PENSAMENTOS, DEVANEIOS E INQUIETAÇÕES

CRÔNICAS DO COTIDIANO, DO PONTO DE VISTA FEMININO,ARTÍSTICO, FILOSÓFICO, EMOCIONAL E SOCIOLÓGICO.

QUEM SOU EU...

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São Paulo, SP, Brazil
SOCIÓLOGA,HISTORIADORA, EDUCADORA E ARTISTA PLÁSTICA. Sou buscadora e curiosa por natureza. Sou bruxa, sem poções e crendices infundadas, observo e me integro à terra e aos seus movimentos. Amo a vida, os animais, plantas e a natureza. Solitária por vocação, pois nela busco forças e encontro repouso. Avessa aos ritos impostos e às convenções sociais, procuro a minha verdade. Sou arisca e desprezo dogmas, eles são a perdição da humanidade. Sou humana e falível. Busco o melhor de cada crença. deletando as manipulações. Amo o silêncio, a força da natureza e o equilíbrio cósmico, acho que sou inqualificável... Sou real e palpável, mas também sei ser etérea e indecifrável, se me convier. Amo o conhecimento, o mistério, as brumas da sensibilidade. Se quiser me conhecer melhor, siga-me...

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Sintam se à vontade nesse pequeno espaço onde compartilho minhas idéias, pensamentos, denuncio injustiças, lanço questionamentos, principalmente em relação ao universo feminino e toda a sua complexidade.
Minhas postagens são resultados de pesquisas na internet, caso houver algum artigo sem os devidos crédito, por favor me notifiquem para que eu possa corrigir uma eventual falta.
Obrigada por sua visita.

06 junho, 2010

O CASAMENTO NO ANTIGO EGITO


CASAMENTO
casamento no Antigo Egipto era um ato do foro privado, a concretização do desejo de viver em conjunto, sem qualquer tipo de enquadramento jurídico e sem necessidade de sanção religiosa.
língua egípcia não possuía uma palavra para "casamento". Apesar disso, os textos da literatura sapiencial, como o Ensinamento de Ptah-hotep, recomendam o homem a casar e a fundar uma família assim que as suas condições materiais o permitam. Nestes mesmos textos o homem é aconselhado a amar e a procurar agradar a sua esposa. A arte egípcia fez também eco da valorização do casamento, como atestam as esculturas e as pinturas nos túmulos nas quais o homem surge acompanhado pela sua esposa, que o abraça carinhosamente.
As mulheres egípcias casavam entre os 12 e os 14 anos, enquanto que os homens o fariam por volta dos 16, 17 anos. Estas idades podem parecer demasiado precoces, mas é necessário ter em conta a baixa esperança de vida que existia no Egipto nesta época.
A aprovação paterna era condição obrigatória para a realização do casamento, sendo concedida após as negociações com a família do pretendente. O noivadoconcretizava-se com a troca de presentes entre as famílias.
O casamento entre primos foi frequente, registando-se também um número significativo de casamentos entre tios paternos e sobrinhas e tias paternas e sobrinhos. O casamento entre irmãos existiu apenas na família real e tinha como objectivo fomentar a coesão; mesmo assim, deve ser referido que se tratava frequentemente de meios-irmãos.
Uma vez casados o casal instalava-se na sua casa, que era em princípio proporcionada pela família do homem. Esta também deveria fornecer terras e outros bens materiais necessários à vida em comum.
A autoridade máxima da casa residia no homem. A mulher casada precedia o seu nome com o título de "nebet-per", o que significa "a dona da casa"

O casamento entre os antigos egípcios era monogâmico, mas nos casos em que a condição económica o permitisse o homem poderia ter concubinas. Contudo, o estatuto destas era inferior à da esposa legítima. As concubinas poderiam viver na casa dos seus amantes, mas estavam sujeitas à vontade deste: se o homem deixasse de se sentir interessado por ela poderia expulsá-la. Os filhos que esta tivesse poderiam depois ser adotados pelo pai.Poligamia e concubinato

poligamia foi comum entre os faraós. Para além da esposa principal (a "grande esposa real"), os faraós tinham um harém integrado por várias mulheres. Os haréns possuíam uma estrutura hierarquizada, ocupando a "grande esposa real" o topo (esta estava presente nas cerimónias oficiais junto com o faraó, sendo em princípio o seu filho primogénito que sucederia ao faraó). O harém era de certa forma um prolongamento da vida política e diplomática, já que servia para cimentar alianças, quer fosse com as forças políticas que existiam no país (casamento do faraó com filhas dos governadores das províncias, por exemplo) ou com os países vizinhos.

Divórcio

O divórcio encontrava-se previsto em casos como o adultério ou a esterilidade. O adultério recriminado era o feminino. À semelhança do casamento não se verificava qualquer tipo de intervenção por parte da lei ou da religião.


NOIVAS NA HISTÓRIA


Noiva Grega

Noiva Grega

Matrimônio é o acontecimento que une um homem e uma mulher através do sagrado laço do casamento que, por sua vez, é uma instituição reconhecida pelo estado através de uma cerimônia civil e, pela igreja, numa cerimônia religiosa. Mais do que uma cerimônia cívica e religiosa, é um acontecimento social, em que duas famílias se unem pela a entrega de seus filhos a uma união matrimonial.
A transformação do jovem casal em um casal de esposos tem uma longa trajetória na historia da humanidade. O objetivo deste estudo é resgatar a evolução desta trajetória através de seu símbolo maior que é o Vestido de Noiva.
Diferente de outro traje social de luxo preparado para ocasiões especiais, este tem um significado relevante para a cultura ocidental. Mais do que uma veste nupcial, o vestido de noiva, resgata pedaços da cultura, da religiosidade e da história da humanidade. Seus tecidos, volumes e complemento, simbolizam a magia que envolve a união dos cônjuges e demonstram a profundidade do conceito de Amor para as culturas do ocidente.
As primeiras informações que nos chegam sobre cerimônias matrimoniais são as bíblicas, onde os cônjuges, para serem expostos publicamente em cerimônia religiosa, eram preparados por suas famílias com banhos especiais e com o uso em suas peles de óleos aromáticos. A cerimônia religiosa tinha por objetivo pedir as bênçãos divinas para a nova união e se dava pela determinação das famílias, visando a continuidade da ética comunitária e a manutenção dos limites territoriais.
Nos relatos bíblicos, se as famílias eram abastadas, após as bênçãos se seguia um festejo público. O mais significativo destes relatos é conhecido como “As Bodas de Canaã”, descrito no Evangelho.
Temos também informações sobre o casamento entre o povo grego, em que os pares eram formados ao gosto dos pais quando as crianças completavam sete anos. A cerimônia se realizava quando o rapaz completava treze anos e deixava a casa materna. Esta data em geral coincidia com a primeira menstruação da noiva, que costumava se mais velha que o rapaz. Entre eles, era comum após a consumação do casamento, o jovem marido partir para a guerra e de lá só voltar três anos depois para gerar nova leva de guerreiros.
Quanto aos romanos, é célebre a história do rapto das sabinas como o casamento que deu origem a este povo. O rapto, como forma de casamento, era um costume bárbaro, servia para demonstrar a virilidade do marido e a subserviência da esposa como valorização da disposição física do esposo. A esposa, a partir de então, passava a considerá-lo como seu amo e senhor. Este costume se manteve na Europa até a sua total cristianização, que se deu durante a Idade Média.

Noiva romana

Noiva romana
Entre os romanos civilizados a cerimônia de casamento era diferenciada das outras cerimônias civis através do traje, que era preparado unicamente para esta ocasião, quando a noiva vestia uma túnica branca e se envolvia com um véu de linho muito fino de cor púrpura. Este véu tinha o nome de FLAMMEUM. Nesta ocasião, a jovem arrumava o cabelo com tranças e ornava com uma coroa de flores de verbena. As flores, num casamento, sempre foram sinônimo de fertilidade.
Com a queda do Império Romano, as atenções culturais do ocidente passaram a ter como referência o padrão de elegância proposto pela corte bizantina. Lá, as noivas se casavam vestidas de seda vermelha bordada em ouro e traziam no cabelo tranças feitas com fios dourados, pedras preciosas e flores perfumadas.
Durante a Idade Média, a cristianização do ocidente trouxe novos costumes matrimonias. A coroação de Carlos Magno, no ano 800 d.C tornou o casamento um sacramento religioso, com forte carga social e simbólica, carga esta, que em grande parte perdura até os nossos dias.
Neste momento, a união dos cônjuges passou a se dar através de uma cerimônia religiosa que sacramentava a união de duas famílias e de seus patrimônios. O casamento então, teve como função garantir as fronteira dos novos reinos e reconstruir os territórios nacionais destruídos pela longa invasão bárbara à qual a Europa estivera submetida desde a queda do Império Romano, e também pelo abandono deste território devido às cruzadas.
vestido de noiva surgiu neste período com a função específica de apresentar para a comunidade as posses da família da moça. Sua simbologia era a do poder e sua função era social.
A noiva era apresentada com um vestido vermelho ricamente bordado e sobre a cabeça um véu branco bordado com fios dourados. O vermelho representava a capacidade da noiva de gerar sangue novo e continuar a estirpe. O véu branco falava da sua castidade.
Ao noivo, bastava que desse à noiva um cavalo branco para que pudesse segui-lo. Para muitas famílias, o sucesso no casamento dos filhos era uma questão de sobrevivência que implicava numa boa partilha entre terras, animais e servos para trabalhar a terra.
À noiva, além dos dotes patrimoniais, cabia levar tecidos para vestir a família e a casa que ia constituir além de jóias, que poderiam ser vendidas ou trocadas para o custeio do cultivo da terra. Os noivos, em geral, tinham ambos por volta de quatorze anos e no dia das núpcias a noiva deveria se apresentar com todas as jóias sobre o seu corpo e cabelo.
Este acervo era composto de broches, tiaras, braceletes, vários colares e muitos anéis, podendo ser vários em cada dedo. O casamento cristão, que teve início na Idade Média, era uma cerimônia pública e acontecia na igreja por ser este o espaço mais público desta cultura. A tradição da cerimônia religiosa de casamento, que vivemos hoje, tem aí sua origem.

Noiva Burguesa

Noiva Burguesa(Casal Arnolfini)
Quanto à união dos cônjuges das famílias humildes deste período, se dava como festejo popular, no centro da comunidade, num domingo de santo. Geralmente Santo Antônio era o que abençoava e protegia estas uniões sem dote, porém, de grande importância para a fertilização dos campos e lavoura. A celebração do casamento popular se dava em maio, em geral no início da colheita e representava a fertilidade da terra e a abundância na casa do homem do campo. Noiva Burguesa (Casal Arnolfini)
É importante mostrar o surgimento da instituição matrimonial entre os burgueses (um burgo designa geralmente uma cidade comercial, que se desenvolvia fora das muralhas do núcleo urbano primitivo). Estes homens da cidade também uniam suas famílias para conservação de patrimônio, mas representavam esta união através do símbolo da fertilidade que era a cor verde, como o verde do horto das oliveiras, onde Cristo passou sua última noite.
A noiva burguesa, habitante do burgo e filha do mercador, do banqueiro e do comerciante, era mostrada com ventre saliente, demonstrando a sua capacidade para procriar. Esta união está bem demonstrado na pintura de Jan Van Eyck, em 1434: O casamento do casal Arnolfini.
Neste período a noção de Amor não era agregada à de casamento e raramente os noivos já haviam se visto antes da cerimônia. Apesar desta circunstância, a noção de Amor Esponsal que envolve o casal em relações afetivas e de afinidades sexuais tal como conhecemos hoje, nasce neste momento através do fenômeno conhecido como Amor Cortês. Caso houvesse um amor desta qualidade, que precedesse à união e coincidisse com a escolha familiar, os noivos eram considerados como particularmente agraciados por Deus e à esta graça, o noivo deveria ser eternamente grato.
No Renascimento, com a ascensão da burguesia mercantil, a apresentação da noiva se tornou mais luxuosa. A jovem esposa era apresentada em veludo e brocado, ostentando o brasão de sua família e as cores do herdeiro ao qual sua casa estava se filiando.
O uso da tiara passou a ser um adereço obrigatório e temos nela a ancestral da nossa grinalda. O uso dos anéis era de grande importância e representavam a possibilidade de uma dama viver sem precisar trabalhar na lida com as coisas da casa. As Mãos brancas da noiva e os dedos cheios de anel demonstravam a competência do marido para prover sua esposa sem necessitar da ajuda dela em qualquer tarefa doméstica. Este fato remetia à posse de um grande número de servos, sendo que cinco damas era o número adequado para bem cuidar de uma jovem esposa e suas necessidades pessoais, tais como o asseio, o vestir e o trato dos cabelos.
No final do Renascimento, o código de elegância barroca foi determinado pelas cortes católicas de Espanha onde se estabeleceu o preto como a cor correta a ser usada publicamente como demonstração da índole religiosa de qualquer pessoa. Esta cor era aceita como adequada também para os vestidos de noiva, embora tenha sido neste momento que surgiu o vestido de noiva branco como novo padrão de elegância.
A primeira noiva a se vestir de branco foi Maria de Médici ao se casar com Henrique IV, herdeiro da coroa francesa. Maria, princesa italiana, mesmo sendo católica não comungava da estética religiosa espanhola, e assim, se mostrou em brocado branco como prova da exuberância das cortes italianas.
vestido trazia um decote quadrado com o colo à mostra, o que causou grande escândalo perante o clero.
Michelangelo Buonarote, o grande artista do Renascimento, comentou este traje como uma rica veste branca, ornada em ouro, que mostrava o candor virginal da noiva, então com quatorze anos.
Neste período, o matrimônio popular acontecia em praça pública, onde as noivas seguiam um cortejo pela praça, levadas pelo ancião do vilarejo. O traje era simples e pobre e o valor da cerimônia estava na comemoração popular. Fosse uma noiva de poucos recursos, uma filha da aristocracia, ou a filha do burguês, tinha sempre que ostentar nesta cerimônia o que de melhor sua família podia oferecer, sendo que era comum a noiva sem posses alugar um vestido especial para o evento.No enxoval, qualquer noiva deveria levar consigo, ao menos, três vestido, um que pudesse usar em outras cerimônias iguais, um para os domingos e um mais simples para as tarefas do dia. Noiva Rococó (Vestido de Maria Antonieta)
No período Rococó, as noivas se casavam vestidas com tecidos brilhantes, bordados com pedrarias, com babados de renda nas mangas e decotes e as cores preferidas eram as florais apasteladas, sendo que as mais comuns eram a Lilás, a cor de Pêssego e o verde Malva. Este hábito era seguido tanto pelas jovens da aristocracia, como pelas noivas pobres.
Na cabeça, era elegante usar uma peruca conhecida como Pouf de Sentimento, onde era colocado um cupido, o retrato do noivo, frutas e verduras que representavam a abundância para o novo lar.
A Revolução Francesa aboliu o padrão de elegância luxuoso, próprio da aristocracia de terra, que existia desde a Idade Média e o substituiu por um padrão mais discreto, puritano e burguês de origem inglês. Este padrão valorizou a pureza de caráter como a maior qualidade da noiva, projetou sobre ela a cor branca como símbolo da sua inocência virginal. Acrescentou-se a este traje um véu branco e transparente como símbolo da sua castidade, preso à cabeça por uma guirlanda de flores de cera representando esta sua qualidade como condição natural de toda jovem de família. Neste momento é introduzido o uso do linho, da lã e de tecidos opacos como adequados para o vestido de noiva.
Josephine BonaparteO governo de Napoleão também comungou deste ideal de simplicidade feminina, divulgando o estilo Império como um retorno à simplicidade da mulher grega. Napoleão decretou como idade legal para o casamento dezoito anos para as moças e vinte e um para os rapazes. O decreto teve origem na necessidade de manter os jovens de menor idade nas fileiras de seus exércitos. Foi a partir de então que se tornou obrigatória à celebração da cerimônia civil do matrimônio, quando todos os casamentos deveriam ser registrados em cartório público. Josefina, esposa de Napoleão, foi a grande divulgadora da moda Império e, a partir de então, as noivas passaram a ter o branco como a sua cor símbolo definitiva.A partir da Revolução Francesa, o traje nupcial passou a ser branco e as variações que têm se dado, têm sido na esfera dos volumes, que variam de acordo com as modas correntes, sendo que o traje nupcial continua a obedecer à função de ser o mais luxuoso que uma moça usa, antes de se tornar uma senhora casada.
Vestido de Noiva de Lady Diana SpencerA noiva do Romantismo teve seu modelo na Rainha Vitória, que se casou em 1840, com um vestido reinterpretado neste século pela Lady Diana Spencer, ao se casar com o príncipe Charles, atual herdeiro da coroa inglesa.
Em 1854, o papa Pio IX proclamou que as noivas deveriam demonstrar através do traje branco a Imaculada Concepção assim como Maria a Imaculada. Esta fala papal estabeleceu para a noiva do Romantismo um padrão católico que se estende até os nossos dias no imaginário popular delegando à virgindade um papel primordial para a qualidade da noiva.
Esta noiva agregou à sua veste um adereço de mão que podia ser um terço ou um pequeno livro de orações porque, além de casta ela devia ser também religiosa. A partir da segunda metade do século XIX, o Iluminismo transferiu para o branco a idéia de luz e de abundância, o branco como claridade e como a soma de todas as cores. O branco continuou a representar a pureza e a castidade, sendo agregada ao traje a for de laranjeira como símbolo de fertilidade.
A noiva do estilo Liberty era uma flor, pura como um lírio, nobre como uma rosa ou delicada como uma margarida, sendo que a orquídea era tida como a flor que representava a paixão, a força do coração e era usada como prova de amor da noiva pelo jovem marido. O relicário de mão foi substituído por um buquê de flores naturais colhidas no dia da cerimônia.
A noiva modelo deste estilo foi Sissi, a princesa que se casou em 1854, com Francisco José, o imperador da Baviera. Sissi, a Imperatriz, se casou usando um buquê de rosas naturais e representou a noiva de crinolina.
Vestido de Noiva de Grace Kelly, Princesa de MonacoO século XX estabelece um cerimonial novo para o matrimônio que se estende por todas as classes sociais idade legal no início do século era dezoito anos para a noiva e vinte e cinco anos para o noivo, sendo que dois dias antes da cerimônia religiosa o casal se casava no cartório da vila em traje de passeio. Após a cerimônia civil a noiva recebia em sua casa os familiares e amigos para um refresco e para exibir os presentes recebidos pelas bodas. Na noite anterior à cerimônia religiosa o pai do noivo enviava a courbeille nupcial acompanhada de uma jóia da sua família. À noiva que ultrapassava vinte e cinco anos era vetado o uso do véu,e desaconselhado o uso do vestido branco juntamente com a jóia familiar e qualquer pompa cerimonial.
No século XX o traje nupcial acompanhou toda a evolução da moda, acompanhando o sistema de alta costura que vestiu todas as princesas do século e foi divulgado pelas revistas e figurinos de moda e posteriormente pelo cinema e pela televisão.
Na década de 60 a moda foi tomada pelo sistema de prêt-à-porter, pela mini-saia e pelo vestido tubo.
Neste momento, o vestido de noiva pode ser comprado pronto, nas versões mini e tubo. O modelo mais conhecido deste sistema foi o vestido do segundo casamento de Brigite Bardot, um vestido curto feito em tecido de algodão, xadrez cor de rosa e branco, demonstrando uma noiva campestre e natural. Neste período o rigor cerimonial caiu, mas a carga simbólica não diminuiu, apenas o tema mudou, diferente da representação patrimonial das famílias, a noiva dos anos 60 mostrou o desejo de viver uma relação matrimonial sustentada no afeto e no desejo amoroso que pode unir um homem a uma mulher como parceiros de um ideal Hippie ou Beat de vida.
A recuperação da força da cerimônia matrimonial como a realização do sonho da moça que encontra seu príncipe encantado, se deu nos anos 80 com o casamento de Lady Diana Spencer com o Príncipe de Gales, futuro rei da Inglaterra em 1981. O traje desta cerimônia mostrou a tradição de elegância da realeza da casa de Windsor representado na releitura do vestido da Rainha Vitória e no uso do diadema real como símbolo medieval do patrimônio das famílias, na a estrutura do vestido da Sissi, a imperatriz romântica, com o modelo da Branca de Neve como a donzela pura e nobre que encontra seu príncipe encantado.
O matrimônio como instituição renasceu na década de 90 e da revolução que transformou costumes durante a década de 60 herdou o direito de acrescentar às suas intenções o desejo de sucesso amoroso para ambas as partes.O matrimônio renasceu, assim como sua história.
Se o vestido da noiva nasce como símbolo do patrimônio das famílias, da fertilidade da esposa e da paixão entre o casal, hoje estes símbolos estão sendo resgatados e projetados para o século XXI.Os atuais vestidos de noiva têm sido apresentados nas cores da paixão, da pureza e adornados de múltiplas flores remetendo a todo tipo de fertilidade amorosa. Mais do que nunca, estes vestidos têm sido apresentado com tecidos luxuosos, brilhantes e bordados e sua alta carga simbólica continua a representar o papel da mulher dentro da instituição do casamento, hoje vista não como representação do patrimônio familiar paterno, mas como uma parceira à altura das competências do marido como provedor.

Queila Ferraz

DANDIS


Dandy também é a abreviatura científica do botánico inglês James Edgar Dandy.
Um dandi (do inglês dandy)é um homem quese considera elegante e refinado e apela ao dandismo, corrente de moda]] e de sociedade procedente da Inglaterra de finais do século XVIII.
O movimento dandi é uma doutrina da elegancia, da finura e a originalidad. Seu estilo afecta sobretudo à linguagem e a vestimenta.
A definição de um dandi poderia ser a de um homem de andares preciosos, original e rebuscado, e de linguagem escolhido. Mas o dandismo não é uma estética fixa, senão mais bem proteica. Costuma-se-lhe considerar como um exemplo de elegancia, saber estar, classe, porte, estilo, boas maneiras, uma pessoa educada e cultivada.
O dandismo constitui também uma metafísica, uma postura particular com respeito à questão do ser e do aparecer, bem como à modernidade. Numerosos autores, a maioria das vezes eles mesmos dandys, se interrogaram sobre seu sentido. Assim, em um contexto de decadência, Baudelaire identifica o dandismo como a última façanha possível, uma busca de distinción e de nobreza, de uma aristeia('excelencia') da aparência. Com freqüência identificado, sem razão, como uma simples frivolidad, dantes bem o dandismo é concebido por seus praticantes, sobretudo no século XIX, como umaascesis e uma disciplina extremamente rígida e exigente.
Conquanto durante a época victoriana este tipo de mentalidade já tinha sido concebida pelo movimento artístico e cultural dos Prerrafaelitas (entre cujos exponentes cabe destacar ao pintorDante Gabriel Rossetti), o dandi mais famoso foi Georges Brummell, também chamado «beau Brummell» ('belo Brummell'), árbitro da elegancia no corte inglesa. Seus mais conhecidos herdeiros foram Barbey d'Aurevilly e Baudelaire na França, e Oscar Wilde na mesma Inglaterra.





Costumava-se denominar dandy (dândi, em português) aquele homem de bom gosto e fantástico senso estético, mas que não necessariamente pertencia à nobreza.
O dandy é o cavalheiro perfeito, é um homem que escolhe viver a vida de maneira leviana e superficial. Como uma máscara, ou um símbolo, é uma subespécie de intelectual que não desprime o esteticismo e a beleza dos pormenores. É um pensador, contudo diletante, ocupando o seu tempo com lazer, actividades lúdicas e ociosas. Tem uma obsessão pela classe e é um dissidente do vulgar.
Dandys Famosos








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