delírio paranóico de Camille.

     Em 10 de março de 1913, por ordem de sua mãe e de seu irmão, ela é internada em um asilo de loucos em Ville-Evrard e, um ano depois, transferida para o hospital psiquiátrico de Montdevergues, que lhe dará abrigo até sua morte, trinta anos depois.

O desprezo da família

     Não se encerra aí a desdita de Camille. Sua mãe jamais irá visitá-la e rechaça, firmemente, o conselho dos médicos para levá-la de volta ao lar.

      Seu irmão, Paul Claudel, além de próspero, fortalece-se politicamente, ao tornar-se embaixador da França. Não obstante, se nega, em 1933, a pagar-lhe uma pensão hospitalar. Nos 30 anos de internação, Paul a visita umas poucas vezes e nada faz para amenizar o sofrimento de Camille, apesar das cartas suplicantes que esta lhe envia, narrando as condições sub-humanas em que vive.

O fim sem glória

     Rodin, por sua parte, envia-lhe algum dinheiro, expõe algumas das esculturas de Camille que sobreviveram à destruição, mas nada faz para liberá-la do hospital. De toda maneira, qualquer iniciativa sua seria obstada pela mãe de Camille, que o considera culpado pela ruína e loucura de sua filha.
     Camille Claudel morre em sua prisão psiquiátrica em 1943, com a idade de 78 anos. Esquecida do mundo, morre sem glória, sendo enterrada, anonimamente, em uma vala comum.




ideais românticos

     O Romantismo, nascido em fins do Século 18, não foi um estilo, foi mais uma atitude existencial e uma reação ante a ditadura racionalista imposta pelo chamadoSéculo das Luzes.

     Para os românticos, junto com o culto ao onipresente, se impõe os valores intrínsecos da subjetividade: a emoção, o sentimento e a imaginação.

     Ao festival industrialista de sua época, se opuseram o culto à natureza – e o culto aos antigos deuses – e perfilaram, involuntariamente a chamada consciência desventurada. Ser infeliz era ser digno. Somente um indigno podia ser feliz ante um mundo que avançava em busca da própria perdição.

     Nesse bloco de desventurados que se inclui a escultora Camille Claudel, irmã do poeta Paul Claudel, revelando a profundidade do romantismo sofrido, tanto em sua obra como em sua vida.

Amor da perdição

     A artista, nascida em 1864, é mais conhecida por sua vida atribulada que por seu trabalho. Aos 19 anos, conhece Auguste Rodin, 24 anos mais velho que ela, escultor já consagrado, que se torna seu mestre e amante.

     Um amor ardente e secreto se prolongará por dez anos, muito embora Rodin nunca abandonará sua primeira amante, Rose Beuret, com a qual finalmente se casará em 1917.

     Camille vive certa efêmera fama, graças ao apoio de Rodin, expondo em salões e participando de tertúlias em casa de Mallarmé e de Jules Renard, admiradores de seu trabalho.

     Quando Rodin retorna em definitivo e totalmente ao seu antigo amor, começa a tragédia de Camille, que se fecha em seu estúdio e se entrega a uma solidão obsessiva, caracterizada pela pobreza e pela ruína física e mental. Só sai às noites.

A dor do abandono

     Sua vida está relacionada à de Rodin até 1898, ano em que se separaram. A partir de 1906, arremete contra sua obra, destruindo grande parte de sua produção, numa espécie de exorcismo, como uma forma de livrar-se daquilo que ainda a vinculava ao homem amado e com a obsessiva dor do abandono, gravado em uma de suas esculturas.

     Rodin tenta ve-la, mas é rechaçado, transformando-se num inimigo perseguidor, dentro do delírio paranóico de Camille.

     Em 10 de março de 1913, por ordem de sua mãe e de seu irmão, ela é internada em um asilo de loucos em Ville-Evrard e, um ano depois, transferida para o hospital psiquiátrico de Montdevergues, que lhe dará abrigo até sua morte, trinta anos depois.

O desprezo da família

     Não se encerra aí a desdita de Camille. Sua mãe jamais irá visitá-la e rechaça, firmemente, o conselho dos médicos para levá-la de volta ao lar.

      Seu irmão, Paul Claudel, além de próspero, fortalece-se politicamente, ao tornar-se embaixador da França. Não obstante, se nega, em 1933, a pagar-lhe uma pensão hospitalar. Nos 30 anos de internação, Paul a visita umas poucas vezes e nada faz para amenizar o sofrimento de Camille, apesar das cartas suplicantes que esta lhe envia, narrando as condições sub-humanas em que vive.

O fim sem glória

     Rodin, por sua parte, envia-lhe algum dinheiro, expõe algumas das esculturas de Camille que sobreviveram à destruição, mas nada faz para liberá-la do hospital. De toda maneira, qualquer iniciativa sua seria obstada pela mãe de Camille, que o considera culpado pela ruína e loucura de sua filha.
     Camille Claudel morre em sua prisão psiquiátrica em 1943, com a idade de 78 anos. Esquecida do mundo, morre sem glória, sendo enterrada, anonimamente, em uma vala comum.

ANA BOLENA


Ana Bolena (em inglêsAnne BoleynNorfolk, c. 1501/1507 — Torre de Londres19 de Maiode 1536) foi marquesa de Pembroke e a segunda mulher de Henrique VIII de Inglaterra e mãe da rainha Isabel I de Inglaterra. O seu casamento com Henrique VIII foi polémico do ponto de vista político e religioso e resultou na criação da Igreja Anglicana. A ascensão e queda de Ana Bolena, considerada a mais controversa rainha consorte de Inglaterra, inspiraram inúmeras biografias e obras ficcionais.




Ana era filha de Tomás Bolena, Conde de Wiltshire e de Isabel Howard, filha do Duque de Norfolk. A data e local do seu nascimento permanecem incertos no intervalo 1501-1507.[1] Ana foi educada nos Países Baixos, na corte de Margarida, Arquiduquesa da Áustria.[2] Por volta de 1514, viajou para a corte francesa onde se tornou numa das aias da rainha Cláudia de Valois(mulher de Francisco I), onde aprendeu a falar francês e se familiarizou com a cultura e etiqueta deste país. Esta experiência haveria de se mostrar decisiva na formação da sua personalidade.

Primeiros anos

Em Janeiro de 1522, Ana Bolena regressou à Inglaterra por ordens do pai e entrou ao serviço de Catarina de Aragão, a consorte do rei Henrique VIII de quem a sua irmã, Maria Bolena, era então a amante "oficial".[5] Neste período, Ana desenvolveu uma relação com Henry Percy, o filho do Conde de Northumberland, e os dois chegaram a estar secretamente noivos. O casamento foi impedido pelo pai de Percy por razões incertas e Ana foi afastada da corte.[6]Em meados de 1525, estava de regresso e no ano seguinte, substituiu a sua irmã mais nova nas atenções do rei. A princípio, Ana seduziu-o, estimulou todos os avanços de Henrique VIII, mas não aceitava ser sua amante, queria o trono da Inglaterra. O fato de Maria Bolena ter dado ao Rei uma filha e um filho despertou nele a intenção de casar-se novamente para produzir um herdeiro legítimo, já que Catarina de Aragão não parecia ser capaz de produzir um herdeiro varão para a casa de Tudor.
O poder de Ana aumentou de forma excepcional. Tornou-se influente na diplomacia inglesa ao estabelecer uma relação de amizade com Monsieur de la Pommeraye, embaixador francês. O diplomata John Barlow espiava no Vaticano às suas ordens. Em 1532, Henrique VIII tornou-a Marquesa de Pembroke, fazendo-a a primeira mulher a receber um título nobiliárquico de seu pleno direito.[7] A sua família foi também beneficiada: o pai recebeu o Condado de Ormonde e o irmão, Jorge Bolena, tornou-se Visconde Rochford. Ana não era no entanto uma personagem popular. Em 1531 os apoiantes da rainha Catarina organizaram uma manifestação contra Ana Bolena que reuniu oito mil mulheres nas ruas de Londres.

]
Os mil dias

Finalmente, em 1532, em Calais, Henrique VIII e Ana Bolena tornaram-se amantes. A 25 de Janeiro de 1533, antes do anúncio oficial da dissolução unilateral do casamento com Catarina de Aragão, Henrique casou-se secretamente com Ana, no Palácio de Whitehall. Esta pressa pode ter estado relacionada com uma gravidez de Ana e a necessidade de Henrique VIII em não deixar sombra de dúvidas quanto à legitimidade de um herdeiro. Em 23 de Maio de 1533, Cranmer, presente num tribunal especial convocado pelo Priorado de Dunstable para se pronunciar sobre a validade do casamento do rei com Catarina de Aragão, declarou esse casamento como nulo e sem efeito. Cinco dias depois, em 28 de Maio de 1533, o Bispo Cranmer declarou o casamento de Henrique e Ana como válido. Catarina perdeu o seu título e, consequentemente, a 1 de junho, Ana foi coroada Rainha de Inglaterra numa cerimónia magnífica na Abadia de Westminster, precedida de um sumptuoso banquete.Em resposta, o povo londrino mostrou o seu desagrado, comparecendo poucas pessoas. Henrique VIII foi excomungado pelo Papa Clemente VII por esta afronta ao direito canónico, declarando que à luz do mesmo, o seu casamento com Catarina de Aragão continuava válido. Em 7 de Setembro de 1533, Ana deu à luz uma menina, a futura Isabel I de Inglaterra.
Enquanto rainha, Ana Bolena procurou introduzir muitos aspectos da cultura francesa na corte de Inglaterra. Continuou influente junto do rei e diz-se que foi por sua indicação que a maioria dos bispos da nova Igreja Anglicana conseguiram o seu posto. Henrique VIII parecia satisfeito com ela em tudo, menos na falta de um herdeiro. As gestações subsequentes acabaram em abortos espontâneos e no nascimento de nati-mortos, o que resultou no desapontamento do rei..] Em Janeiro de 1536, Catarina de Aragão morreu de doença prolongada, provavelmente cancro, e Ana teve o mau gosto de celebrar o evento vestida de amarelo quando o resto da corte, incluindo Henrique VIII, se encontrava de luto pela Princesa de Gales

 A partir de então Henrique VIII começou a afastar-se da mulher, que consequentemente se tornou vulnerável a intrigas. A gota d'água terá sido a subida de Joana Seymour, aia de Ana Bolena, ao estatuto de amante.
Em 2 de Maio de 1536, após cerca de 1000 dias como rainha consorte da Inglaterra, Ana foi presa na Torre de Londres, acusada, juntamente com o seu irmão Jorge, de adultério, incesto e alta traição.. Além de, no desespero para gerar um herdeiro ao trono, ser acusada de ter tido relações com seu irmão Jorge Bolena, dando à luz um 'monstro'. Cinco homens, incluindo o seu irmão, foram também presos e interrogados sob tortura. Baseado nas confissões resultantes, o Parlamento condenou Ana Bolena por traição a 15 de Maio..[18] O casamento com Henrique VIII foi anulado dois dias depois, por razões desconhecidas, uma vez que os registos foram destruídos.

[]
Execução

Há uma curiosidade que permite avaliar a personalidade forte e marcante de Ana Bolena  aconteceu por ocasião de sua execução. Alguns, inclusive, dizem ter sido um último recurso da rainha para retardar a consumação da execução, ainda esperançosa de um perdão real por parte de Henrique VIII, perdão este que estaria sendo defendido pela sua irmã, Maria. Quando informada da sua iminente execução, Ana Bolena fez chegar a Henrique VIII uma exigência - não aceitaria ser morta por um carrasco inglês, que utilizava o machado para a decapitação. Exigia a "importação" de um carrasco francês, pois estes usavam a espada. Para justificar a sua exigência, teria dito "uma Rainha da Inglaterra não curva a cabeça para ninguém e em nenhuma situação", pois as execuções com a espada eram feitas com a vítima ajoelhada, mas com a cabeça erguida.
Na manhã de sexta-feira, 19 de Maio, Ana Bolena foi executada, não na Torre Verde, mas sim num andaime erigido sobre o lado norte da Torre Branca, em frente do que é hoje as Casernas de WaterlooEla usava um saiote vermelho sob um avulso, um vestido de tordilha de damasco aparado na pele e um manto de arminho.. Acompanhada por duas assistentes do sexo feminino, Ana fez seu último passeio da Casa da Rainha à Torre Verde e ela olhou "como se ela não fosse morrer".. Ana subiu o cadafalso e fez um breve discurso para a multidão:
Bom povo cristão, vim aqui para morrer, de acordo com a lei, e pela lei fui julgada para morrer, e por isso não vou falar nada contra ela. Não vim aqui para acusar ninguém, nem para falar de algo de que sou acusada e condenada a morrer, mas rezo a Deus para que salve o rei e que ele tenha um longo reinado sobre vós, pois nunca um príncipe tão misericordioso esteve lá: e para mim ele será sempre um bom, gentil e soberano Senhor. E se qualquer pessoa ponha isso em causa, obrigá-la-ei a julgar os melhores. E assim deixo o mundo e todos vós, e sinceramente desejo que todos rezem por mim. Ó Senhor, tem misericórdia de mim, eu louvo a Deus a minha alma.
Ana obteve o que requisitava, mostrando que até nos seus últimos momentos, ainda era capaz de impressionar o rei. Ela foi decapitada por um carrasco francês, tal como pedira. Henrique não providenciou um sepulcro para Ana, e assim o seu corpo e a cabeça foram enterrados num túmulo desmarcado na Capela Real de São Pedro ad Vincula. O seu esqueleto foi identificado durante a renovação da capela, no reinado daRainha Vitória e o local de repouso de Ana está marcado no chão em mármore

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