PENSAMENTOS, DEVANEIOS E INQUIETAÇÕES

CRÔNICAS DO COTIDIANO, DO PONTO DE VISTA FEMININO,ARTÍSTICO, FILOSÓFICO, EMOCIONAL E SOCIOLÓGICO.

QUEM SOU EU...

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São Paulo, SP, Brazil
SOCIÓLOGA,HISTORIADORA, EDUCADORA E ARTISTA PLÁSTICA. Sou buscadora e curiosa por natureza. Sou bruxa, sem poções e crendices infundadas, observo e me integro à terra e aos seus movimentos. Amo a vida, os animais, plantas e a natureza. Solitária por vocação, pois nela busco forças e encontro repouso. Avessa aos ritos impostos e às convenções sociais, procuro a minha verdade. Sou arisca e desprezo dogmas, eles são a perdição da humanidade. Sou humana e falível. Busco o melhor de cada crença. deletando as manipulações. Amo o silêncio, a força da natureza e o equilíbrio cósmico, acho que sou inqualificável... Sou real e palpável, mas também sei ser etérea e indecifrável, se me convier. Amo o conhecimento, o mistério, as brumas da sensibilidade. Se quiser me conhecer melhor, siga-me...

BEM VINDOS!!!!!!

Sintam se à vontade nesse pequeno espaço onde compartilho minhas idéias, pensamentos, denuncio injustiças, lanço questionamentos, principalmente em relação ao universo feminino e toda a sua complexidade.
Minhas postagens são resultados de pesquisas na internet, caso houver algum artigo sem os devidos crédito, por favor me notifiquem para que eu possa corrigir uma eventual falta.
Obrigada por sua visita.

29 maio, 2010

SANTA CATARINA



A Lenda da Conversão

Em uma visão, Catarina foi transportada para o céu, encontrou-se com o menino Jesus e a Virgem Maria e, em êxtase, casou-se misticamente com Cristo, convertendo-se ao cristianismo. Ela tinha, na época, 18 anos de idade.
Foi então à "presença do imperador romano Maximino, que perseguia violentamente os cristãos, censurando-o por sua crueldade. Apontou a limitação do imperador, por crer em falsos deuses, e afirmou que seu Deus era o único realmente vivo e o seu Rei era Jesus Cristo".
O imperador, segundo a lenda, "mandou prende-la no cárcere, até que viessem os 50 maiores sábios do mundo, e a humilhassem quanto à sua argumentação aparentemente simples".
Quando chegaram, "os sábios riram-se do imperador, por tê-los convocado para contra-argumentar com uma simples garota. Porém o imperador os advertiu que, se conseguissem convencê-la, ele os presentearia com os melhores bens do mundo, mas se não conseguissem, ele os condenaria à morte". Catarina, segundo versão da lenda, "foi tão plenamente sábia nas suas colocações e argumentos que mesmo diante desta ameaça, os sábios não conseguiram convertê-la aos ídolos. Pelo contrário, vencidos pela eloqüência de Catarina, converteram-se ao cristianismo". Frustrado, "o imperador mandou prender e torturar Catarina na masmorra. Visitada na prisão pela esposa do imperador e pelo chefe de sua guarda, Catarina os converteu, fazendo o mesmo com inúmeros soldados." Mais enfurecido ainda, o "imperador mandou assassinar os sábios e sua esposa, lançou os guardas aos leões no Coliseu" e condenou a Santa à morte lenta na "roda com lâminas", instrumento de tortura que mutilava e causava grande sofrimento. Dizem os relatos mitológicos que a "roda explodiu, ou pelo toque de Catarina ou pela intervenção dos anjos". Ao determinar sua execução, "apareceu-lhe o Arcanjo Miguel para confortá-la e Catarina rezou a Cristo" suplicando que "em nome do seu martírio Deus ouvisse as orações de todos aqueles que a ele recorressem e tudo obtivessem por sua intercessão". Por fim, "Catarina de Alexandria morreu decapitada e conta a lenda que ao invés de sangue saiu leite e por isso as mães que amamentam recorrem também a sua intercessão".
A lenda diz ainda que o corpo de Catarina desapareceu milagrosamente, sendo transportado por anjos para o topo de Jebel Katerina, o pico mais alto da península do Sinai. Três séculos mais tarde, o seu corpo, supostamente incorrupto, foi encontrado por monges e levado para o Mosteiro da Transfiguração, onde algumas das suas relíquias e o seu nome ficaram até hoje.
Histórias narram que foi ouvindo a voz de Santa Catarina que Joana d'Arc encontrou a espada, que usaria em sua missão e mudaria a história da França. Junto de "Santa Margarida e do Arcanjo São Miguel, era uma das vozes que falavam com ela e a instruíram na sua missão de salvar a França".
Santa Catarina é considerada padroeira dos estudantes, filósofos e professores e também invocada pelos que trabalham com rodas e contra acidentes de trabalho. No Brasil, é a padroeira principal do Estado e da Ilha de Santa Catarina e co-padroeira da Catedral metropolitana de Florianópolis.
Historiadores e pesquisadores de tendência positivista acreditam que Catarina, muito provavelmente, possa não ter, sequer, existido de fato. Para eles a ausência de documentos históricos e o aspecto lendário e até absurdo de sua mitológica vida levam a crer que ela representa um ideal, talvez a versão cristã da filósofa Hipátia de Alexandria, cuja biografia apresenta exatamente os mesmos elementos da lenda de Catarina.
Em 1969, a Igreja Católica eliminou do Calendário Litúrgico Universal a celebração do dia 25 de novembro, em memória de seu martírio, em função da falta de evidências históricas de sua existência. Essa retirada foi mal interpretada como uma cassação, pois Santa Catarina de Alexandria continua a ser legitimamente venerada nos calendários particulares das dioceses e paróquias. As razões da atual revisão histórica são: a) a descoberta de afrescos dos séculos IX e VIII, em Roma e Nápolis, com a identificação de seu nome Ekaterina; b) diante dessa descoberta hoje não é mais possível afirmar que seu culto começou apenas à época dos cruzados; c) devemos salientar o princípio de que não é o documento que está na origem do culto e que não parece científico negar sua historicidade a partir do argumento de escacez documentária; d) devemos também frisar a distinção hermanêutica entre o núcleo histórico e legendário nas narrativas; e) por fim, é mister refletir que entre as mártires de historicidade comprovada na perseguição de Maximino, a Tradição cristã, por circunstâncias não bem esclarecidas, pouco a pouco declinou o nome Catarina.


Sarah Brigtman - Schwere Traume

YouTube - Remember Jeanne d'Arc

YouTube - Remember Jeanne d'Arc: " "

CITAÇÕES DE SIMONE DE BEAVOUIR


"É horrível assistir à agonia de uma esperança"

"O que é um adulto ? Uma criança de idade"

"O compromisso multiplica por dois as obrigações familiares e todos os compromissos sociais"

"Todas as vitórias ocultam uma abdicação"

"À minha volta, reprovava-se a mentira, mas fugia-se cuidadosamente da verdade"

"O presente não é um passado em potência, ele é o momento da escolha e da ação"

"Viver é envelhecer, nada mais"

"É na arte que o homem se ultrapassa definitivamente"

"Em todas as lágrimas há uma esperança"

"Não são as pessoas que são responsáveis pelo fracasso do casamento, é a própria instituição que é pervertida desde a origem"

"Era-me mais fácil imaginar um mundo sem criador do que um criador carregado com todas as contradições do mundo"

"As oportunidades do indivíduo não as definiremos em termos de felicidade, mas em termos de liberdade"

"Querer-se livre é também querer livres os outros"

"Não se nasce mulher: torna-se"

"A velhice é a paródia da vida"

"O homem sério é perigoso, pode transformar-se em tirano"

"Se não foste feliz quando jovem, certamente que tens agora tempo para o ser"

"Diante de um obstáculo que é impossível de superar, obstinação é estupidez"

SIMONE DE BEAUVOIR



Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir (Paris9 de janeiro de 1908— Paris, 14 de abril de 1986), foi uma escritorafilósofa existencialista e feminista francesa.
Escreveu romances, monografias sobre filosofia, política, sociedade, ensaios, biografias e uma autobiografia.


Primeiros anos

Família

Simone de Beauvoir era a mais velha das únicas duas filhas de Georges Bertrand de Beauvoir, um advogado em tempo integral e ator amador, e Françoise Brasseur, uma jovem mulher deVerdun. Nasceu em Paris como Simone (então um nome pomposo que seu pai gostava)-Lucie (por sua avó materna)-Ernestine (por seu avô paterno, Ernest-Narcisse) -Marie (pela Virgem Maria) Bertrand de Beauvoir (ela foi orientada quando criança a dar seu nome como simplesmente "Simone de Beauvoir").Era uma criança atraente, mas mimada, teimando para obter o que queria, tendo sido o centro das atenções em sua família. A mãe não foi uma grande costureira, e as roupas que costurou eram mal ajustadas. Ao crescer, Beauvoir não tinha amigos, exceto a irmã Hélène, que era dois anos e meio mais nova e de quem ela era próxima.
Em 1909, o avô materno de Beauvoir, Gustave Brasseur, presidente do Banco Meuse, faliu, jogando toda a sua família em desonra e pobreza. Georges não recebeu o dote devido por casar-se com Françoise, e a família teve que se mudar para um apartamento menor. Georges de Beauvoir teve de voltar ao trabalho, embora o trabalho não lhe agradasse. A família lutou durante toda a infância das meninas para manter seu lugar no alta burguesia, e Georges dizia frequentemente: "Vocês, meninas, nunca vão se casar, porque vocês não terão nenhum dote".
Beauvoir sempre esteve consciente de que seu pai esperava ter um filho, ao invés de duas filhas. Ele afirmava, "Simone pensa como um homem!" o que a agradava muito, e desde pouca idade Beauvoir distinguiu-se nos estudos. Georges de Beauvoir passou seu amor pelo teatro e pela literatura para sua filha. Ele ficou convencido de que somente o sucesso acadêmico poderia tirar as filhas da pobreza. (Hélène tornou-se uma pintora.)


Educação

Ela se tornou uma adolescente desajeitada, dedicada completamente aos livros e à aprendizagem, e preferiu ignorar os esportes porque ela não era nada atlética. Ela e sua irmã foram educadas no Institut Adeline Désir, ou Cour Désir, uma escola católica para meninas, algo que era desprezado pelos intelectuais da época. As escolas católicas para meninas eram vistas como lugares onde as jovens aprendiam uma das duas alternativas abertas às mulheres: casamento ou um convento. Sua mãe, que Beauvoir considerava uma intrusa espiando cada movimento seu, frequentou aulas com elas, sentada atrás delas, como se esperava que a maioria das mães fizessem. Lá Beauvoir conheceu sua melhor amiga, Elisabeth Le Coin (ZaZa nas memórias de Beauvoir). Simone amou a escola e se formou em 1924 com "distinção".
Aos 15, Beauvoir já havia decidido que seria uma escritora. Jacques Champigneulle tornou-se seu mentor intelectual e amigo, aquele que sua mãe esperava que iria se casar com ela Geraldine Paro (GéGé) e Estepha Awdykovicz (Stépha) tornaram-se suas amigas.
Depois de passar nos exames de bacharelado em matemática e filosofia, estudou matemática no Instituto Católico e literatura e línguas no Instituto Sainte-Marie, e em seguida, filosofia na Universidade de Paris (Sorbonne). Em 1929, quando na Sorbonne, Beauvoir fez uma apresentação sobre Leibniz. Lá, ela conheceu muitos outros jovens intelectuais, incluindo Maurice Merleau-PontyRené Maheu[24] e Jean-Paul Sartre. Enquanto na Sorbonne, Maheu deu a Beauvoir o apelido que lhe acompanharia ao longo da vida, Castor, dado a ela por causa do forte trabalho ético do animal. Em 1929, na idade de 21, Beauvoir se tornou a pessoa mais jovem a obter o Agrégation na filosofia, e a nona mulher a obter este grau. No exame final, ficou em segundo lugar; Sartre, 24 anos, foi o primeiro (ele havia sido reprovado em seu primeiro exame). O júri do Agrégation discutiu sobre a possibilidade de dar Sartre ou Beauvoir primeiro lugar na competição. No final, concederam a Sartre.
Sua amizade com Elizabeth Mabille ("Zaza") foi abruptamente rompida com a morte precoce de Zaza. Simone narrou esse episódio de sua vida, posteriormente, em seu primeiro livro autobiográfico, Memórias de Uma Moça bem-comportada, em que critica os valores burgueses.

Sartre

Túmulo de Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir.
Logo uniu-se estreitamente ao filósofo e a seu círculo, criando entre eles uma relação polêmica e fecunda, que lhes permitiu compatibilizar suas liberdades individuais com sua vida em conjunto. Na verdade, é difícil caracterizá-los como casal, porque viveram longas relações amorosas cada um com outras pessoas; Beauvoir, por exemplo, teve uma forte relação com o escritor norte-americano Nelson Algren logo após a guerra, e na década de 1950 manteve outra relação duradoura com Claude Lanzmann. No verão, era comum Beauvoir e Lanzmann viajarem com Sartre e sua amante Michelle Vian, ex-esposa do escritor Boris Vian.
Foi professora de filosofia até 1943 em escolas de diferentes localidades francesas, como Ruão e Marselha.
Morreu de pneumonia em Paris, aos 78 anos.

]
Obra

As suas obras oferecem uma visão sumamente reveladora de sua vida e de seu tempo.
Em seu primeiro romance, A convidada (1943), explorou os dilemas existencialistas da liberdade, da ação e da responsabilidade individual, temas que abordou igualmente em romances posteriores como O sangue dos outros (1944) e Os mandarins (1954), obra pela qual recebeu o Prêmio Goncourt e que é considerada a sua obra-prima.
As teses existencialistas, segundo as quais cada pessoa é responsável por si própria, introduzem-se também em uma série de quatro obras autobiográficas, além de Memórias de uma moça bem-comportada (1958), destacam-se A força das coisas (1963) e Tudo dito e feito (1972).
Entre seus ensaios críticos cabe destacar O Segundo Sexo (1949), uma profunda análise sobre o papel das mulheres na sociedade; A velhice (1970), sobre o processo de envelhecimento, onde teceu críticas apaixonadas sobre a atitude da sociedade para com os anciãos; e A cerimônia do adeus (1981), onde evocou a figura de seu companheiro de tantos anos, Sartre

Livros

(títulos da publicação em francês)
  • 1943 : L'Invitée, romance
  • 1944 : Pyrrhus et Cinéas, ensaio
  • 1945 : Le Sang des autres, romance
  • 1945 : Les Bouches inutiles, peça de teatro
  • 1946 : Tous les hommes sont mortels, romancce
  • 1947 : Pour une morale de l'ambiguïté, ensaio
  • 1948 : L'Amérique au jour le jour
  • 1949 : Le Deuxième Sexe, ensaio filosófico
  • 1954 : Les Mandarins, romance
  • 1955 : Privilèges, ensaio
  • 1957 : La Longue Marche, ensaio
  • 1958 : Mémoires d'une jeune fille rangée, autobiográfico
  • 1960 : La Force de l'âge, autobiográfico
  • 1963 : La Force des choses
  • 1964 : Une mort très douce, autobiográfico
  • 1966 : Les Belles Images, romance
  • 1967 : La Femme rompue, novela
  • 1970 : La Vieillesse, ensaio
  • 1972 : Tout compte fait, autobiográfico
  • 1979 : Quand prime le spirituel, romance
  • 1981 : La Cérémonie des adieux suivi de Entretiens avec Jean-Paul Sartre : août - septembre 1974, biografia

    CIÚMES

    O ciumento é um obsessivo de idéias que não acontecem.
    O ciumento é delirante. Ele projeta no companheiro(a) os seus próprios defeito e desvios, e, assim tira de si toda a culpa por ser infiel.Também obriga o (a) outro(a) a omitir fatos para não sofrer consequências de  ações passadas ou sem importância por medo de ser hostilizado
    O ciumento também sinaliza para o outro um possível motivo para a traição,já que aponta o objeto da sua insegurança, atraindo assim o olhar do amado(a) para o centro da traição.
    O ciúmes é um desvio grave de comportamento, e, se não tratado só piora com o decorrer do tempo, tornando insuportável a vida em comum. O ciumento é perigoso, não o substime. Coloque limites e demonstre claramente o seu descontentamento em ser acusada injustamente.
    É um câncer que mata o amor aos poucos.

    CLEÓPATRA


    Cleópatra, a rainha do Egito



    Cleópatra, a rainha grega do Egito. Provavelmente tudo que o mundo sabe sobre ela esteja errado. Muitas versões a descrevem como uma mulher fatal e de rara beleza. Alguns relatos valorizam, com certo exagero, a questão estética da jovem rainha. Quem era a verdadeira Cleópatra?


    Trezentos anos antes de Cleópatra governar o país mais rico do mundo, Alexandre, o grande, tinha acabado de conquistar o Egito. Desejoso de ser considerado uma divindade, o comandante militar dirigiu-se ao templo de Siwa – onde fora proclamado um deus pelo oráculo. Alexandre conquistou o maior império de toda história, dominando terras que iam da Europa a Índia. Cleópatra certamente inspirou seus objetivos, sobretudo políticos, as façanhas alcançadas por Alexandre, o maior líder militar que o mundo já conheceu. Ela era ambiciosa, determinada e inteligente, mas sua aparência não era de uma mulher fatal.


    Origem e família da jovem rainha

    Cleópatra era descendente dos reis gregos do Egito, os ptolomáicos. Ela nasceu em Alexandria. Seus cabelos eram avermelhados, a ilustração acima não mostra a rainha utilizando-se de jóias. Definitivamente, estas não são características de uma mulher fatal. Por outro lado, uma harmoniosa combinação de: espiritualidade, determinação e inteligência tornaram Cleópatra à mulher mais famosa do mundo. A localização dos ancestrais da jovem rainha fica a oitocentos quilômetros de Alexandria, na ilha de Filae. Nesta região, durante 300 anos, foram construídos templos dedicados aos XII Ptolomeus. Ptomoleu III foi o ultimo grande faraó da era ptolomáica, reconquistando grande riqueza que havia sido perdida para outras civilizações. Ptolomeu IV foi um grande fracassado que perdera grande parte das riquezas do Egito antigo.

    O pai de Cleópatra, Ptolomeu XII, era conhecido como “o tocador de flauta”. O tempo todo ele dava primazia em tocar o pequeno instrumento de sopro, evitando assim, as responsabilidades do governo. Aos dezoito anos de idade, Cleópatra perdeu seu pai. O testamento de Ptolomeu XII dizia que o Egito deveria ser governado por Cleópatra e seu irmão, Ptolomeu. Mas na prática isto não chegou a ocorrer. Os dois brigaram pela disputa ao poder.

    O Romance com Julio César

    Júlio César, poderoso general romano, acompanhou de perto as desavenças entre Cleópatra e seu irmão, e no palácio de Alexandria, mandou chamá-los para entender melhor a questão.

    Fontes antigas nos revelam que Cleópatra chegou até César antes de seu irmão. Enrolada e escondida em um tapete, ela temia ser surpreendida pelo seu irmão. O general romano ficou impressionado com a jovem rainha. Desde então uma atração física começou a dominar o futuro casal.

    Cleópatra estava determinada com a idéia de conquistar um grande império, como de Alexandre. O terrível incêndio que destruiu a biblioteca de Alexandria durante um conflito entre egípcios e romanos deixou a jovem rainha profundamente magoada, revelando seu apreço pelos livros, seu maior patrimônio era a inteligência.

    Cesar adiou sua volta a Roma e juntou-se a Cleópatra para conhecer melhor o Egito. Decerto, Cleópatra queria impressionar o general romano com a grandeza e principalmente riqueza de seu país. Cleópatra era considerada uma deusa, César como seu acompanhante também era visto como um deus.


    Uma Esperança de vida

    Foi no cemitério de Sakara que César viu pela primeira vez uma múmia de perto. A crença na vida após a morte e a possibilidade da imortalidade com a preservação do corpo, é uma idéia que pode ter atraído César que já estava envelhecendo. O nobre casal passou por Tebas, Karnak e Luxor, locais de grande admiração do Egito antigo. Durante este longo passeio, César observou também os grandes campos de trigo do Egito, alimento suficiente para alimentar seu exército.

    Os restos do templo de Cleópatra podem ser visto em Hermonts. Foi neste local que a democracia romana entraria em declínio.

    Cleópatra em Roma

    César agora era um deus que teria um filho com Cleópatra. Esta idéia de governar Roma como um deus contaminou os sucessores de César. Era o fim da democracia no senado romano. Cesário, filho de Cleópatra com César governaria um grande império como o de Alexandre. Era uma possibilidade que passou a ser uma obsessão da jovem rainha. Em Roma havia grandes comemorações que aconteciam como desfiles de triunfos. Num triunfo egípcio, Cleópatra presenciou sua irmã, Arsenob acorrentada pelo exército romano, em correntes de ouro.

    Cleópatra amava César, não Roma. Arsenob era uma ptolomáica, derrotada por romanos, isto marcaria a vida da jovem rainha para sempre. Mas a esta altura, Cleópatra era o assunto em evidencia de Roma. César ganhou muito dinheiro e comprou muitas casas, construiu um templo com a estátua de Cleópatra e um belo jardim para sua amada. Isto revelava o quanto era verdadeiro seu amor pela rainha do Egito. Já por dois anos em Roma, Cleópatra – aliada ao homem mais poderoso do mundo – tornou-se a mulher mais poderosa do mundo. Parecia certo que seu filho, Cesário, herdaria um império de grandeza similar ao conquistado por Alexandre, o grande. A idéia de eliminar a república romana não agradou nenhum pouco o senado. César foi terrivelmente assassinado por inimigos políticos.

    Marco Antônio, aliado do Casal e general de César, expôs ao senado romano que Cesário, filho de Cleópatra era o herdeiro legítimo de César. Otaviano (sobrinho de César) reclamou tal legitimidade. A beira duma guerra civil, Cleópatra voltou para o Egito com seu filho. O país mais rico do mundo estava em declínio econômico e político. Mas Cleópatra utilizou de toda sua habilidade administrativa para melhorar a situação explorando as estradas de comercio (com a extração do Pófiro) e a rota das caravanas, esta última, estabelecida desde a era ptolomáica. A rota das caravanas desempenhava um duplo objetivo econômico, além de abastecer o comercio local, era também a principal mantenedora dos luxos do palácio egípcio.


    O romance com Marco Antônio

    O general Marco Antônio precisada das riquezas do Egito para vencer seu principal inimigo, Otaviano e conquistar Roma. Ele solicitou um encontro com Cleópatra em Tarsus. Cleópatra aceitou o encontro, porém, de acordo com sua conveniência. Por outro lado, Cleópatra precisava de Marco Antonio para dar continuidade em seu plano de entregar um grande império a seu filho, Cesário. Em Alexandria, Cleópatra já voltou amante de Marco Antonio e grávida de gêmeos. O general partiu para uma batalha e deixou a rainha no Egito. Algum tempo depois, uma carta de Marco Antonio revelava que ele estava com outra mulher e tinha abandonado Cleópatra.

    Aos 29 anos, mãe de três filhos pequenos, Cleópatra teve de adiar mais uma vez seus planos quanto ao futuro de Cesário. Foi nesta ocasião, em Dendera, que a rainha dedicou-se intensamente a religião, que no Egito antigo significava basicamente uma transição entre deuses e o faraó. O país teria prosperidade assegurada, desde que esta transição ocorresse de maneira harmoniosa e precisa. Dendera abriga uma imagem de Cleópatra fazendo oferendas aos deuses. Detalhe: normalmente os faraós apareciam em paredes de templos acompanhados de seus maridos ou esposas. Mas Cleópatra não era uma rainha qualquer, seu filho Cesário, é quem aparece ao seu lado.

    A volta de Marco Antônio

    Marco Antônio voltou tempos depois e pediu um novo encontro com Cleópatra. Ele ainda precisava das riquezas do Egito para vencer Otaviano. A rainha estava com a mente confusa, mesmo com toda dedicação em preparar um futuro prospero para Cesário, Cleópatra tinha sentimentos. Ela fora abandonada prestes a dar vida a dois filhos gêmeos. Mas sua determinação política venceu seus ressentimentos, aceitando assim, um novo encontro com Marco Antônio. Desta vez Cleópatra condicionou as riquezas do Egito a um grande acordo nupcial. Para ela ficou a região de Arnúbia, Chipre, Sinai, Armênia, Norte da África e Fenícia.

    Territórios conquistados com o sangue romano tinham sido entregues a uma rainha egípcia. Isto causou fúria em Roma, alimentando com raiva às tropas lideradas por Otaviano que estava preparando um confronto final contra Marco Antonio. Nesta batalha, Otaviano sagrou-se vitorioso. Cleópatra chegou a acompanhar de perto o confronto, mas quando percebeu a eminente derrota de Marco Antonio, fugiu em sua nau capitânia. A rainha seguiu para Alexandria. Marco Antonio não conseguiu acompanha-la e perdeu-se no caminho, caindo em desespero. Cleópatra planejou uma viajem até a Índia, onde fundaria um novo império com sua riqueza. Era sua última chance.

    Em Petra, Cleópatra foi surpreendida e suas embarcações (carregadas e prontas para ganhar o mar) foram incendiadas. Marco Antônio, preservando o estilo romano, entregou-se a espada e fora morrer aos braços de sua amada. Já havia uma tumba preparada para Cleópatra. Porém, sua morte faz parte de uma discussão interminável.


    A morte de Cleópatra

    Muitos textos antigos afirmam que ela tenha sido morta por meio de uma picada de cobra. (resta saber se por uma NAJA, ou uma VÍBORA). A Naja possui um veneno mais letal e sua picada é de difícil identificação. Já a Víbora provoca um inchaço grotesco, e, por esta razão, a morte por meio de uma víbora é descartada por estudiosos.
    A morte por meio da picada da naja evitaria a exposição de Cleópatra num triunfo romano, conforme desejo de Otaviano. Cleópatra estava confinada num dos quartos do palácio e, tudo que era levado até ela era inspecionado para evitar seu suicídio. Mas de alguma forma, ela conseguira se matar conduzindo uma de suas mãos a uma “compota” onde uma naja estaria entre os frutos. Quando os soldados romanos de Otaviano entraram no quarto da rainha, ela já jazia morta e vestida com trajes reais. Otaviano nada pode fazer a não ser expor para seu poderio militar um retrato da rainha Cleópatra.

    Os dois filhos gêmeos de Cleópatra perderam-se na história. Otaviano matou Cesário, impedindo definitivamente qualquer chance de prosperidade política para o filho da rainha. Alexandria deixou de ser um lugar dedicado ao saber, passando a ser uma mera província romana no Egito. Mas Cleópatra nunca fora esquecida. Ela era a rainha do antigo Egito. 

    NEFERTARI



    Nefertari foi uma grande rainha egípcia, esposa de Ramsés II faraó do Egipto, cujo nome significa a mais belaa mais perfeita e é muitas vezes seguida pelo epíteto amada de Mut. Nasceu aproximadamente em 1290 AC e morreu em 1254 AC.
    Os pais de Nefertari são desconhecidos, pressupõe-se que a sua origem foi uma familia humilde. Uma possibilidade é que fosse filha do General Nakhtmin e de Mutnedjmet.

    Ramsés II desposou-a antes de suceder a Seti I e embora este tenha vivido muito mais tempo que ela e tido outras mulheres esta foi sempre designada excepcionalmente como a favorita.
    Existem registos da sua presença numa festa em Luxor onde foi apresentada nos seguintes termos: A princesa, rica em louvores, soberana da graça, doce no amor, senhora das duas terras, a perfeita, aquela cujas mãos seguram os sistros, aquela que alegra o seu pai Ámom, a mais amada, a que usa a coroa, a cantora de belo rosto, aquela cuja palavra dá plenitude. Tudo quanto pede se realiza, toda a realidade se cumpre em função do seu desejo e conhecimento, todas as suas palavras despertam alegria nos rostos, ouvir a sua voz permite viver.
    Interpretando as escrituras à letra Nefertari teria dado quatro filhos e duas filhas a Ramsés II. Mas, por vezes, a noção de filho corresponde a um titulo. Ao longo do seu reinado, Ramsés II adoptou um número consideravel de filhos régios e filhas régias, o que levou certos egiptólogos a crer que tinha sido um procriador proverbial.

    ]
    Papel politico

    No primeiro ano do seu reinado Nefertari foi associada a actos importantes. Logo após ter participado na coroação do seu esposo Ramsés II ela foi levada a apresentar-se perante ele em Abidos numa cerimónia em que Nebunenef foi nomeado sumo sacerdote de Amon, assegurando assim a fidelidade deste rico e poderoso clero tebano.
    vê-se nas inscrições egipcias as famosas festas de Min, onde a rainha fazia o ritual das sete voltas em torno do trono do faraó proferindo as formulas mágicas para perpetuar a prosperidade das Duas terras. Este era um ritual sagrado do estado.
    Tal como outra rainhas antes, Nefertari exerceu um importante papel nas negociações de paz com os povos vizinhos, nomeadamente com oshititas, correspondendo-se com a sua homóloga a rainha do Hatt

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