PENSAMENTOS, DEVANEIOS E INQUIETAÇÕES

CRÔNICAS DO COTIDIANO, DO PONTO DE VISTA FEMININO,ARTÍSTICO, FILOSÓFICO, EMOCIONAL E SOCIOLÓGICO.

QUEM SOU EU...

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São Paulo, SP, Brazil
SOCIÓLOGA,HISTORIADORA, EDUCADORA E ARTISTA PLÁSTICA. Sou buscadora e curiosa por natureza. Sou bruxa, sem poções e crendices infundadas, observo e me integro à terra e aos seus movimentos. Amo a vida, os animais, plantas e a natureza. Solitária por vocação, pois nela busco forças e encontro repouso. Avessa aos ritos impostos e às convenções sociais, procuro a minha verdade. Sou arisca e desprezo dogmas, eles são a perdição da humanidade. Sou humana e falível. Busco o melhor de cada crença. deletando as manipulações. Amo o silêncio, a força da natureza e o equilíbrio cósmico, acho que sou inqualificável... Sou real e palpável, mas também sei ser etérea e indecifrável, se me convier. Amo o conhecimento, o mistério, as brumas da sensibilidade. Se quiser me conhecer melhor, siga-me...

BEM VINDOS!!!!!!

Sintam se à vontade nesse pequeno espaço onde compartilho minhas idéias, pensamentos, denuncio injustiças, lanço questionamentos, principalmente em relação ao universo feminino e toda a sua complexidade.
Minhas postagens são resultados de pesquisas na internet, caso houver algum artigo sem os devidos crédito, por favor me notifiquem para que eu possa corrigir uma eventual falta.
Obrigada por sua visita.

09 janeiro, 2012

ARTE CEMITERIAL: E POR FALAR EM SAUDADE......



ARTE TUMULAR


Sou eu, como me sinto pequena em frente á morte.
Está posta a condição. Resta o mistério.

ARTE CEMITERIAL

Na era Vitoriana, as pessoas fotografavam os mortos, porque acreditavam que assim seguravam a alma na fotografia. Isto era comum, existindo inclusive o álbum dos mortos.
No Brasil, isto acontecia, porque os fotógrafos só existiam nas grandes capitais, fazendo que com isto as fotos se tornassem muito caras, então os fotógrafos eram chamados nas pequenas cidades em casos extremos, no caso a morte.
A morte sempre serviu de inspiração para a arte em suas várias expressões. Foi tema recorrente em várias salas da XXII Bienal Internacional de São Paulo.
O tema morte sempre esteve presente na criação artística, quase sempre com o fito de celebrar a figura do morto. E fiéis às tradições de “parusia” de quaisquer naturezas, até fins do século XIX o tema da morte, fossem as execuções dos mártires ou os “passamentos” dos beatos, sempre foram tratados com assepsia. Não havia, não deveria haver sofrimentos expressos. Ao contrário, deveria ser mostrada a paz, á hora da morte-passagem: ”Se eu andar por entre as sombras da morte, não temerei o mal, porque estais comigo, Senhor”. E a igreja foi e tem sido zelosa guardiã desta tradição. Mas não só o cristianismo se pauta pela tradição da parusia. É sabido que também junto aos povos pré-hispânicos vigorava esta idéia-esperança: Para os povos pré-hispânicos, a morte tinha um sentido transitório e ritualístico. Considerava-se que a vida e a morte eram dois aspectos de uma mesma realidade. Os mortos simplesmente vivem em outra dimensão, de onde com a ajuda dos deuses, renascera a vida. (‘A festa dos mortos - Javier Peres Siller - Correio da Unesco - ano 18, n.º 2’).
No final do século XVII, aconteceu um fenômeno curioso no mundo todo. Por medida sanitária, os sepultamentos passam a realizarem-se em áreas abertas, nos chamados campos-santos ou cemitério secularizados.
Isto já não é novidade. Japoneses, chineses, judeus e outros povos já traziam tradicionalizada à inumação a céu aberto. Os protestantes também, em muitos países. A mudança afetou os povos de predominância católica. No Brasil, o enterro fora da igreja era reservado aos católicos protestantes, judeus, mulçumanos, escravos e condenados, até que por lei, inspirada na correlação que se fez entre a transmissão de doenças e miasmas concentrados nas naves e criptas, instalou-se os campos de sepultamento ensolarados. A simplicidade dos padrões tradicionais e primitivos continuou caracterizando a sepultura coletiva enquanto surgiu e se desenvolveu, espantosamente, o fausto e a arrogância tumularia. Portanto, a verdadeira razão da grande mudança de atitude e gosto já existia a longos tempos no anseio de monumentalizar-se perante a comunidade. Era e sempre foi o desejo do abastado distinguir-se através de uma marca perene, de um objeto de consagração- o túmulo- pela tradição de comparar-se aos grandes personagens da história, sem cerimônia, incluindo os soberanos, os faraós, os reis, os papas, que mereceram sepulcros diferentes dos demais.
Há de fato túmulos monumentais de papas de acordo com a pompa de cada época, contudo sempre integrados à construção da igreja. Há papas que não restaram por virtudes e sim ela eventualidade do valor artístico ou monumental de seus túmulos.
De qualquer modo, erigia-se a igreja como bem pública, integrada ao uso coletivo, e nela se fazia a sepultura do deu doador benfeitor...
A arte tumularia varia com a data, acompanha cada estilo de época, de região, e jamais sonega o caráter, a espiritualidade do meio em que ocorre. Sob tal prisma, isto é, tomando-se a arte tumularia como representativa desses atributos podemos entender as estruturas sociais e culturais dos meios, mesmo quando restrita a uma parcela da população.
Aliás, tal restrição relaciona-se diretamente com o tipo de economia da sociedade, estando deste modo à arte cemiterial condicionada a fatores de caráter sociológico, econômico e cultural

SUAVIDADE DEPOIS DAS FOTOS







NÃO VOU COLOCAR MAIS AS FOTOS SENTI QUE É MEIO... BEM, DEIXAMOS ASSIM!

QUARTA-FEIRA, 24 DE AGOSTO DE 2011

LIVROS DOS MORTOS




























































































































































UMA PEQUENA AMOSTRA DA MINHA COLEÇÃO. COM O DEVIDO TEMPO VOU POSTANDO MAIS .



ESTAS FOTOS COSTUMAM SER MUITO ANTIGAS "ÉPOCA VITORIANA" QUANDO AS PESSOAS ACREDITAVAM QUE FOTOGRAFANDO OS MORTOS RETINHAM ASSIM SUAS ALMAS.]




AQUI NO BRASIL O PROBLEMA ERA O FOTÓGRAFO, QUE SÓ EXISTIA NAS GRANDES CAPITAIS ENTÃO AS PESSOAS COSTUMAVAM CHAMAR UM, PARA FICAR COM UM RECORDAÇÃO DO FALECIDO [A]




Quiseste tanta ver-me e ter-me aqui presente,

Ouvir minha voz e contemplar-me o aspecto.

Aqui estou!

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