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QUEM SOU EU...
- JOYCE LIBBYR
- São Paulo, SP, Brazil
- SOCIÓLOGA,HISTORIADORA, EDUCADORA E ARTISTA PLÁSTICA. Sou buscadora e curiosa por natureza. Sou bruxa, sem poções e crendices infundadas, observo e me integro à terra e aos seus movimentos. Amo a vida, os animais, plantas e a natureza. Solitária por vocação, pois nela busco forças e encontro repouso. Avessa aos ritos impostos e às convenções sociais, procuro a minha verdade. Sou arisca e desprezo dogmas, eles são a perdição da humanidade. Sou humana e falível. Busco o melhor de cada crença. deletando as manipulações. Amo o silêncio, a força da natureza e o equilíbrio cósmico, acho que sou inqualificável... Sou real e palpável, mas também sei ser etérea e indecifrável, se me convier. Amo o conhecimento, o mistério, as brumas da sensibilidade. Se quiser me conhecer melhor, siga-me...
BEM VINDOS!!!!!!
Sintam se à vontade nesse pequeno espaço onde compartilho minhas idéias, pensamentos, denuncio injustiças, lanço questionamentos, principalmente em relação ao universo feminino e toda a sua complexidade.
Minhas postagens são resultados de pesquisas na internet, caso houver algum artigo sem os devidos crédito, por favor me notifiquem para que eu possa corrigir uma eventual falta.
Obrigada por sua visita.
17 maio, 2010
MUCHA
Alphonse Mucha nasceu a 2 de Julho de 1860 em Ivančice, na Morávia (hoje parte da República Checa, na altura província integrante do império Austro-Húngaro). Os seus dotes vocais permitiram-lhe chegar à capital provincial Brno para fazer o liceu assente no canto, deixando para trás a sua paixão pelo desenho. Entretanto e em paralelo, foi pintando cenários para teatro na Morávia. Em 1879, aos dezanove anos, foi para Viena, a capital do império, para uma destacada empresa de design teatral. Infelizmente, um incêndio destrói o negócio em 1881 e Mucha regressa à Morávia, ocupando-se em free-lance de retratos e trabalhos decorativos.
São estes trabalhos que chamam a atenção do Conde Karl Khuen de Mikulov, que lhe pede para decorar o seu palácio; impressionado com os dotes do jovem, torna-se seu patrono e financia-lhe a edução formal na Academia de Belas Artes de Munique. Em 1887, Mucha muda-se para Paris, onde continua os estudos e faz ilustrações para revistas e publicidade.
Estamos perto do Natal de 1884 quando Mucha entra por acaso numa tipografia em Paris onde, de repente, havia uma nova encomenda urgente: um poster para a actriz Sarah Bernhardt na sua nova peça, “Gismonda”. Mucha oferece-se para a fazer nas duas semanas pedidas e, a 1 de Janeiro de 1885, o seu poster inunda as ruas de Paris. O sucesso foi imediato e a estrela teatral ficou tão satisfeita que assinou um contrato a seis anos com o jovem artista de 24 anos.
Os anos seguintes vêem-no a produzir múltiplos posters para teatro e publicitários. Em 1899, publica “Le Pater”, uma obra em que examina o oculto na oração “Pai Nosso”. Entre 1906 e 1910, visita os EUA, com a mulher. A sua filha nasce em 1909 em Nova Iorque, e mais tarde terão também um filho. Regressado a Praga, dedica-se a decorar edifícios notáveis. A independência da Checoslováquia, na sequência da Primeira Grande Guerra, faz-lhe chegar o convite para desenhar os selos e as notas da nova nação. Anos depois, o seu “Épico Eslavo” retrata a história e valores do povo eslavo, e é oferecido à cidade de Praga em 1928. Nos anos 30, compõe um enorme vitral para a Catedral de S. Vito, no Castelo de Praga. Fora do mundo artístico, funda a maçonaria checa.
A ocupação da Checoslováquia pelas tropas nazis em Abril de 1939, faz com que Mucha seja dos primeiros a ser capturado e interrogado pela Gestapo. No decurso dos interrogatórios, apanha uma pneumonia. Fragilizado, regressa eventualmente a casa, onde morre a 14 de Julho de 1939, com 78 anos de idade.
A mulher e a Lua
Desde os tempos imemoriais, nós mulheres temos uma ligação ímpar com a Lua.
Como ela, somos cíclicas, nosso calendário interno é regido pelas fases lunares, nosso humor é variável, tal qual como o tamanho dela.
A lua, dependendo de sua fase nos mostra sua face de forma enigmática, com variantes tantas vezes incompreensíveis aos mortais.
E nosso ciclo menstrual, é pontuado por determinada lua, não acredita? anote então, mês a mês, e logo verá por qual lua vc é regida.
Nossa Menarca é regida pela Lua Crescente, nossa plenitude, pela Lua Cheia, e o nosso climatério, pela LuaMinguante.
A Menopausa é coroada pea Lua Nova, invisível, misteriosa e a nossa velhice pela Lua Azul, poderosa e pouco conhecida.
Somos lunáticas, incompreendidas, magnéticas e despertamos uma emoção só comparável ao êxtase que a nossa amiga provoca na humanidade.
A lua que rege as marés, também retém o líquido de nosso corpo, provoca vazantes e marolas dentro de nós que médico nenhum consegue explicar a contento
Desde a antiguidade nossa amiga Lua é reverenciada pelos povos, devido ao seu mistério e beleza, assim como nós, se bem que, muitas vezes fomos vilipendiadas por semos indecifráveis.
Salve Lua dos lunáticos, insanos, apaixonados, solitários, musa dos lobos e enamorados.
Se precisar de energia, olhe a Lua, se busca inpiração, olhe a Lua, se está enebriada pelo amor ou pela contemplação, eis a nossa Musa no céu, quieta, soberana a nos dar a justa medida da nossa necessidade.
Somos irmãs da Lua, façamos dela a nossa confidente.
Vocês verão a diferença na magia da transformação.
Como ela, somos cíclicas, nosso calendário interno é regido pelas fases lunares, nosso humor é variável, tal qual como o tamanho dela.
A lua, dependendo de sua fase nos mostra sua face de forma enigmática, com variantes tantas vezes incompreensíveis aos mortais.
E nosso ciclo menstrual, é pontuado por determinada lua, não acredita? anote então, mês a mês, e logo verá por qual lua vc é regida.
Nossa Menarca é regida pela Lua Crescente, nossa plenitude, pela Lua Cheia, e o nosso climatério, pela LuaMinguante.
A Menopausa é coroada pea Lua Nova, invisível, misteriosa e a nossa velhice pela Lua Azul, poderosa e pouco conhecida.
Somos lunáticas, incompreendidas, magnéticas e despertamos uma emoção só comparável ao êxtase que a nossa amiga provoca na humanidade.
A lua que rege as marés, também retém o líquido de nosso corpo, provoca vazantes e marolas dentro de nós que médico nenhum consegue explicar a contento
Desde a antiguidade nossa amiga Lua é reverenciada pelos povos, devido ao seu mistério e beleza, assim como nós, se bem que, muitas vezes fomos vilipendiadas por semos indecifráveis.
Salve Lua dos lunáticos, insanos, apaixonados, solitários, musa dos lobos e enamorados.
Se precisar de energia, olhe a Lua, se busca inpiração, olhe a Lua, se está enebriada pelo amor ou pela contemplação, eis a nossa Musa no céu, quieta, soberana a nos dar a justa medida da nossa necessidade.
Somos irmãs da Lua, façamos dela a nossa confidente.
Vocês verão a diferença na magia da transformação.
09 maio, 2010
MEU VELHO PLEYEL

Fabricado em jacarandá da Bahia, madeira nobre, cortada, foi levado em forma de toras ou pedaços para a França, onde é transformado num pequeno piano de estudo, pés torneados, detalhes em metal, apenas dois pedais, pois é modesto, mesmo assim, um piano.
Volta, desta vez, em forma de um lindo pianinho, destinado à moças delicadas, de mãos trêmulas, inseguras perante o enigma das partituras, mas que, com o passar do tempo, se tornavam hábeis, prontas para os saraus , onde de acordo com a desenvoltura da pianista, determinavam um bom casamento, através um bom partido, que lhes garantiriam a segurança social da época e a satisfação da família.
O tempo passa, e o pequeno piano cumpre o seu papel, auxilia o destino das moças casadoiras, se torna o algoz dos moleques sem talento, alvo de dedilhares furiosos de crianças que chegam na casa dos outros e aprontam estripolias com o velho teclado de marfim, que se perdeu no decorrer da sua longa vida.
O tempo passa, e piano não é mais sinal de status, torna-se um trambolho, coisa sem função...
Quem sabe não vai parar num bordel decadente, que teima em manter a aura de lugar chic, onde polcas mal tocadas, nem são percebidas, pois os frequentadores estão no afã da satisfação barata e passageira.
Mais algumas décadas se passam, e o pianinho vai se mudando, ao sabor da vontade e da necessidade dos donos que se desinteressam pelo instrumento musical, outrora tão querido, lustrado e admirado como objeto de orgulho que quem o tivesse sob seu teto.
Talvez até em cortiço ele tenha parado, no máximo numa casinha de vila, morada de uma viúva, ou uma solteirona que sobrevivia com as aulas de piano, quem sabe.
Ele tem uma marca de ferro de passar, fruto do descaso e da ignorância de quem o tinha, e assim o tempo passou...
Tanto sofreu, tanto se deteriorou que alguém, na tentativa de deixá-lo mais apresentável, teve a idéia de pintá-lo de branco!!!
Isso na década de setenta.
Encostado numa pequena loja, lá estava ele esperando por mais um dono disposto a cuidar dele.
Numa tarde qualquer uma senhora passa distraídamente com sua filha, para comprar pão para o café da tarde. A moça se detém ante o piano branco, um tanto amarelado, mas ainda provido do glamour de outrora. e se encanta por ele.
Aí começa a história do meu Piano Pleyel, modesto, mas tão charmoso, presente ganho com tanto amor e pago à duras penas pela minha mãe.
O tempo passa, eu dedilho as notas simples da cartilha musical, solfejo como uma louca para decorar as frases musicais, detono com Chopin, toco hinos religiosos para deleite de minha mãe, arranho músicas populares, enfim, meu piano volta à vida depois de tanto abandono. Mas a vida continua, os afazeres tornam o meu contato como ele cada vez mais escasso, e mais uma vez a história se repete.
Minha mãe adoece, e sempre que pode eu toco para ela, então pressentindo que seu tempo nessa terra é curto, resolvi fazer uma homenagem ao seu esforço e decido reformá-lo.
O profissional me orienta e é bem claro que o valor a ser pago será menor que o valor comercial, mas isso não me desanimou.
Um piano pintado de branco, mal tratado, será que tinha rachaduras, buracos de cupim, imperfeições escondidas pela tinta?
Como saber, mas decidi a restaurá-lo mesmo assim.
O restauro leva mais de um ano, e quando ele ficou pronto foi emocionante!!!
Não havia rachaduras, nem buracos de cupim, lá estava aquela madeira majestosa, avermelhada, cheia de veios na madeira mais escuros e brilhantes, lindo e imponente como só o jacarandá sabe ser.
Depois do restauro veio a afinação, o cuidado constante, a flanelinha pra manter o brilho, etc...
Minha mãe ainda teve tempo de ver meu pianinho reluzente, ficou tão feliz que jamais vou esquecer o seu sorriso.
Ela se foi, hoje já não toco mais com frequência, mas lá está ele, imponente, no centro da sala, lugar de honra como ele merece.
Enquanto vida eu tiver, meu querido piano sempre estará comigo.
Penso nas pessoas, talvez escravos que transportaram a madeira, no desembarque, na travessia pelo Atlântico, na chegada a Paris, no trabalho dos artesãos, no transporte em tração animal até o porto, a longa travessia de volta, na chegada, no transporte até a loja, no primeiro dono, na recepção, na alegria da família, e também, na trajetória obscura do meu pianinho querido.
Quantas mãos, músicas, lágrimas derramadas, sentimentos despertados pela música, sonhos realizados ou desfeitos junto ao teclado....
Lá se vão no mínimo 110 anos de história, todos já se foram, morreram...
mesmo em minha casa, quantos que o tocaram não estão mais aqui, mas o som da música por eles executadas ainda estão em meus ouvidos, cheios de saudades e lembranças.
Essa é mais uma história, sem pretensões literárias, somente uma lembrança de um presente que representou o amor que minha mãe tinha por mim, e não poupou esforços em me fazer feliz.
Hoje é o segundo dias das mães sem ela, por isso escrevo essas linha como forma de homenageá-la de coração.
08 maio, 2010
07 maio, 2010
BONECAS ENCANTADAS

Basta um primeiro contato visual para se apaixonar pelas Enchanted Dolls (Bonecas Encantadas)
da artista russa Marina Bychkova. Feitas de porcelana e ornamentadas com pintura, roupas e acessórios belíssimos, cada modelo traz à tona um processo artesanal digno de uma obra de arte que pode durar mais de 300 horas. Os temas de inspiração são variados, indo de modelos típicos da aristocracia européia a versões étnicas com roupas típicas da Índia, Japão e Oriente Médio, com nível de detalhamento impressionante! As joias também são um capítulo à parte: Marina constrói sozinha minúsculos colares, anéis e brincos, alguns feitos com pedras de verdade, que transformam as bonecas em exemplares tridimensionais de uma verdadeira história de vestuário - tudo feito de maneira artesanal. Outras coleções dedicam-se a retratar aspectos menos literais do ser humano, como a nudez, o erotismo e a sexualidade, além de temas mórbidos como a necrofilia, abordados com grande sutiliza pela artista, que criam uma narrativa visual intrigante.

Acesse: www.enchanteddoll.com, e deleite-se com essa artista excepcional.
06 maio, 2010
UMA TARDE DE OUTONO QUALQUER
Tarde linda, tranquila..
Tarde que me remete à lembranças doces e saudosas.
Tardes com minha mãe, tomando um chazinho, ora com bolachas, bolos e guloseimas, ora com pãozinho com
manteiga, tudo regado com repetecos das canecas cheias até a borda.
As conversas eram intermináveis, risíveis ou dramáticas, tudo dependendo do humor dela, que adorando as notícias trágicas do dia a dia, aumentava um ponto na sua narrativa, pontuada de sua própria interpretação da vida.
Hoje me pego na ânsia de contar uma novidade, uma notícia de morte de alguém conhecido de nós duas, uma fofoca divertida ou apenas um relato do dia, mas aí vem a tristeza, como contar , se ela ela já se foi?
A notícia fica na garganta, assim como o soluço de uma dor que não passa.
Ai que saudades das tardes de outono, onde a conversa corria solta e eu, até dava um cano no trabalho, porque a prosa estava boa e, depois do chá batia uma indolência.
Minhas tardes ficaram vazias, sem ninguém pra contar nada, ou jogar conversa fora...
Ouço o teclar furioso de minha filha na internet, alheia aos meus pensamentos, ai de mim se tentar contar alguma bobeira, uma notícia de morte, um comentário de notícia pontuado de emoção própria da suave melancolia de quem se aproxima da meia idade, o outono da Vida.
A vontade de tagarelar fica na intenção, afinal na idade dela, não se tem ouvidos para essas coisas prosaicas.
Olho pela janela e vejo a luz da tarde, como é linda essa luz de Outono, mesmo que seja na cidade.
A natureza, os prédio adquirem um contorno diferente, o verde é mais encorpado, por falta de uma definição melhor, o som dos pequenos aviões voando preguiçosos pelo céu, tornando esse instante deliciosamente agradável e tranquilo, é muito belo e até bucólico.
Fica aqui nas minhas divagações, a doce lembrança de uma tarde qualquer de Outono, que na companhia dela tinha sabores, alegrias que só quem viveu pode contar.

Tarde que me remete à lembranças doces e saudosas.
Tardes com minha mãe, tomando um chazinho, ora com bolachas, bolos e guloseimas, ora com pãozinho com
manteiga, tudo regado com repetecos das canecas cheias até a borda.
As conversas eram intermináveis, risíveis ou dramáticas, tudo dependendo do humor dela, que adorando as notícias trágicas do dia a dia, aumentava um ponto na sua narrativa, pontuada de sua própria interpretação da vida.
Hoje me pego na ânsia de contar uma novidade, uma notícia de morte de alguém conhecido de nós duas, uma fofoca divertida ou apenas um relato do dia, mas aí vem a tristeza, como contar , se ela ela já se foi?
A notícia fica na garganta, assim como o soluço de uma dor que não passa.
Ai que saudades das tardes de outono, onde a conversa corria solta e eu, até dava um cano no trabalho, porque a prosa estava boa e, depois do chá batia uma indolência.
Minhas tardes ficaram vazias, sem ninguém pra contar nada, ou jogar conversa fora...
Ouço o teclar furioso de minha filha na internet, alheia aos meus pensamentos, ai de mim se tentar contar alguma bobeira, uma notícia de morte, um comentário de notícia pontuado de emoção própria da suave melancolia de quem se aproxima da meia idade, o outono da Vida.
A vontade de tagarelar fica na intenção, afinal na idade dela, não se tem ouvidos para essas coisas prosaicas.
Olho pela janela e vejo a luz da tarde, como é linda essa luz de Outono, mesmo que seja na cidade.
A natureza, os prédio adquirem um contorno diferente, o verde é mais encorpado, por falta de uma definição melhor, o som dos pequenos aviões voando preguiçosos pelo céu, tornando esse instante deliciosamente agradável e tranquilo, é muito belo e até bucólico.
04 maio, 2010
Afrodite, na mitologia grega, era a deusa da beleza e da paixão sexual. Originário de Chipre, seu culto estendeu-se a Esparta, Corinto e Atenas.
Seus símbolos eram a pomba, a romã, o cisne e a murta. No panteão romano, Afrodite foi identificada com Vênus.
A mitologia oferecia duas versões de seu nascimento: segundo Hesíodo, na Teogonia, Cronos, filho de Urano, mutilou o pai e atirou ao mar seus órgãos genitais, e Afrodite teria nascido da espuma (em grego, aphros) assim formada; para Homero, ela seria filha de Zeus e Dione, sua consorte em Dodona.
Por ordem de Zeus, Afrodite casou-se com Hefesto, o coxo deus do fogo e o mais feio dos imortais. Foi-lhe muitas vezes infiel, sobretudo com Ares, divindade da guerra, com quem teve, entre outros filhos, Eros e Harmonia.
Outros de seus filhos foram Hermafrodito, com Hermes, e Príapo, com Dioniso. Entre seus amantes mortais, destacaram-se o pastor troiano Anquises, com quem teve Enéias, e o jovem Adônis, célebre por sua beleza.
Afrodite possuía um cinturão mágico de grande poder sedutor e os efeitos de sua paixão eram irresistíveis.
As lendas freqüentemente a mostram ajudando os amantes a superar todos os obstáculos.
À medida que seu culto se estendia pelas cidades gregas, também aumentava o número de seus atributos, quase sempre relacionados com o erotismo e a fertilidade
BASTET
UMA GATA OU UMA MULHER com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubastis, cujo nome em egípcio — Per-Bastet — significa Casa de Bastet. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.) e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas espalhadas pelo mundo. Essa divindade também estava associada à Lua e protegia os partos e as mulheres grávidas de doenças e dos maus espíritos. Tornou-se ainda padroeira dos festivais, muito populares até a época romana, nos quais as bebedeiras eram comuns.
Ao lado, estatueta de bronze da deusa gata Bastet.
Museu Britânico.
O NOME QUE OS EGÍPCIOS DAVAM ao gato era myw, que correspondia ao som que o bicho emite, ou seja, o nosso conhecidomiau, palavra onomatopaica que passou para outros idiomas, inclusive o português, indicando o miado daquele animal. O gato, aliás, era um dos bichos mais estimados no Egito. Bastet era uma divindade bastante antiga, já citada nas primeiras dinastias, quando então era identificada com os gatos selvagens que povoavam o país. Foi a partir do Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) que ela começou a ser associada com o gato doméstico. Seu nome significa "deusa do bas", palavra que identifica um jarro de unguento para cerimônias funerárias. Símbolo do amor materno, da fecundidade e da doçura, protegia os lares e a partir da IV dinastia (c. 2575 a.C.) aparece como mãe do faraó, a quem ajuda. Sendo os soberanos da XII dinastia (1991 a 1783 a.C.) oriundos de Bubastis, tornaram a deusa de sua cidade natal uma divindade de cunho nacional. Dessa época em diante foi considerada filha de Rá e os poderes benéficos do Sol lhe foram incorporados.
DURANTE O TERCEIRO PERÍODO Intermediário (c. 1070 a 712 a.C) começaram a ser construídas necrópoles para abrigar múmias de gatos. Esses animais eram criados no templo de Bubastis com o objetivo de serem sacrificados à deusa e mumificados. Devotos da divindade adquiriam tais múmias que eram envoltas em tecido, colocadas em sarcófagos feitos sob medida e enterradas como oferendas à Bastet em túmulos subterrâneos cobertos com uma abóbada. Quando os reis líbios da XXII dinastia (c. 945 a 712 a.C.) fizeram de Bubastis sua capital, por volta de 944 a.C., o culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.
A PARTIR DA XXVI DINASTIA (664 a 525 a.C.), agora já no chamado Período Tardio (c. 712 a 332 a.C.), tornou-se comum os adeptos da deusa lhe oferecerem, em seus templos, ex-votos na forma de estatuetas que representavam a divindade sob a forma de gato. Feitas geralmente de bronze, mas também de outros materiais, as esculturas costumavam trazer no pescoço um colar ou o olhoUedjat e brincos de ouro nas orelhas. Ao ser representada na forma humana podia trazer nas mãos um cetro, uma planta de papiro, um sistro, instrumento musical que tocava nas festividades, etc. No braço podia carregar um cesto que, às vezes, aparece cheio de gatos.
DIZIA A LENDA que a deusa-leoa Sekhmet, após ter dizimado parte da
humanidade, fora apaziguada e se transformara numa gata mansa. A terrível bebedora de sangue se trasformara em Bastet, bebedora de leite. Em Bubastis, cidade situada na região central do delta nilótico e principal centro de culto dessa deusa, as festas em sua homenagem eram muito concorridas. O historiador Heródoto (aprox. 480-425 a. C.), falando de tais festas no seu tempo, escreveu:
Os egípcios celebram todos os anos grande número de festas. A mais importante e cujo cerimonial é observado com maior zelo é a que se realiza em Bubastis. A vida em Bubastis por ocasião das festividades transforma-se por completo. Tudo é alegria, bulício e confusão. Nos barcos engalanados singrando o rio em todas as direções, homens, mulheres e crianças, munidos, em sua maioria, de instrumentos musicais, predominantemente a flauta, enchem o ar de vibrações sonoras, do ruído de palmas, de cantos, de vozes, de ditos humorísticos e, às vezes, injuriosos, e de exclamações sem conta. Das outras localidades ribeirinhas afluem constantemente novos barcos igualmente enfeitados e igualmente pejados de pessoas de todas as classes e de todos os tipos, ansiosas por tomar parte nos folguedos, homenagear a deusa e imolar em sua honra grande número de vítimas que trazem consigo e previamente escolhidas. Enquanto dura a festa, não cessam as expansões de alegria, as danças e as libações. No curto período das festividades consome-se mais vinho do que em todo o resto do ano, pois para ali se dirigem, segundo afirmam os habitantes, cerca de setecentas mil pessoas de ambos os sexos, sem contar as crianças.
Acima, estatueta de bronze de Bastet da época romana. Museu Britânico.
NO EGITO os arqueólogos encontraram cemitérios inteiros de animais sagrados mumificados. Essa prática cresceu de importância no período mais recente da história do Egito antigo, sob o domínio dos Ptolomeus. Por isso, não deve ser considerada típica da vida religiosa do Egito em seu auge.
OS CEMITÉRIOS de animais estavam situados nas proximidades de seus respectivos centros de culto. Assim, os gatos, que representavam essa deusa Bastet da alegria e do amor, eram mumificados e enterrados em Bubastis.
A MUMIFICAÇÃO DE ANIMAIS e pássaros, em verdade, era muito grosseira e o corpo era freqüentemente reduzido a um esqueleto antes de ser envolto em bandagens. Tais bandagens, porém, eram aplicadas com grande habilidade e todos os esforços eram envidados para produzir uma múmia convincente na aparência. Essa múmia de gato, do Período Tardio, por exemplo, está cuidadosamente envolta por numerosas tiras de linho.
EMBORA A MAIOR PARTE dos animais mumificados sejam dos
últimos períodos da história egípcia, a prática de venerar certos animais em particular existiu já nos períodos mais antigos. Muito antes do culto aos animais sagrados do Período Tardio, o príncipe Tutmósis, irmão mais velho de Akhenaton (c. 1353 a 1335 a.C.), mandou mumificar e enterrar sua gata preferida com o título de Osíris Tamit justificado. Seguindo o modelo dos sarcófagos do Império Antigo, o caixão de pedra imita uma capela: as paredes laterais são mais elevadas. Os textos inscritos no sarcófago pedem a proteção à deusa Nut e aos quatro filhos de Hórus, enquanto que a gata aparece com um colar diante de uma mesa de oferendas. Nas faces menores, Ísis e Néftis encontram-se ajoelhadas em sinal de amparo.
Ao lado, estatueta de bronze da deusa gata Bastet.
Museu Britânico.
O NOME QUE OS EGÍPCIOS DAVAM ao gato era myw, que correspondia ao som que o bicho emite, ou seja, o nosso conhecidomiau, palavra onomatopaica que passou para outros idiomas, inclusive o português, indicando o miado daquele animal. O gato, aliás, era um dos bichos mais estimados no Egito. Bastet era uma divindade bastante antiga, já citada nas primeiras dinastias, quando então era identificada com os gatos selvagens que povoavam o país. Foi a partir do Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) que ela começou a ser associada com o gato doméstico. Seu nome significa "deusa do bas", palavra que identifica um jarro de unguento para cerimônias funerárias. Símbolo do amor materno, da fecundidade e da doçura, protegia os lares e a partir da IV dinastia (c. 2575 a.C.) aparece como mãe do faraó, a quem ajuda. Sendo os soberanos da XII dinastia (1991 a 1783 a.C.) oriundos de Bubastis, tornaram a deusa de sua cidade natal uma divindade de cunho nacional. Dessa época em diante foi considerada filha de Rá e os poderes benéficos do Sol lhe foram incorporados.
DURANTE O TERCEIRO PERÍODO Intermediário (c. 1070 a 712 a.C) começaram a ser construídas necrópoles para abrigar múmias de gatos. Esses animais eram criados no templo de Bubastis com o objetivo de serem sacrificados à deusa e mumificados. Devotos da divindade adquiriam tais múmias que eram envoltas em tecido, colocadas em sarcófagos feitos sob medida e enterradas como oferendas à Bastet em túmulos subterrâneos cobertos com uma abóbada. Quando os reis líbios da XXII dinastia (c. 945 a 712 a.C.) fizeram de Bubastis sua capital, por volta de 944 a.C., o culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.
A PARTIR DA XXVI DINASTIA (664 a 525 a.C.), agora já no chamado Período Tardio (c. 712 a 332 a.C.), tornou-se comum os adeptos da deusa lhe oferecerem, em seus templos, ex-votos na forma de estatuetas que representavam a divindade sob a forma de gato. Feitas geralmente de bronze, mas também de outros materiais, as esculturas costumavam trazer no pescoço um colar ou o olhoUedjat e brincos de ouro nas orelhas. Ao ser representada na forma humana podia trazer nas mãos um cetro, uma planta de papiro, um sistro, instrumento musical que tocava nas festividades, etc. No braço podia carregar um cesto que, às vezes, aparece cheio de gatos.
DIZIA A LENDA que a deusa-leoa Sekhmet, após ter dizimado parte da

Os egípcios celebram todos os anos grande número de festas. A mais importante e cujo cerimonial é observado com maior zelo é a que se realiza em Bubastis. A vida em Bubastis por ocasião das festividades transforma-se por completo. Tudo é alegria, bulício e confusão. Nos barcos engalanados singrando o rio em todas as direções, homens, mulheres e crianças, munidos, em sua maioria, de instrumentos musicais, predominantemente a flauta, enchem o ar de vibrações sonoras, do ruído de palmas, de cantos, de vozes, de ditos humorísticos e, às vezes, injuriosos, e de exclamações sem conta. Das outras localidades ribeirinhas afluem constantemente novos barcos igualmente enfeitados e igualmente pejados de pessoas de todas as classes e de todos os tipos, ansiosas por tomar parte nos folguedos, homenagear a deusa e imolar em sua honra grande número de vítimas que trazem consigo e previamente escolhidas. Enquanto dura a festa, não cessam as expansões de alegria, as danças e as libações. No curto período das festividades consome-se mais vinho do que em todo o resto do ano, pois para ali se dirigem, segundo afirmam os habitantes, cerca de setecentas mil pessoas de ambos os sexos, sem contar as crianças.

OS CEMITÉRIOS de animais estavam situados nas proximidades de seus respectivos centros de culto. Assim, os gatos, que representavam essa deusa Bastet da alegria e do amor, eram mumificados e enterrados em Bubastis.
A MUMIFICAÇÃO DE ANIMAIS e pássaros, em verdade, era muito grosseira e o corpo era freqüentemente reduzido a um esqueleto antes de ser envolto em bandagens. Tais bandagens, porém, eram aplicadas com grande habilidade e todos os esforços eram envidados para produzir uma múmia convincente na aparência. Essa múmia de gato, do Período Tardio, por exemplo, está cuidadosamente envolta por numerosas tiras de linho.
EMBORA A MAIOR PARTE dos animais mumificados sejam dos

FLORBELA ESPANCA,UMA ALMA INQUIETA EM BUSCA DO AMOR
Biografia
Mesmo antes de seu nascimento, a vida de Florbela Espanca já estava marcada pelo inesperado, pelo dramático, pelo incomum.
Seu pai, João Maria Espanca era casado com Maria Toscano. Como a mesma não pôde dar filhos ao marido, João Maria se valeu de uma antiga regra medieval, que diz que quando de um casamento não houver filhos, o marido tem o direito de ter os mesmos com outra mulher de sua escolha. Assim, no dia 8 de dezembro de 1894 nasce Flor Bela Lobo, filha de Antónia da Conceição Lobo. João Maria ainda teve mais um filho com Antónia, Apeles. Mais tarde, Antónia abandona João Maria e os filhos passam a conviver com o pai e sua esposa, que os adotam.
Florbela entra para o curso primário em 1899, passando a assinar Flor d’Alma da Conceição Espanca. O pai de Florbela foi em 1900 um dos introdutores do cinematógrafo em Portugal. A mesma paixão pela fotografia o levará a abrir um estúdio em Évora, despertando na filha a mesma paixão e tomando-a como modelo favorita, razão pela qual a iconografia de Florbela, principalmente feita pelo pai, é bastante extensa.
Em 1903, aos sete anos, faz seu primeiro poema, A Vida e a Morte. Desde o início é muito clara sua precocidade e preferência a temas mais escusos e melancólicos.
Em 1908 Antônia Conceição, mãe de Florbela, falece. Florbela então ingressa no Liceu de Évora, onde permanece até 1912, fazendo com que a família se desloque para essa cidade. Foi uma das primeiras mulheres a ingressar no curso secundário, fato que não era visto com bons olhos pela sociedade e pelos professores do Liceu. No ano seguinte casa-se no dia de seus 19 anos com Alberto Moutinho, colega de estudos.
O casal mora em Redondo até 1915, quando regressa à Évora devido a dificuldades financeiras. Eles passam a morar na casa de João Maria Espanca. Sob o olhar complacente de Florbela ele convive abertamente com uma empregada, divorciando-se da esposa em 1921 para casar-se com Henriqueta de Almeida, a então empregada.
Voltando a Redondo em 1916, Florbela reúne uma seleção de sua produção poética de 1915 e inaugura o projeto Trocando Olhares, coletânea de 88 poemas e três contos. O caderno que deu origem ao projeto encontra-se na Biblioteca Nacional de Lisboa, contendo uma profusão de poemas, rabiscos e anotações que seriam mais tarde ponto de partida para duas antologias, onde os poemas já devidamente esclarecidos e emendados comporão o Livro de Mágoas e o Livro de Soror Saudade.
Regressando a Évora em 1917 a poetisa completa o 11º ano do Curso Complementar de Letras, e logo após ingressa na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Após um aborto involuntário, se muda para Quelfes, onde apresenta os primeiros sinais sérios de neurose. Seu casamento se desfaz pouco depois.
Em junho de 1919 sai o Livro de Mágoas, que apesar da poetisa não ser tão famosa faz bastante sucesso, esgotando-se rapidamente. No mesmo ano passa a viver com Antônio Guimarães, casando-se com ele em 1921. Logo depois Florbela passa a trabalhar em um novo projeto que a princípio se chamaria Livro do Nosso Amor ou Claustro de Quimeras. Por fim, torna-se oLivro de Soror Saudade, publicado em janeiro de 1923.
Após mais um aborto separa-se pela segunda vez, o que faz com que sua família deixe de falar com ela. Essa situação a abalou muito. O ex-marido abriu mais tarde em Lisboa uma agência, “Recortes”, que enviava para os respectivos autores qualquer nota ou artigo sobre ele. O espólio pessoal de Antônio Guimarães reúne o mais abundante material que foi publicado sobre Florbela, desde 1945 até 1981, ano do falecimento do ex-marido. Ao todo são 133 recortes.
Em 1925 Florbela casa-se com Mário Lage no civil e no religioso e passa a morar com ele, inicialmente em Esmoriz e depois na casa dos pais de Lage em Matosinhos, no Porto.
Passa a colaborar no D. Nuno em Vila Viçosa, no ano de 1927, com os poemas que comporão o Charneca em Flor. Em carta ao diretor do D. Nuno fala da conclusão de Charneca em Flor, e fala também da preparação de um livro de contos, provavelmente O Dominó Preto.
No mesmo ano Apeles, irmão de Florbela, falece em um trágico acidente, fato esse que abalou demais a poetisa. Ela aferra-se à produção de As Máscaras do Destino, dedicando ao irmão. Mas então Florbela nunca mais será a mesma, sua doença se agrava bastante após o ocorrido
Começa a escrever seu Diário de Último Ano em 1930. Passa a colaborar nas revistas Portugal Feminino e Civilização, trava também conhecimento com Guido Batelli, que se oferece para publicar Charneca em Flor. Florbela então revê em Matosinhos as provas do livro, depois de tentar o suicídio, período em que a neurose se agrava e é diagnosticado um edema pulmonar.
Em dois de dezembro de 1930, Florbela encerra seu Diário do Último Ano com a seguinte frase: “… e não haver gestos novos nem palavras novas.” Às duas horas do dia 8 de dezembro – no dia do seu aniversário Florbela D’Alma da Conceição Espanca suicida-se em Matosinhos, ingerindo dois frascos de Veronal. Algumas décadas depois seus restos mortais são transportados para Vila Viçosa, “… a terra alentejana a que entranhadamente quero.
Fanatismo
Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida…
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
“Tudo no mundo é frágil, tudo passa…”
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, vivo de rastros:
“Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!…”
“Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!…”
UM POUQUINHO DE FLORBELA
Mesmo antes de seu nascimento, a vida de Florbela Espanca já estava marcada pelo inesperado, pelo dramático, pelo incomum.
Seu pai, João Maria Espanca era casado com Maria Toscano. Como a mesma não pôde dar filhos ao marido, João Maria se valeu de uma antiga regra medieval, que diz que quando de um casamento não houver filhos, o marido tem o direito de ter os mesmos com outra mulher de sua escolha. Assim, no dia 8 de dezembro de 1894 nasce Flor Bela Lobo, filha de Antónia da Conceição Lobo. João Maria ainda teve mais um filho com Antónia, Apeles. Mais tarde, Antónia abandona João Maria e os filhos passam a conviver com o pai e sua esposa, que os adotam.
Florbela entra para o curso primário em 1899, passando a assinar Flor d’Alma da Conceição Espanca. O pai de Florbela foi em 1900 um dos introdutores do cinematógrafo em Portugal. A mesma paixão pela fotografia o levará a abrir um estúdio em Évora, despertando na filha a mesma paixão e tomando-a como modelo favorita, razão pela qual a iconografia de Florbela, principalmente feita pelo pai, é bastante extensa.
Em 1903, aos sete anos, faz seu primeiro poema, A Vida e a Morte. Desde o início é muito clara sua precocidade e preferência a temas mais escusos e melancólicos.
Em 1908 Antônia Conceição, mãe de Florbela, falece. Florbela então ingressa no Liceu de Évora, onde permanece até 1912, fazendo com que a família se desloque para essa cidade. Foi uma das primeiras mulheres a ingressar no curso secundário, fato que não era visto com bons olhos pela sociedade e pelos professores do Liceu. No ano seguinte casa-se no dia de seus 19 anos com Alberto Moutinho, colega de estudos.
O casal mora em Redondo até 1915, quando regressa à Évora devido a dificuldades financeiras. Eles passam a morar na casa de João Maria Espanca. Sob o olhar complacente de Florbela ele convive abertamente com uma empregada, divorciando-se da esposa em 1921 para casar-se com Henriqueta de Almeida, a então empregada.
Voltando a Redondo em 1916, Florbela reúne uma seleção de sua produção poética de 1915 e inaugura o projeto Trocando Olhares, coletânea de 88 poemas e três contos. O caderno que deu origem ao projeto encontra-se na Biblioteca Nacional de Lisboa, contendo uma profusão de poemas, rabiscos e anotações que seriam mais tarde ponto de partida para duas antologias, onde os poemas já devidamente esclarecidos e emendados comporão o Livro de Mágoas e o Livro de Soror Saudade.
Regressando a Évora em 1917 a poetisa completa o 11º ano do Curso Complementar de Letras, e logo após ingressa na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Após um aborto involuntário, se muda para Quelfes, onde apresenta os primeiros sinais sérios de neurose. Seu casamento se desfaz pouco depois.
Em junho de 1919 sai o Livro de Mágoas, que apesar da poetisa não ser tão famosa faz bastante sucesso, esgotando-se rapidamente. No mesmo ano passa a viver com Antônio Guimarães, casando-se com ele em 1921. Logo depois Florbela passa a trabalhar em um novo projeto que a princípio se chamaria Livro do Nosso Amor ou Claustro de Quimeras. Por fim, torna-se o Livro de Soror Saudade, publicado em janeiro de 1923.
Após mais um aborto separa-se pela segunda vez, o que faz com que sua família deixe de falar com ela. Essa situação a abalou muito. O ex-marido abriu mais tarde em Lisboa uma agência, “Recortes”, que enviava para os respectivos autores qualquer nota ou artigo sobre ele. O espólio pessoal de Antônio Guimarães reúne o mais abundante material que foi publicado sobre Florbela, desde 1945 até 1981, ano do falecimento do ex-marido. Ao todo são 133 recortes.
Em 1925 Florbela casa-se com Mário Lage no civil e no religioso e passa a morar com ele, inicialmente em Esmoriz e depois na casa dos pais de Lage em Matosinhos, no Porto.
Passa a colaborar no D. Nuno em Vila Viçosa, no ano de 1927, com os poemas que comporão o Charneca em Flor. Em carta ao diretor do D. Nuno fala da conclusão de Charneca em Flor, e fala também da preparação de um livro de contos, provavelmente O Dominó Preto.
No mesmo ano Apeles, irmão de Florbela, falece em um trágico acidente, fato esse que abalou demais a poetisa. Ela aferra-se à produção de As Máscaras do Destino, dedicando ao irmão. Mas então Florbela nunca mais será a mesma, sua doença se agrava bastante após o ocorrido.
Começa a escrever seu Diário de Último Ano em 1930. Passa a colaborar nas revistas Portugal Feminino e Civilização, trava também conhecimento com Guido Batelli, que se oferece para publicar Charneca em Flor. Florbela então revê em Matosinhos as provas do livro, depois de tentar o suicídio, período em que a neurose se agrava e é diagnosticado um edema pulmonar.
Em dois de dezembro de 1930, Florbela encerra seu Diário do Último Ano com a seguinte frase: “… e não haver gestos novos nem palavras novas.” Às duas horas do dia 8 de dezembro – no dia do seu aniversário Florbela D’Alma da Conceição Espanca suicida-se em Matosinhos, ingerindo dois frascos de Veronal. Algumas décadas depois seus restos mortais são transportados para Vila Viçosa, “… a terra alentejana a que entranhadamente quero”.
03 maio, 2010
MUNDO DE FRIDA
Frida Kahlo nasceu em 6 de julho de 1907 na casa de seus pais, conhecida como La Casa Azul (A Casa Azul), em Coyoacán, que naquela época era uma pequena cidade nos arredores da Cidade do México.
Seu pai, Guillermo Kahlo (1871-1941), nasceu Carl Wilhelm Kahlo, em Pforzheim Alemanha, filho de Henriette Kaufmann e Jakob Heinrich Kahlo. Enquanto a própria Frida sustentou que seu pai era de ascendência judaico-húngara, pesquisadores demonstraram que os pais de Guillermo Kahlo não eram judeus, mas luteranos alemães Guillermo Kahlo navegou para o México em 1891 com a idade de dezenove anos e, após sua chegada , mudou seu nome alemão, Wilhelm, para o equivalente em espanhol, "Guillermo".
A mãe de Frida, Matilde Calderón y Gonzalez, era uma católica devota de origem indígena e espanhola. Os pais de Frida se casaram logo após a morte da primeira esposa de Guillermo durante o nascimento do seu segundo filho. Embora seu casamento tenha sido muito infeliz, Guillermo e Matilde tiveram quatro filhas, sendo Frida a terceira. Ela tinha duas meia irmãs mais velhas. Frida ressaltava que ela cresceu em um mundo cercado por mulheres. Durante a maior parte de sua vida, no entanto, Frida se manteve próxima a seu pai. Sua família continua tendo presença no mundo artístico até os tempos atuais; a atriz, escritora e cantora Dulce María é sua sobrinha-bisneta.
Em 1913, com seis anos, Frida contrai poliomielite, sendo esta a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofre ao longo de sua vida. A poliomielite deixa uma lesão no seu pé direito e, graças a isso, ganha o apelido Frida pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). A partir disso ela começou a usar calças e depois, longas e exóticas saias, que vieram a ser uma de suas marcas pessoais.
Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintar cedo. Embora o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Frida não estava particularmente interessada na arte como uma carreira.
Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelagem.
Em 1925, aos 18 anos aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Porém sofreu um grave acidente. Um ônibus no qual viajava chocou-se com um trem, acidente que fez a artista ter de usar vários coletes ortopédicos de materiais diferentes, chegando inclusive a pintar alguns deles (por exemplo o colete de gesso na tela intitulada "A Coluna Partida"). Por causa desta última tragédia fez várias cirurgias e ficou muito tempo acamada. Durante a sua longa convalescença começou a pintar com uma caixa de tintas que pertenciam ao seu pai, e com um cavalete adaptado à cama.
Em 1928 quando Frida Kahlo entra no Partido comunista mexicano, ela conhece o muralista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adotou o emprego de zonas de cor amplas e simples num estilo propositadamente reconhecido como ingênuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isso adotava com muita frequência temas do folclore e da arte popular do México.
Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e Detroit com Rivera. Entre 1937 e 1939 Leon Trotski vive em sua casa de Coyoacan.
Em 1938 André Breton qualifica sua obra de surrealista em um ensaio que escreve para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declara mais tarde: "pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade".
Em 1939 expõe em Paris na galeria Renón et Colle. A partir de 1943 dá aulas na escola La Esmeralda, no D.F. (México).
Em 1953 a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra.
Alguns de seus primeiros trabalhos incluem o "Auto-retrato em um vestido de veludo" (1926), "retrato de Miguel N. Lira" (1927), "retrato de Alicia Galant" (1927) e "retrato de minha irmã Christina" (1928)
Vida pessoal
Casa-se aos 21 anos com Diego Rivera, um casamento tumultuado, ambos tinham temperamentos fortes e casos extraconjugais. Kahlo que era bissexual esteve relacionada com Leon Trotski depois de separar-se de Diego. Rivera aceitava abertamente os relacionamentos de Kahlo com mulheres, embora não aceitasse seus casos com homens. Frida descobre que Rivera mantinha um relacionamento com sua irmã mais nova, Cristina que teve 6 filhos. Separam-se, mas em 1940 unem-se novamente, o segundo casamento foi tão tempestuoso quanto o primeiro. Durante o casamento, embora tenha engravidado mais de uma vez, nunca teve filhos, pois as sequelas do acidente a impossibilitaram de levar uma gestação até o final.
Depois de algumas tentativas de suicídio com facas e martelos, em 13 de julho de 1954, Frida Kahlo, que havia contraído uma forte pneumonia, foi encontrada morta. Seu atestado de óbito registra embolia pulmonar como a causa da morte. Mas não se descarta que ela tenha morrido de overdose, que pode ter sido acidental ou não. A última anotação em seu diário que diz "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida" permite aventar-se a hipótese de suicídio.
Pesquisadores com base na autópsia de Frida acreditam ter sido envenenada por uma das amantes de seu então marido.
Diego Rivera descreveu em sua auto-biografia que o dia da morte de Frida foi o mais trágico de sua vida.
02 maio, 2010
TAROT
Touchstone Tarot |
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O termo tarô esótérico refere-se ao uso das cartas de tarô como parte integrante do ocultismo moderno, juntamente com a astrologia, a alquimia e a cabala.
História
A primeira grande publicidade acerca do uso divinatório do tarô veio de um ocultista francês chamado Alliette, sob o pseudônimo de "Etteilla" (seu nome ao contrário), que atuou como vidente e cartomante logo depois da Revolução Francesa. Etteilla desenhou o primeiro baralho esotérico, adicionando atributos astrológicos e motivos "egípcios" a várias cartas, elementos alterados do Tarô de Marselha, e incluíndo textos com significados divinatórios escritos nas cartas. Mais tarde Mademoiselle Marie-Anne Le Normand popularizou a divinação durante o reinado de Napoleão I, pela influência que exercia sobre Josefina de Beauharnais, primeira esposa do monarca. Contudo, ela não usava o tarô típico[Desde então as cartas de tarô são associadas ao misticismo e à magia. O tarô não foi amplamente adotado pelos místicos, ocultistas e sociedades secretas até os séculos XVIII e XIX. A tradição começou em 1781, quando Antoine Court de Gébelin , um clérigo protestante suíço, e também maçom, publicou Le Mond Primitif, um estudo especulativo que incluía o simbolismo religioso e seus remanescentes no mundo moderno. De Gébelin primeiro afirmou que o simbolismo do Tarô de Marselha representava os mistérios de Ísis e Thoth. Gébelin também afirmava que o nome "tarot" viria das palavras egípcias tar, significando "rei, real", e ro, "estrada", e que por conseguinte o tarô representaria o "caminho real" para a sabedoria. Dizia o autor que os ciganos, que estavam entre os primeiros a usar o tarô para uso divinatório, eram descendentes dos antigos egípcios (daí a semelhança entre as palavras gypsy e Egypt, em inglês, mas isso na verdade é um estereótipo para qualquer tribo nômade), e introduziram as cartas na Europa. De Gébelin escreveu esse tratado antes de Jean-François Champollion ter decifrado oshieróglifos egípcios, ou de fato ter sido descoberta a Pedra de Roseta, e, mais tarde, os egiptólogos não encontraram nada que corroborasse aetimologia fantasiosa de Gébelin. Apesar disso, a identificação do tarô com o "Livro de Thoth" já estava firmemente estabelecidas na prática ocultista e segue como uma lenda lenda urbana até os dias de hoje..
A concepção de que as cartas são um código místico foi mais profundamente desenvolvido por Eliphas Lévi (1810-1875) e foi difundida para o mundo pela Ordem Hermética da Aurora Dourada. Lévi, e não Etteilla, é considerado por alguns o verdadeiro fundador das modernas escolas de Tarô. Sua publicação Dogme et Rituel de la Houte Magie ("Dogma e Ritual da Alta Magia"), de 1854, introduziu uma interpretação das cartas que as relacionava com a Cabala Hermética. Enquanto aceitava a origem egípcia do tarô proposta por Court de Gébelin, o autor rejeitava as inovações de Etteilla e seu baralho alterado, e por sua vez delineava um sistema que relacionava o tarô, especialmente o Tarô de Marselha, à Cabala Hermética e aos quatro elementos da alquimia
O tarô divinatório era cada vez mais popular no Novo Mundo a partir de 1910, com a publicação do Tarô de Rider-Waite (elaborado e executado por dois membros da Aurora Dourada), que substituía a tradicional simplicidade das cartas numeradas de naipe por cenas simbólicas. Este baralho também obscureceu as alegorias cristãs do Tarô de Marselha e dos baralhos de Eliphas Lévi mudando alguns atributos (por exemplo trazendo "O Hierofante" no lugar de "O Papa", e "A Alta Sacerdotisa" no lugar de "A Papisa"). O Tarô Rider-Waite ainda é muito popular no mundo anglófono.
Desde então, um número enorme de baralhos diferentes tem sido criado — alguns tradicionais, outros vastamente diferentes. O uso divinatório do tarô, ou como um compêndiosimbológico, inspirou a criação de inúmeros baralhos oraculares. São baralhos para inspiração ou divinação contendo imagens de anjos, fadas, deuses, forças da natureza etc. Embora obviamente influenciados pelo tarô, eles não seguem sua estrutura tradicional: algumas vezes omitem ou trocam alguns dos naipes, outras vezes alteram significativamente o número e a natureza dos arcanos maiores.
]Estrutura
O tarô esotérico é constituido de 78 arcanos e se encontra dividido em dois grandes grupos:
Arcanos maiores
1) Os Arcanos maiores possuem 22 símbolos arquetípicos que revelam os estados latentes das idéias e possibilidades da vida, a saber:
Arcanos menores
2) Os Arcanos menores que expressam os resultados e as formas das idéias, contidos no primeiro conjunto, possui 56 arcanos distribuídos por quatro símbolos básicos: o Naipe de Ouros, o Naipe de Espadas, o Naipe de Copas e o Naipe de Paus. Por sua vez, cada naipe, possui dez arcanos numerados e quatro arcanos com figuras da corte medieval (Valete,Cavaleiro, Rainha, Rei).Naipe de ouros
O naipe de ouros está relacionado ao elemento terra, portanto à vida material, às conquistas financeiras, profissionais e a tudo que, enfim, representa aquilo que pode ser tangível em termos materiais. No naipe de ouros existe a possibilidade de se conseguir conquistar a segurança material com trabalho, disciplina e esforço. O ser humano é ambicioso e a ambição tem relação como o naipe de ouros. Outra característica do naipe de ouros é a dedicação, o esforço, o empenho dedicados aos estudos e ao trabalho.
Naipe de Espadas
O naipe de espadas liga-se ao elemento ar e está relacionado ao poder ambivalente da mente e do pensamento.
Naipe de Copas
No tarô, o naipe de copas é ligado ao elemento água e ao mundo dos sentimentos, sendo o símbolo da taça relacionado ao coração, como receptáculo das nossas emoções.
Naipe de Paus
O naipe de paus corresponde ao elemento fogo que a tudo transforma sem ser alterado. Representado pelo bastão, está ligado ao fazer e à criatividade
Método
A leitura do tarô é executada por meio de uma técnica específica, jogos e métodos a serem estudados. Porém, tem-se observado não ser tão simples jogar o tarô, como o imaginário popular o faz crer. Médiuns, escolhidos ou estudiosos devem seguir um longo estudo para uma leitura séria de tarô, cada qual dentro de seu contexto. Num processo mediúnico, o tarô, seria uma ligação espiritual entre o ser e o plano superior como qualquer outro instrumento o faria, tais como, a cristalomancia ou a piromancia. Por outro lado, existem as técnicas de leitura baseadas numa teoria consistente que, neste caso, serve tanto às leituras quanto à busca por autoconhecimento e o desenvolvimento espiritual.
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